Volte Para Mim (Concluído)

😇 Augusto y Carla 😈 20

Toda sua
senhoraferrer 🥰😘

Augusto: O mais rápido possível... vamos esperar os seus pais voltarem para termos uma conversa definitiva... precisamos ter calma, principalmente com a reação deles ao descobrirem tudo... sabemos que não será fácil para eles... foram tantas coisas nesses últimos anos - suspirei pensativo.

Camila: Vô - segurei em sua mão - há pouco tempo estive no lugar da minha mãe e ela esteve no seu... foi um tempo horrível... doloroso, para ambas... perdemos tanto da vida uma da outra... isso me causou tanto dano, assim como causou a ela... mas o tempo passou, ela não desistiu de mim, isso foi crucial para chegarmos onde chegamos... aprendemos com os nossos erros... nos perdoamos... deixamos tudo no passado... hoje... finalmente nos encontramos... nos tornamos mãe e filha - sorri feliz.

Augusto: É tudo que eu desejo Camila... ter o perdão da minha filha... ser o seu pai... estar com a minha família... assim como ela não desistiu de você, eu não vou desistir dela... isso não - sorri.

Camila: É assim que se fala - sorri - além do mais, nós queremos a nossa família toda reunida.

Augusto: E terá meu amor, seu avô não vai desistir - beijei a sua mão.

A conversa estava tão boa que não nos importamos com o passar do tempo. Depois do almoço levamos nossa neta para um passeio no parque, a idéia foi toda do Augusto e foi maravilhosa. Há tempos não me divertia tanto quanto naquela tarde. Augusto estava leve, assim como a minha menina. Naquele dia fomos para a casa que nós tínhamos e levamos a nossa menina conosco. Não poderíamos deixá-la sozinha em casa.

Semanas depois...

Meu filho e a sua esposa finalmente haviam retornado da lua de mel, assim como os meus netos. Tudo estava em seu devido lugar, cuidavamos dos nossos negócios, mas não deixavamos os momentos em família. Era final de tarde de uma sexta-feira, como os meninos estavam na empresa Dionísio decidiu ficar em casa com a sua esposa, aproveitei que os dois estavam em casa e fui conversar com eles. Bati na porta do quarto e assim que fui autorizada entrei.

Carla: Atrapalho? - sorri me aproximando da cama.

Dionísio: Claro que não mãe, vem - sorri e lhe chamei com a mão.

Refúgio: Está tudo bem minha sogra? - me aproximei da cama e lhe olhei - aqui está o seu remédio meu amor.

Dionísio: Obrigado - tomei o remédio, coloquei o copo na mesinha e me afastei um pouco para Refúgio sentar ao meu lado.

Carla: Está sim, só vim conversar um pouco com vocês - me sentei do outro lado da cama - como você está meu filho?

Dionísio: Só um pouco cansado mãe, mas não é nada para se preocuparem - sorri - está tudo em ordem... vou descansar um pouco e ficarei novinho em folha - brinquei - o que a Sra quer conversar?

Carla: Espero que fique mesmo - segurei em sua mão - quero conversar com vocês e é sobre o Augusto - fui direta.

Refúgio: O que tem o Augusto? - a olhei de imediato.

Carla: Filha...- suspirei - não... não tem nada... eu... eu sei que o passado lhe traz muitas recordações tristes... e eu não quero ser a responsável por lhe fazer reviver tudo isso, mas... eu creio que será inevitável - respirei fundo.

Refúgio: Não entendo onde quer chegar minha sogra - a olhava - se é sobre a noite do casamento, quando ele veio até aqui... aconteceu... ele disse coisas, me deixou confusa e como a Sra mesmo viu, ele nem mesmo voltou a me procurar, então... está tudo bem.