⌗ Winning the race⌗ ➯ABO

p r o l o g o

"Se você tem um sonho, deve protegê-lo. 

Protegê-lo como se fosse sua vida. 

Até por que é mesmo."

Os dias passavam rápido em Doncaster, e todos que viviam na pequena cidade localizada no Condado de South Yorkshire, mas precisamente na Inglaterra, sabiam disso. 

Assim como, todos que lá viviam depois de um grande acontecimento saberiam pelo nome quem era "Louis Tomlinson", esse seria um nome ao qual poucos desconheceriam na verdade. 

Naquela pequena região, apesar de pouco movimentada e com poucas almas marcantes, tinham aquelas que valiam a pena conhecer, pessoas de mente tão grande e tão corajosa que era perceptível que não pertenciam aquele lugar. Mas da mesma maneira haviam aqueles de mente pequena demais e com um coração que não transbordava qualquer tipo de misericórdia e compaixão dentro dele, e estas pertenciam exatamente para aquela cidade pequena e cinzenta. E Louis tomlinson sabia exatamente quem era essas pessoas. Ele sabia exatamente quem valia pena conhecer e sabia de certo aqueles que não precisaria se importar em puxar uma conversar logo pela manhã, tarde ou noite, pois sabiam que eram perigosas em todos os sentidos. Ele sabia que estas eram as almas pouco marcantes na vida de alguém, eram aqueles que uma pessoa como Louis Tomlinson deveria evitar a qualquer momento, e tomar cuidado para sempre e em todas as ocasiões pequenas de sua vida. Eram pessoas que sua mãe alertara sobre, desde quando o menino havia se descoberto como um ômega. Sua mãe lhe contava histórias sobre eles, sobre o que certas pessoas que ali viviam faziam com pessoas como ele, pessoas ingênuas, inocentes e claro, ômegas.

 Ele sabia. 

Consequentemente ele deveria saber que ser convidado faltando apenas um mês para a colação de formatura pelo alfa mais famoso da universidade e da cidade, era algo como encrenca, perigo e problema todos eles misturados. E de certo era algo de segundas intenções. E Louis Tomlinson saberia mais para frente que se tivesse ouvido melhor sua mãe, se tivesse se lembrando das palavras e dos discursos alarmantes, nada daquilo teria acontecido. Se ele tivesse a escutado melhor, todos daquele lugar não saberiam seu nome.

Os dias tendo passado rápido demais, Louis Tomlinson simplesmente não fizera alarde quando de um dia para o outro ele já se encontrava no final do curso da faculdade. O ômega sempre fora cuidadoso, carinhoso, estudioso e educado, um verdadeiro orgulho para sua mãe ômega que o amava incondicionalmente, e sempre deixava explícito o quanto se importava com seu único filhote. 

Louis nunca dera trabalho, ele sempre escutava sua mãe, e mesmo que não quisesse ouvir certas palavras ele a ouvia, ou ao menos fingia ouvir. Ele amava muito a ômega, mas ele não gostava de ouvir as inúmeras histórias sobre alfas. Todos os dias sua mãe lhe alertava sobre alfas perigosos que o atacariam ou zombariam dele. Ele as detestava pois não acreditava nelas, do fundo de seu coração Louis Tomlinson achava que tudo era um extremo exagero, e que não havia uma sequer alma terrível assim como sua mãe lhe dizia.

 Louis não queria crescer com medo dos alfas, ele gostava de ver como alguns de seus colegas ômegas no ginásio tinha parceiros alfas, gostava de ver como eles eram apaixonados, e Louis queria isso também. Ele tinha uma ou outra paixão por algum alfa que trombava com ele nos corredores, e diferente do que aparentava por ser tímido ele não tinha medo deles, gostava da atenção que recebia de alguns alfas.