◇ Capítulo 36 ◇

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P.O.V  Dean

QUARTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2011

— Chegamos.

O motorista se vira e me dá um sorriso largo, mostrando todos os
dentes.

— O quê?

Estou em um carro... Um táxi.

Meu rosto está encostado no vidro
frio.

Minha cabeça está girando.

Merda.

Fechando um dos olhos, observo o prédio em frente ao qual estamos parados.

A luminária de metal brilha na escuridão.

— “Escala?” — diz o motorista.

— Ah. É.

Do bolso interno, tiro a carteira e pesco as notas.

Entrego uma ao taxista e espero que seja o suficiente.

— Nossa! Obrigado!

Abro a porta do carro e caio na calçada.

— Porra.

— Você está bem? — pergunta ele.

— Estou.

Fico ali deitado por um instante, olhando para o céu noturno, esperando o mundo parar de girar.

Está claro, e há algumas estrelas
brilhando, piscando para mim.

É sereno.

Estou deitado na calçada.

Levante-se, Winchester.

Um homem paira acima mim, bloqueando a luz da luminária, e,
por um momento, sinto um calafrio na espinha.

— Aqui. — Ele me oferece a mão.

Ah, ele está aqui para ajudar...

O cara do táxi?

Talvez.

Ele me põe de pé.

— Exagerou um pouco, hein?

— É. Bastante. Acho.

Tento inutilmente limpar a minha roupa, e o motorista volta para o
carro.

Começo a cambalear quando me viro, e uso o impulso para seguir rumo ao prédio e ao elevador.

Vou ficar bem se conseguir ir
para a cama.

As portas do elevador se abrem, e eu tropeço para dentro.

Digito o código... o elevador não se move.

Tento de novo.

Nada.

Que inferno.

Mais uma vez.

Tapo um olho e aperto os botões.

Dá certo!

As portas se fecham, e o elevador zumbe, indicando algum movimento...

Espere, não… tudo está se movendo.

Eu me inclino para a parede e fecho os olhos, tentando fazer com que o mundo pare de girar.

Ouço um barulhinho.

Cheguei!

Abro os olhos e saio ziguezagueando para o saguão.

Porra.

◇*Part 3* 100 Tons de Destiel pelos olhos de Dean◇Onde histórias criam vida. Descubra agora