Capítulo 4

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-Mas afinal qual é o problema? É apenas um trabalho.- falou a mulher cujo nome nem me lembro

-Professora com o devido respeito (ok eu não lhe tenho respeito nenhum) acha que poderia trocar?

-Sim eu agradecia.- foi a vez do cara-de-avestruz falar

-Não eu já disse que vai ser assim e acabou!- disse

Ai não, não, não, não, não não, não, não... Prontos isto já acabou já posso acordar... Ok por mais que eu queira isto não é um pesadelo. Fogo tenho realmente uma sorte.

Se fosse nos filmes nós iriamos fazer o trabalho, apaixonarmo-nos perdidamente e no final iamos viver felizes para sempre e com muitos filhos. Oh por favor Deus se realmente existes ajuda-me uma vez na vida.

Pois bem parece que ele não existe porque o Harry ainda está vivo. Parece que vou ter de ser eu a acabar com ele muahahahah, (momento no filme em que tento imitar um som maléfico e acabo por me engasgar.

O resto da manhã passou mais calmo e sinceramente agradeço por isso. Estava finalmente na hora de ir para casa. Sim porque eu estou bastante cansada da escola, apesar de só ter aulas de manhã.

-Harry!- chamei e ele olhou para mim- Quando é que estás a pensar em fazer o trabalho na realidade?

-Por acaso estava a pensar que eras tu que o fazias.- esperem lá este gaijo só pode estar a gozar com a minha cara, Ai vou mesmo matá-lo.

-Então podes parar de pensar, que não está a ter um bom resultado. O trabalho é dos dois vai ser feito pelos dois. Quando é que podes fazer?

-Por mim hoje à tarde dá.- disse e deu um encolher de ombros

Ai se eu for presa não estranhem, estou prestes a matar o cara-de-avestruz.

-Pode ser em minha casa. Vais lá ter?-

-Sim, manda-me uma mensagem com a morada.- e dito isto virou-me costas e foi embora.

Seria muito mau se eu não lhe abrisse a porta quando ele chegar? É também acho que não é nada de especial para o otário que ele é comigo. Aquela setora de história está mesmo a pedi-las.

Eram 14:30 e o Harry ainda não havia chegado. Bonito é daquele tipo de rapazes que não cumpre os compromissos. Definitivamente ou ele vai acabar sozinho ou então ele é gay. Sorrio com a ideia de o Harry ser gay, iria ser muito engraçado.

Ouço a campainha a tocar tirando-me esta dos meus pensamentos. Abro a porta revelando um Harry de t-shirt branca e calças pretas bastante justas. Para dizer a verdade ele era mesmo sexy. Definitivamente que qualquer rapariga de derreteria com ele.

-Entra- digo forçando um sorriso

Ele entra e aprecia toda a casa quer dizer a pequena parte que consegue ver, pois a casa é muito grande. Não percebo o porquê de ser assim tão grande. Provavelmente era de quando éramos uma família unida e feliz.

-Não podes dizer que vives mal na vida.- ele diz como se acabasse de entrar num palácio.

-O dinheiro não é tudo na vida. O dinheiro não te trás felicidade. - disse e sentei-me no sofá grande da sala onde já tinha tudo para começar-mos o trabalho

-Isso pensas tu.- disse enquanto continuava a observar tudo

-Não te preocupes que não estou enganada.- Lá por o meu pai ter muito dinheiro não significa que eu tenha sido sempre feliz e claramente que o Harry não percebe isso.

-Toda a gente diz que o dinheiro não compra tudo, mas se pensares bem isso não é verdade. Se estiveres muito doente e precisares de tratamentos caros o dinheiro vai-te ajudar. Por mais estúpido que eu possa parecer isto é a verdade. Só gostava de ter um bocado do que tu tens.

-Não tu claramente não sabes do que estás a falar. Não penses que pelo simples facto de o meu pai ser rico a minha vida sempre foi fácil . Estás muito enganado! - Esta conversa está a irritar-me e não é pouco

-Mas diz-me o que é que tu sabes da vida? Olha bem para ti: uma casa de sonho, roupas todas de marca, telemóveis topo de gama, empregadas, motoristas. Tu não precisas de fazer nada da vida, tu tens a tua vida toda feita. Tu vives um conto de fadas, onde por mais burrada que faças o paizinho vai sempre salvar a menina.

Não estava a aguentar nada do que ele estava a dizer. Levantei-me e fui em direção à porta.

-Tu não sabes nada do que estás para aí a dizer.- com isto ele levanta-se e vem na minha direção.

-Custa ouvir as verdades não é princezinha?!- Não consegui conter-me e dei-lhe um estalo

-SAI! SAI!- gritei e abri-lhe a porta

Por esta altura a minha cara já estava toda molhada e sentia-me ficar sem forças nas pernas. Então simplesmente deixei-me cair no chão e comecei a chorar. Deixei tudo o que tinha guardado cá dentro ser libertado.

Olá, olá! Espero que estejam a gostar!
Desculpem a demora mas não tenho tido muito tempo! Beijos

He's the oneOnde histórias criam vida. Descubra agora