😇 Augusto y Carla 😈 16

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senhoraferrer
Toda sua 🥰

Carla: Eu não quero te torturar, não dessa forma - falei sapeca me ajeitando sobre ele... segurei o seu membro, me levantei um pouco e lhe encaixei em meu íntimo lentamente. Foi uma dor um tanto quanto incômoda, mas não parei. Não iria passar se o fizesse.

Augusto: Huuumm...- urrei fechando os olhos e apertei sua cintura arqueando um pouco o meu pescoço... mds que mulher era aquela?... e pensar que ela era só minha...- Carla... meu amor... minha mulher...

Carla: Sim meu amor... toda sua...- sorri me debruçando sobre ele - Augusto...- ofeguei em seus lábios - está me deixando louca...- falei começando a me mover cada vez mais rápido sobre o seu membro.

Augusto: Todinha...- segurei firme em sua cintura lhe ajudando a se mover - huuumm...- gemi rouco - e isso é bom meu amor?...- sorri e mordi seu lábio inferior, lhe beijando com ferocidade.

Carla: Sim... Augusto... muito bom... aaaaaah - joguei minha cabeça para trás e naquele momento passei a me mover bem mais forte e rápido sobre ele.

Augusto: Huuuumm...- gemi alto e me ergui ficando sentando, dando a ela bem mais ousadia para seguir naquele ritmo frenético... beijei seu pescoço e logo desci para os seus seios... os beijei e calmamente comecei a devorá-los, um, depois o outro

Carla: Augustoooo - gemi agarrando seus cabelos... sentir sua boca tomar meu seio, causou um tremendo choque em todo meu corpo e que choque gostoso... naquele momento o meu instinto falou mais alto, me fazendo cavalgar mais forte e rápido sobre ele.

Apertei sua cintura com força e soltei um pequeno grunhido sem conseguir soltar aquela maravilha que me deleitava. Naquela altura do campeonato eu já não raciocinava bem. Ela me envolveu de uma forma sobrenatural. Estava completamente vermelho, meu rosto queimava e queria gritar de tanto prazer que ela estava me proporcionando.

Carla: Issooo amor... issoooo...- esfreguei os meus seios em sua cara, sem parar de me mover, estava prestes a gozar e com a boquinha dele ali, isso aconteceria em poucos segundo.

Conhecia perfeitamente bem os sinais de seu corpo. Ela estava prestes a se entregar, a chegar ao ápice do prazer e seria eu a mais uma vez lhe proporcionar essa maravilha. Não parei um só instante de lhe estimular, de lhe amar com os meus lábios, com as minhas mãos, o meu corpo e principalmente com a minha alma. Foi tão intenso... tão sereno e tão perfeito que nós dois alcançamos juntos aquele momento. Caímos em um abismo sem fim. Nossos corpos davam espasmos inacabados de prazer. Nossos lábios se buscavam famintos, mas sem luxúria. Era calmaria... era amor... era tudo que nós necessitavamos em nossas vidas e parecia que não teríamos. Tudo pareceu acabar naquele momento e agora sim, eu podia sentir aquele buraco se abrir ainda mais dentro do meu peito, me fazendo sangrar sem fim.

Deitei minha cabeça em seu ombro e fechei os meus olhos aquietando a minha respiração. Naquele momento me dediquei a ouvir o pulsar de seu coração, decorando aquele barulhinho que levaria comigo por onde quer que eu fosse. Tentei falar alguma coisa, quebrar aquela tristeza que tomou conta daquele lugar, mas assim como ele não consegui. Nos deitamos momentos depois e me entreguei as suas carícias. Acordei no meio da noite e por um bom tempo fiquei lhe admirando adormecido. Augusto era e sempre será a minha perdição. Precisava me afastar antes que o dia amanhecesse e acabasse de vez traindo tudo que havia decidido. Peguei as minhas coisas, saí do quarto e fui ao de hóspedes. Ali tomei um banho, me vesti, escrevi uma carta e fui ao quarto da Mag. Bati e entrei, ela já me esperava.

Magnólia: Vamos lá meu amor - coloquei um casaco nela e fomos para fora da casa... um dos peões nos esperava e nos levou até a pista de pouso, mais cedo havia organizado tudo, assim como ela me pediu.

Carla: Mag... por favor entrega isso a ele - coloquei um envelope em suas mãos - não conseguiria fazer isso pessoalmente... aqui tem todos os meus números, irei esperar a sua ligação - lhe entreguei um papel e lhe abracei chorando - te amo muito... se cuida e me mantém informada... por favor - sussurrei baixinho... eu sentia que essa poderia ser a nossa última despedida.

