Quarta fileira, terceira carteira

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Escrevi esse capítulo no meio da aula de matemática kkkk tentem não notar os termos

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🔥TODOROKI❄️

- Vamos, sentem-se logo antes que eu decida deixá-los para fora da classe. - Disse Aizawa.

Dei um passo em direção a minha cadeira, mas foi só o que consegui antes de ter a ponta da minha camiseta segurada por Izuku. Me virei para falar com ele enquanto Bakugou e Kirishima se dirigiam até seus respectivos lugares.

Lugares! Claro! Como ele saberia onde se sentava?

Vi sua expressão e a minha suspeita só se confirmou, já que, além do claro medo, Izuku parecia envergonhado. Fui para o seu lado e sussurrei em seu ouvido para que ele não ficasse mais tímido ainda:
- Quarta fileira, terceira carteira.

Ele assentiu com a cabeça e foi até lá, sentando-se na frente do infeliz do mineta, ao lado do Zero e atrás do Bakugou. Poderia ser pior, poderia ser pior! Se mantenha positivo, Todoroki. Ele está perto do Bakugou, que está na mesma situação que ele, e perto do Zero, que é legal com todo mundo. A única coisa que pode ferrar com tudo é a presença do Mineta.

 É claro, a personalidade do Izuku não mudou, por isso, quando aquele desgraçado for falar com ele pode apostar que o esverdeado vai reagir intensamente

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É claro, a personalidade do Izuku não mudou, por isso, quando aquele desgraçado for falar com ele pode apostar que o esverdeado vai reagir intensamente. Ele não gostava de falar com o Mineta mesmo quando tinha a memória, a diferença é que ele o aguentava, tentando evitar conflito, mas e agora? Agora ele não vai saber como suportar um tarado idiota.

- Bom, para os recém chegados vou repetir algumas informações essenciais. - Aizawa disse, me surpreendendo, já que ele nunca fazia esse tipo de coisa. - Um aluno novo foi escalado para a 1-A e deve chegar em, mais ou menos, uma hora. Sejam legais, ele deve estar nervoso. Todos deverão passar por uma entrevista falando do... acidente, não que eu queira isso, mas fui obrigado a obrigá-los.

Aizawa, por fim, colocou a mão no queixo, como se estivesse tentando se lembrar da última parte. Ele conseguiu lembrar no fim.

- Bakugou. - Ele chamou, sendo ignorado e suspirando em seguida. - Midoriya-kun, por favor. - Pediu, fazendo Izuku cutucar o ombro do loiro, que observava o campus pela janela.

Bakugou se assustou um pouco, mas, antes disso, se lembrou de quem estava sentado ali atrás e preferiu uma explicação racional ao surto. Izuku, por sua vez, apontou Aizawa, fazendo Katsuki olhar de volta.

- Preciso conversar com você no final da aula, tem problema? - Bakugou fez que não com a cabeça, entendendo pelos lábios. - Muito bem, vamos seguir com a aula...

Então ele começou a falar, falar e falar. Imagino que vocês não queiram ler besteiras sobre bhaskara.

Olhei para Izuku, que prestava absoluta atenção, e não me contive na hora de soltar um sorrisinho no canto do rosto. Midoriya é sempre Midoriya, com ou sem memória a personalidade dele não muda.

Voltei meu olhos para Bakugou, que, não conte a ele, eu me preocupava. O loiro parecia bem, olhava para Aizawa e às vezes se voltava para a janela de novo, mas ele sempre fez isso de qualquer maneira, então imagino que esse comportamento não vá prejudicar seus estudos.

Finalmente, Kirishima, que deitava na mesa sobre os braços e observava Bakugou, enquanto seus olhos piscavam cada vez mais lentamente. Ele também sempre fez isso.

Eu, por fim, consegui relaxar depois de me certificar da saúde de todos os meus amigos. Todoroki Shoto também nunca presta atenção nas aulas e, pelo amor de deus, não pergunte como ele tira aquelas notas.

⏱⏱⏱

- Muito bem! - Aizawa berrou, me fazendo pular da cadeira e quase grudar no teto.

Eu segurava as bordas da mesa por conta do susto e respirava pesadamente, como se o meu corpo tivesse entrado em alerta completo só por causa de uma voz acima do tom. Todos da classe me olhavam e Aizawa, o causador de tudo isso, estava parado na frente da lousa com um giz na mão, mas, mesmo que estivesse indo escrever, agora permanecia parado.

- Está bem, Todoroki? - O professor perguntou.

Observei Midoriya instintivamente, já que meu corpo sabia que ele conseguiria me acalmar. O esverdeado não fazia nada, apenas me observava com as sobrancelhas arqueadas de preocupação, três lugares à frente do meu.

Respirei fundo e me ajeitei na cadeira, soltando as bordas da mesa que acabaram ficando, uma chamuscada, e outra congelada. Não entendi o porquê disso, eu não tinha sonhado, não tinha tido um pesadelo e nem pensado em nada, eu só dormi por um tempo indeterminado e, quando acordei, quase morri do coração.

Olhando Aizawa, que ainda parecia esperar a minha resposta, concordei com a cabeça. O mesmo apenas se virou e começou a escrever algo, enquanto eu relaxava o corpo e descia na cadeira, desarrumando a coluna.

- Está bem, Todoroki-san? - Momo perguntou, se inclinando na cadeira.

- Sim, obrigado por se preocupar.

Momo corou depois disso, será que eu agradecer era tão raro assim? O Izuku estava tendo um efeito em mim, só não sei se é negativo ou positivo...

- Uhum! Ok então. - Ela disse, coçando a garganta e se arrumando na cadeira. - Me avise se precisar de algo.

Concordei com a cabeça. Ignorando a presença de Momo, agora, deixei que meus ouvidos se focassem no que Aizawa dizia, se focar na aula, nem que seja um pouco, não pode ser tão ruim assim.

- Agora, sobre o Teorema de Pitágoras, que como todos sabem, é-

TOC TOC

A porta soou, cortando a fala de Aizawa, que bufou um pouco e foi atendê-la.

- Porque interrompe a minha aula? - Ele perguntou.

Eu não conseguia ver quem era e isso me irritava, porque, aparentemente, quem estava mais para frente conseguia. Izuku era uma dessas pessoas, e ele não parecia feliz com quem via.

Quando o menino de cabelos roxos e olheiras aparentes entrou eu que entrei em êxtase. Quem era aquela pessoa?

Izuku se virou para mim e nossos olhares se encontraram. Ele levantou as sobrancelhas e jogou o olhar na direção do menino rapidamente, se voltando para mim para esperar a resposta. Levantei os ombros e balancei a cabeça. Não sabia quem era.

Ah me irritou, aquilo me irritou. Eu deveria ser paciente e esperar que alguém me dissesse o nome daquele ser humano, mas eu não conseguia, não depois da expressão do esverdeado se tornou nervosa junto a minha, quando percebeu que nem eu tinha as respostas.

Comecei a bater o pé incessantemente e automaticamente, enquanto o novato, Aizawa e All Might entravam na sala com calma. Momo olhou para o meu pé e depois para mim, mas eu fingi não vê-la com o canto dos olhos.

- Oi pessoal!! - All Might cumprimentou, tentando evitar contato visual com o pupilo ao máximo, para se poupar da dor do esquecimento. - Como já devem ter percebido esse é o aluno novo, quer se apresentar? - Ele perguntou ao menino.

- Eu sou Hitoshi Shinso. Já entrei em contado com vocês no festival esportivo, mas não é porque trocamos alguns socos que somos amigos, além do mais, estou vários passos atrás de vocês-

- Uhum! - Aizawa coçou a garganta, cortando Shinso. Acho que a apresentação dele não estava indo bem.

- Bom... mesmo assim, eu queria tentar fazer amigos. Será um prazer! - Ele disse por fim, se curvando desnecessariamente.

Shinso, uhm? Sei lá... não gostei. Se o professor não tivesse dado um toque nele, aposto que continuaria se diminuindo e sendo grosso. Vou tentar ficar longe dele.

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Bhaskara e Teorema de Pitágoras são bem fáceis, mas era oq eu tava aprendendo na época q escrevi, ent decidi não mudar 😗😗

Eu te escutoOnde histórias criam vida. Descubra agora