Capitulo 1

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Acordei aos pulos essa manhã, a vovó me acordou aos gritos, meu Depertador  não tocou, mais eu podia jurar que havia posto ele pra me despertar.
Hoje é meu primeiro dia na universidade, não conheço ninguém é tudo que eu queria era voltar pra minha cama.
- Primeiro dia de aula e você atrasada Ashy!
- Deculpe vovó, pensei ter posto meu despertador mais acho que esqueci.
-  Tudo bem querida só se apresse, como você não conhece por aqui muito bem pedi ao Lucca que te levasse hoje.
-  Mais quem é Lucca ? Pergunto sem entender.
-  Nosso vizinho, você vai gostar dele.
-  Ok, vovó!
-  Ele está lá em baixo, se aprece.
       Visto meu melhor jeans, uma camiseta preta de renda, botei uma sapatilha lilás, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo, faço minha higiene diária e desço as escadas rapidamente, quando abro a porta me deparo com a Bmw mais linda que já via visto na vida.
       Quando de dentro dela sai um rapaz com um físico malhado, com olhos castanhos cor de mel, cabelos pretos tão lisos que nem parecem reais, e um sorriso tão lindo que até me tremem as pernas.
       - Olá meu nome é Lucca, e você deve ser a Ashiley.
       - Ei, muito prazer Lucca. Mais por favor me chame de Ashy .
       - Então Ashy, vamos indo ? Por que já estamos atrasados.
       - Ok! Vamos sim!
       Lucca abre a porta de sua Bmw para que eu possa entrar e assim seguimos estrada. Ele parece ser bem legal, foi me apresentando a cidade-estado me mostrando os melhores lugares da Itália.
       Chegando na faculdade, vejo um portão muito grande de ferro a nossa frente, e ao lado do portão, um homem alto, com terno preto, muito sério. Quando paramos em frente ao portão, Lucca abre o vidro, e passa um cartão na maquina ao lado do homem.
       Os portões se abrem e assim estacionamos, a escola até que é bem interessante, está pintada em um rosa salmão e tem muitos, muitos andares, a cada andar tem grandes janelas de vidro, mais nada se compara com aquele imenso pátio.
       Lucca me leva até a coordenação e de lá segue caminho a sua turma, enquanto eu aguardo, na recepção, quando uma moça, alta com longos cabelos pretos, e umas bochechas amaçassadas, ela sorri com lindos dentes  brancos, e diz :
       - Você deve ser Ashiley , a aluna nova!
       - Sim, sou Ashiley, muito prazer! Estendo a mão a ela.
       - Sou a diretora Ster, o prazer é todo nosso em te-la estudando aqui conosco! - Disse ela apertando minha mão.
       - Obrigada, sorri gentilmente.
       - Queira, me acompanhar por gentileza!
      Ao caminhar ao lado de Ster, vejo como ela tem postura e elegância, usando um scarpin preto e um vestido beje justo mais não vulgar. Quando paramos em frente a uma porta.
      - Chegamos, seja bem vinda, e boa sorte.
      - obrigada dona Ster.
       Ao abrir a porta, todos a volta me olham, mal consigo respirar. Quando finalmente avisto dois lugares vazios.
       Sentei, e assim como de costume liguei a música no meu iPad, e me desliguei do universo, não tem professor na sala e estão todos conversando, quando ouço comentários de mal gosto a meu respeito.
       Uma garota com lindos cabelos loiros encaracolados, e os olhos estremamentes azuis, vira para sua colega e diz :
       - Mais que garota esquisitona!
   Sua amiga concorda com a cabeça e volta a prestar atenção em seu celular.
   Eu ignoro e me volto, a música.
   Na época em que meus pais eram vivos, eu era como essas garotas, amava ser almejada, e fazia de tudo para atrair atenção a mim, mais depois do falecimento de meus pais não me preocupo com mais nada disso.
   O professor caminha rapidamente até sua mesa, põem sua pasta sobre ela e da um gole em seu café, ao por café na mês derrama em sua camisa social, pede- nos licença e se retira.
   Estou tão focada na música que quase não percebi as garotas "vip's" debochando de mim. Dou de ombros e observo a porta se abrir, e foi ali que paralisei o corpo, e senti a mesma sensação que tive no hospital, fiquei imóvel quando ele entrou, aqueles olhos verdes que eu jurava já ter visto antes, o físico perfeito para aqueles maravilhosos olhos, quando dei por mim estava igual a uma louca encarando aquela escultura loira que vinha a minha frente, e percebi que que todos estavam comentando sobre meu transe pelo rapaz, mas ele ignora caminha bem a minha direção e se senta atrás de mim. Ignorando o fato dele ser um "Deus", não estou pretendo  me ocupar com nada, quanto menos pessoas estiverem perto de mim, melhor será. Não quero relacionamentos, nem muito ficar com esse tipo de pessoas, já fui como eles e  não quero voltar a ser o que eu era antes, estou órfã e daqui pra lá nada mais mudará isso.

O anjo e a mortalOnde histórias criam vida. Descubra agora