Minha cura - Lawlu -

Sentimentos

P.O.V Luffy:

Acordo ao lado do Tral, eu não poderia estar mais feliz, foi a melhor noite da minha vida, dormi bem como nunca, o tio Corazón fez café da manhã pra gente, ele queimou as panquecas e o bolo tava queimado mas dava pra comer, Shishishi, depois disso chego em casa e quando entro meus irmãos me encaram com cara feia.

ONDE VOCÊ TAVA? - pergunta ace, ele estava muito bravo -
É, você saiu ontem com o law, e disse que voltaria ontem mesmo, onde se enfiou? - pergunta sabo cruzando os braços -
Eu dormi na casa do Tral, desculpa por não avisar - respondo sorrindo e coçando a nuca -
Hm, tudo bem, mas dá próxima, avise - diz sabo -
QUÊ? VAI DEIXAR ELE SE SAFAR ASSIM? - pergunta ace gritando -
Tudo bem, sabo, vou lembrar de avisar - digo subindo as escadas para o meu quarto, quero nem saber de briga à essa hora, nada vai estragar o meu dia feliz após uma noite inteira ao lado do Tral -

P.O.V Ace:

Você é muito fácil, sabo, é por isso que o luffy faz tudo que quer - digo irritado -
Ele não é nosso filho, ace, ele já tem quase 21 anos e você ainda o trata como criança, deixa ele, po - diz sabo -
Eu sei que ele já é adulto, mas continua sendo o caçula e eu me preocupo com ele, bem esquece isso, nem to conseguindo raciocinar direito hoje - digo -
Ué, por que? - pergunta sabo -
Não sei, mas não paro de pensar no marco - respondo -
Isso aí é paixão - diz sabo -
N-nada haver, paixão coisa nenhuma - digo - Será mesmo? estou confuso.. - penso -

Sabo foi para o quarto dele, e eu fico na sala parado, mano, o que eu faço? Eu me sinto estranho perto do marco, gosto da companhia dele, vi ele ontem mesmo e já estou com saudades, e fiquei a noite inteira pensando no que ele me disse.. "meu coração já tem dono". Será se tem alguma chance dele gostar de mim? isso está me enlouquecendo, não sei o que sinto, droga, vou ter que perguntar ao luffy, já que ele sabe muito bem como é estar apaixonado, vive suspirando pelos cantos por aquele médico/traficante de órgãos. Subo para o quarto do luffy, bato na porta e ele abre.

Oi, ace, do que precisa? - pergunta luffy sorrindo -
Preciso da sua ajuda, maninho - digo adentrando no quarto alheio -
Eita, o que houve? - pergunta luffy curioso -
Estou muito confuso com os meus sentimentos - digo quase como um sussurro -
Sentimentos? pelo marco? - pergunta luffy sorrindo -
Sim, aquele cabeça de abacaxi, não paro de pensar nele - respondo -
Está apaixonado por ele? - pergunta luffy -
Então.. não sei ainda, por isso vim perguntar à você o que você sente pelo law, pra ver se me identifico - digo -
O que sinto pelo Tral? amizade. - diz luffy convencido -
Vim perguntar para a pessoa errada sobre sentimentos, nem você sabe o que sente, mas obrigado - digo saindo dali cabisbaixo -
Denada - diz luffy sorrindo inocentemente -

Já que com luffy não consegui nada, resolvo ir no quarto do sabo, isso! o sabo deve saber bem sobre isso, já que ele é apaixonado pela Koala e até namora com ela. Vou até ao quarto de sabo e bato na porta também, ele é minha última esperança no momento.

Ace, o que quer? - pergunta sabo -
Me ajuda, por favor - digo invadindo o quarto de sabo -
Quê foi? tá passando mal? meus Deus, vou chamar um médico - diz sabo desesperado -
Talvez eu esteja doente mesmo, e o nome da doença se chama marco. - digo me sentando na cama -
Eita, sério? O que tá sentindo? - pergunta sabo -
Não paro de pensar nele, estou com muita saudades dele, quero ele perto de mim e, quero abraçar ele e não soltar nunca mais, quero o carinho dele, quero protegê-lo de todo mal, quero que ele seja meu, droga - digo pondo as mãos na cabeça em desespero -
Você mesmo respondeu suas dúvidas, quer que ele seja seu. - diz sabo -
AAAA, SÉRIO? - grito desesperado -
Para de gritar, se acalma rapaz, você só está apaixonado, não vai morrer - diz sabo tentando me acalmar -
Preferia a morte mesmo - digo - (não diz isso, rosquinha.. 😭)
Hahaha, ah não, mano - ri sabo -
Você tá aí rindo só por que tem a sorte de ser correspondido pela pessoa que ama - digo triste -
Ué, e o marco disse que não gosta de você, é isso? - pergunta sabo -
Na verdade nem falei o que eu sinto pra ele ainda, mas ele já disse que gosta de alguém - digo cabisbaixo -
E se esse "alguém" for você? Não custa tentar né? Vai lá falar o que sente por ele - diz sabo me insentivando -
M-mas o que eu falo? - pergunto nervoso -
Fala o que você sente ué - diz sabo como se fosse óbvio -
Me ajuda, sabo, diz aí o que eu tenho que dizer pra ele - digo balançando o mesmo em desespero -
Eu não posso simplesmente chegar lá e beijar ele? - pergunto -
Não, ele é lerdo, não vai entender que você quer demonstrar seus sentimentos com ações, fala na cara dele que você pensa muito nele e tals - diz sabo -
Aaaa, mas e se eu gaguejar na hora? sabo, vamo lá comigo, por porfavorzinho - suplíco -
Aff, tá bom, vamo lá na casa dele, daí ce fala tudo de uma vez - diz sabo -
Obaaa, não vou mais passar a noite em claro com essa confusão de sentimentos - digo confiante -