Magnólia: Pode deixar meu amor - lhe apertei em meus braços - se cuida minha filha... nos vemos em breve - sequei o seu rosto e beijei a sua testa - nunca esqueça... as vezes precisamos por um ponto, mas isso não significa que seja o fim... mas sim uma nova fase... você será muito feliz... muito amada... um dia esse passado deixará de doer... vai com Deus - lhe dei a minha benção e me afastei.

Lhe abracei uma última vez e fui para o jatinho. Me sentei ali após cumprimentar o piloto e fechei os meus olhos me entregando ao choro que me sufocava. Não demorou muito nós decolamos. Quando aterrissamos já era manhã, peguei um táxi e fui para a minha casa. Fui direto para o meu quarto e ali fiquei, não queria ver ninguém.

Longe dali...

Nunca havia dormido tão bem quanto nessa noite, nos braços da mulher que eu tanto amava. Construímos uma linda e dolorosa recordação. Dolorosa sim e lhes digo o porquê. Sempre que fechar os meus olhos e estiver nessa casa, irei me lembrar do nosso último e intenso momento de amor. Me lembrarei de que eu tive todas as oportunidades do mundo para tê-la não apenas em minha cama, como em minha vida e deixei ela escapar. Fui um covarde e carregarei essa culpa pelo resto dos meus dias. Quando acordei me deparei com a dura realidade da minha vida, com as consequências de minhas escolhas. Dali para frente seria eu e eu mesmo. Tomei um banho, troquei de roupa e saí do quarto. Conversei um pouco com a Magnólia e logo me tranquei em meu escritório, na companhia das doces palavras da minha Carlinha. Até nesses momentos ela era amorosa comigo. Sempre foi e só hoje eu percebia isso - suspirei.

Anos depois...

Os anos foram se passando e os problemas aumentando ainda mais. Refúgio se afastou completamente de mim com a sua família e eu não lhe julgo, fiz por merecer tudo isso. Apesar de estar longe sabia de tudo a seu respeito. Vez ou outra me encontrava com Dionísio para conversarmos, o que era bem natural pois éramos sócios em alguns negócios. Eles se mudaram para fora do país, assim como a Carla, que estava com eles. Isso me consolou um pouco, pois sabia que ela estava sendo bem cuidada por sua família. Os netos foram chegando e o desejo de estar perto era enorme, só não foi maior que o meu orgulho. Esse não me permitia dar um passo adiante e ir em busca da minha filha. Estava ainda mais recluso, inclusive da Bianca, que agora vivia viajando com a sua amiga. Infelizmente a única pessoa que ainda me restava e que eu amava verdadeiramente havia partido. Magnólia andava muito doente e me escondeu isso. Graças a Deus descobri bem a tempo de passar seus últimos dias cuidando dela. Sua partido foi um terrível baque, não apenas para mim, mas para a Carla também. Ela soube e veio se despedir da nossa eterna amiga, que para ela era como uma mãe. Como dois velhos amigos conversamos e compartilhamos aquele momento de dor. Mas como tudo tem o seu tempo, ela se despediu e mais uma vez me deixou, levando com ela mais um pedaço meu. O tempo se passava rápido e cruel, deixando não apenas em meu corpo as suas marcas, como em minha vida. Finalmente havia recebido uma notícia boa, minha filha e a sua família estavam de regresso a sua casa e com eles a minha amada Carlinha também. Apesar da insana vontade de lhe procurar, me contive. Ela estava bem, feliz e eu não poderia reabrir aquela ferida que finalmente havia cicatrizado em seu peito.

Pensei que aquele buraco que estava em meu peito não pudesse cicatrizar. Tão pouco acreditei que voltaria a ver o Augusto, mas foi e era impossível. Minha família tinha negócios com ele e querendo ou não ele era o genro do meu filho. Mas o tempo foi meu aliado. Ele passou e com ele levou toda aquela dor que eu sentia. Aos poucos tudo foi cicatrizando e eu finalmente voltei a viver. Passei um bom tempo com o meu filho e a sua família, o que foi de grande importância para mim. Amava os meus neto, a minha nora e mesmo vendo o quão difícil foi a vida deles, o amor sempre esteve ali, presente. Quando voltamos para o país decidi seguir a minha vida. Eles precisavam de sua privacidade e eu da minha. Organizei tudo e fui para a minha casa, com a companhia da minha fiel companheira, Adelaide. Durante todos aqueles anos não voltei a me envolver com nenhum outro homem, só existia um em toda a minha vida. Conversei com o Fernando e lhe expliquei tudo, sabia que ele sentia algo por mim, mas não era justo lhe fazer sofrer. Nos tornamos bons amigo e sempre que podíamos nos encontrávamos. Fiquei muito feliz quando ele encontrou o seu verdadeiro amor, inclusive fui madrinha de seu casamento - risos. Foi uma cerimônia linda, era maravilhosa a essência que os dois exalavam... o amor que ali se fazia presente.

Continua...

Volte Para Mim (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora