One shot'S com diversos personagens de anime/jogos. Caso não goste deste tipo de conteúdo maduro, por favor não leia.
ﾠPedidos: abertos.❗️❗️
ﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠSo you say it's okay
ﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠThat the way you talked me into it
ﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠﾠI don't see no sham...
— Está esperando que lhe agradeça, macaquinho? Irónico. — A voz do homem ecoou pelo cómodo inteiro. A vibração de sua voz grossa e dominadora penetrou os ouvidos da jovem, que se encontrava com ele naquela sala escura, apenas iluminada pela luz da lua que adentrava pelas janelas.
O porquê de estar ali? Eu irei explicar. À alguns anos atrás, quando o mundo ainda era belo, quando ainda todos estudavam no colégio jujutsu, uma tragédia aconteceu. S/N, Gojo, Suguru e Utahime eram o melhor grupo de estudantes dali, sendo o mais habilidoso daquele estabelecimento escolar, eram inseparáveis. No entanto, Getou teve uma visão após uma tragédia, sua mentalidade mudou e decidiu ficar do lado negro. S/n, como melhor amiga do homem, seguiu os passos deste por mais que fosse errado. A razão para isso era porque amavá-lo do fundo do coração, e nem sabia se Suguru sentia o mesmo por si. Ele chamava-a de macaquinho, e ela lhe tratava por lego. Lego? Sim, uma peça de lego. Afinal, ele conseguia arrancar a parte de cima de sua cabeça e deixar o cérebro exposto, e depois, conseguia voltar a unir tudo, como uma peça de lego. Ambos estavam sentados de joelhos sobre aquele chão de madeira, estavam frente a frente, ambas as mãos pousadas em suas devidas coxas, o silêncio ali penetrou. Apenas se encaravam.
— Você deveria me agradecer, Lego. Eu já te ajudei o suficiente e consegui lhe trazer aquele dedo que me pediu.— Ditava S/n, confiante de si, de que Getou iria lhe agradecer por toda aquela fidelidade prestada durante aqueles últimos anos.
— Você é só uma macaquinha, S/n. Não pode mudar isso. Além disso, foi imprudente. — Disse o homem, enquanto olhava para baixo. Seus cabelos negros caíam sobre seus ombros e olhos.
— Humanos são macacos, diz você. Mas no final das contas... Você também é humano, ou pelo menos já foi. Suguru, eu já não te conheço. — Ela estava entristecida, e isso era perfeitamente compreensível, afinal, ambos praticamente cresceram juntos, estudaram juntos, combateram maldições juntos. E durante esses anos, ela criou sentimentos por aquele homem, por mais que fosse maléfico. Ainda assim, ele era amoroso, a garota adorava relembrar aqueles momentos de ternura que apenas os dois teriam, abraçados debaixo das cobertas naquelas noites de frio, ou então, quando se amavam o suficiente para fazer a cama ranger. Apesar disso tudo, nenhum dos dois nunca admitiu aquilo que sentiam, mas S/n sabia que era a queridinha dele, assim como todo mundo que trabalhava com eles diria. "S/n, você é a queridinha de Suguru"; "Você pode cometer os crimes que desejar, Getou nunca ficará chateado com você."; E depois, tinha a fala que Getou mais falava para a jovem "Se alguém mexer com você, estará morto".