Sabo pega o nosso carro para me levar à casa de marco, cada vez ficava mais perto da casa dele, e eu ficava mais nervoso, eu estava soando, sabo para em frente à casa de marco, fudeu, foi bom viver nesse mundo, conheci pessoas legais, pude beijar o marco uma vez, é, eu fui bem feliz.

Ei, não fique tão nervoso, ele claramente sente o mesmo - diz sabo sorrindo -
Espero que sim - digo -

Sabo bate na porta de marco e ele atende, tô quase morrendo aqui.

Oii marco, quanto tempo, o ace tem algo muito importante pra te dizer, vai lá, ace - diz sabo me empurrando pra dentro da casa de marco -
O-oi marco - digo extremamente nervoso -
Oi, ace e sabo, é bom ver vocês, entrem - diz Marco abrindo espaço para entrarmos -
Valeu, mas vou ficar aqui, só o ace entra - diz sabo -
Entra comigo caralho - digo em sussurro para sabo -
Não vai rolar - sabo sussurra de volta -
Você me paga - falo entrando na casa de marco e sabo acena pra mim sorrindo, filho da puta. -
O que tanto murmura aí, ace? - pergunta marco -
N-nada - digo -
Hm, o que você quer me falar de tão importante? - pergunta Marco sorrindo e se sentando no sofá -
Ah,eu.. eu ehr... bem... como eu p-posso dizer isso? - pergunto morrendo de vergonha -
Dizer o que? agora estou preocupado - diz Marco, como alguém pode ser tão lerdo assim? -
E-eu queria te dizer, é... você é importante pra mim, marco - digo trêmulo -
Você também é importante pra mim, ace - diz Marco sorrindo corado, que fofo -
Não é só isso, eu... eu queria conseguir dizer o que eu sinto, droga - digo -
O que sente? - pergunta marco -
É, eu gosto de V-você marco, não como amigo. - digo rápido, tô tremendo muito mano -

Marco não fala nada, ele parece surpreso, acho que a mente dele está em branco.

P.O.V Sabo:

Decido ir embora dali, não quero atrapalhar o sexo deles, quando o ace terminar ele me manda mensagem e vou lá buscar ele, tô caindo fora.

P.O.V Ace:

O marco estava me encarando muito, acho que ele não sabir o que dizer, foi um erro ter falado. Na base do nervosismo puxo o marco para um beijo lento, transmitindo tudo o que eu sentia, eu estava com medo de ser rejeitado, mas surpreendentemente o marco fechou os olhos e retribuiu o beijo, ele agarrou a minha cintura e me trouxe para mais perto dele, continuamos o beijo.

E-eu... eu entendo se você não sentir o mesmo, espero que isso não estrague a amizade que ainda estamos construindo, estou com medo de te perder, eu sei que não sou muito atraente e... - digo rápido e ofegante por causa do beijo, tenho minha fala cortada por marco -
A-ace.. te amo. - diz Marco corado -
O quê? ouvi direito? - pergunto incrédulo -
Sim, ouviu, eu amo muito você, ace, desculpa por ficar parado que nem um idiota enquanto você se confessava, é que eu estava perplexo, de verdade, eu estava planejando me declarar para você amanhã, mas você o fez primeiro, hahaha. - diz Marco coçando a nuca e sorrindo bobo -

Puta merda, que sorriso lindo, sinto minhas bochechas queimarem e tento esconder meu rosto com meu chapéu, vejo ele rir.

Você é tão fofo - diz Marco -
Não sou nada fofo, seu abacaxi de merda - digo super envergonhado -
Ace, você gosta de mim mesmo eu sendo muito mais velho? não teria vergonha de andar comigo? - pergunta Marco em um sussurro -
Nunca teria vergonha de você, eu te amo, que se foda todo mundo - digo sorrindo -

Marco me abraça enquanto faz cafune em mim, depois me dá vários beijinhos devagar, isso está me deixando louco, eu adoro esse tipo de carícia.