Extra

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Olá! Quanto tempo, da última vez fiz uma nota de agradecimento pelas 3.700 leituras e agora estou aqui trazendo um especial de 10 mil leituras! (que no momento que estou postando já ultrapassa 11.500) Agradeço por tudo, por cada leitura, voto e comentários, vocês são incríveis.

Por favor leiam as notas finais.

Harry

Um pequeno Charlie de 6 anos canta comigo a todos pulmões a canção runaway love do Justin Bieber, ele era encantado pelo cantor loiro e as músicas de seu primeiro álbum. Eu olho os cachinhos chocolate e o pequeno cantando na cadeirinha de trás.

- Vamos logo Papai! Quero ver a mamãe. - Isso era algo novo, Charlie aprendeu na escola a chamar seu ômega de mamãe, foi ele que o gerou, é ele que o pequeno chama quando rala os joelhos ou está doentinho e é ensinado que as mamães são assim, então ele decidiu que chamaria Louis assim.

Estaciono o carro em frente a pequena escola de música onde Louis é coordenador, ele sai totalmente encapotado pela porta da frente e conversando com alguns alunos de 10 anos de idade, ele veste uma calça grossa preta e um grande moletom verde que na verdade me pertence e uma touca preta tampando os fios lisos, ele conversa com as crianças e se despede rapidamente. Vindo em direção ao carro.

- Mamãe! - Charlie chama animadamente e antes de me cumprimentar ele se vira para o nosso filhote.

- Olá meu pequeno coelinho! Como você está? - Ele sorri lindamente para nosso filho. - Oi meu amor.

Ele me diz e eu lhe dou um longo selinho em seus lábios gelados, aromatizando o carro para que fique quente e relaxe os meus meninos. Dirijo até em casa em meio a conversas e cantorias. Entro com o carro na garagem da nossa casa recém comprada, passamos pela cozinha e penduramos os casacos de neve na sala.

- Papai, eu tenho lição, você vai me ajudar? - Charlie diz abraçando minha perna vestindo apenas uma camiseta branca de mangas compridas, uma calça preta e meias com pizzas desenhadas, subo o olhar para encontrar Louis do mesmo jeito, porém com meias de hambúrgueres.

- Claro meu amor, vamos lá. - O pego em meus braços e carrego até a mesa de jantar. - Vá descansar amor, mais tarde prepararei o jantar.

- Vou olhar algumas partituras e arrumar as coisas de Charlie. - Eu concordo e ele se vai, eu sento com meu filhote e espero enquanto ele abre a mochila pegando seu caderno com a estampa do Peter pan. De repente a bola de pelos branca pula em cima da mesa.

- Olá neve! Você está bem? - A gatinha bate a cabeça na mão de Charlie, pedindo carinho ao seu humaninho, ela era apaixonada por ele e Louis, era uma gata calma e amorosa, fugindo do padrão. Ela senta no colo do meu filhote e ele arruma suas coisas.

Eu ajudo o pequeno com sua lição, era coisa fácil, eu amava que ele me chamasse e me quisesse por perto, achavamos que ele seria um alfa mas seu cheiro ficava cada vez mais cítrico e tudo indicava que ele era um ômega lupus. A qualquer momento ele poderia começar o processo de transformação e saberíamos sua classe. Ele era muito apegado a Louis, tinha minha cara mas era totalmente meu marido, agia como ele, era carinhoso, gentil e inteligente, determinado, fiel e principalmente, teimoso.

Depois de terminarmos a lição Charlie vem para o meu colo e nos sentamos no sofá, percebo que sua temperatura está um pouco alta e ele está manhoso.

- O que foi, filhote? - Digo baixinho o embalando em meu colo e aromatizando o ambiente.

- Dentinho doendo, Papai. - O arrumo no colo e olho suas gengivas, as presas estão apontando e sua transformação deve estar extremamente próxima, o sorriso corta meu rosto mas se desfaz quando meu filhote choraminga.

Heartbreak WeatherOnde histórias criam vida. Descubra agora