Depois de anos a paz e fechamento da Rocinha com o Vidigal finalmente acontece e com isso o dono do morro do Vidigal PC faz um baile em comemoração a essa aliança nesse baile começando toda uma história entre um talvez possível casal.
Não vou mentir ver a loirinha chorando me deu mó aperto no peito, fui em direção a veia da mãe dela, que nem é veia mais tá virando por causa das drogas, de longe da pra ver que é usuária pesadona.
Falar pra vocês que a coroa é linda pra caralho mesmo nessa situação toda, vestido mostrando a bunda toda tatuada, vou chegando perto dela que tá quase caindo na tentativa de andar.
Ajeito o vestido dela que já tava na cintura, ela me olha e da um sorriso amarelo, literalmente.
Eu: eae barbie maconheira precisando de ajuda, seu Ken chegou, tô mais pra Ryan-ela começa a rir me segurando pra se equilibrar - vamo pra casa- ela me olha pensando algo, mordendo o lábio inferior logo depois- tomar banho e dormir você tá precisando - de verdade o cheiro dela tava insuportável, se fosse em outras circunstâncias eu pegava ela fácil, macetava demais, é linda pow, mas não se valoriza.
Ela coloca o braço ao redor do meu pescoço e vou guiando ela até meu carro, porra vai sujar ele todinho, vai ficar mó cheiro de Inhaca, caralho.
Eu: calma ai- grito assuntando ela que ia sentando no banco, corro até ela tirando minha camisa, ela me olha com uma cara safada, tentou pelo menos, coloco a peita de time no banco ô tristeza tá novinha, e mando ela sentar- foi mal ,tipo é necessário já é- me ajoelho - cê tá bem - ela me olha e balança a cabeça.
Chegando na casa da loira pego a Carla no colo e levo ela pra dentro tava desmaiada, menos mal, pelo menos não vomitou meu carro. Coloco ela no sofá e vou procurar o banheiro, se eu der banho nela pega mal, me pergunto. Quer saber vou acordar ela.
Eu: ei porra morre não- balanço ela e nada, pego ela no colo levando pro banheiro e deito ela no chão ligando o chuveiro gelado, ela desperta meio desnorteada - você precisa de um banho tia - rio por ter chamado ela de tia- Carla desculpa, quer ajuda com as roupas ou você consegue - ela confirma tirando o vestido com dificuldade ficando de lingerie , começo a lavar o cabelo dela e a entrego um sabonete, ela começa a se lavar.
Assim que ela termina eu desligo o chuveiro e enrolo ela na toalha e sento ela na tampa do vaso escovando os dentes dela, chegando no quarto eu a deixo lá pra se vestir, com a roupa que eu achei no guarda-roupa e deixei na cama , e quando volto ela tá parecendo que morreu toda largada na cama com uma blusa e de calcinha,vou checar os batimentos né vai que, eu que não confio, fecho a porta e me jogo no sofá.
Eu: é acho que tá mec- pego meu celular e acabo capotando ali mesmo.
Vanessa/ loira
Entro em casa e de cara já vejo o japa todo largado deitado no sofá, ele tava dormindo sem camisa e parecia tá muito bem, confortável. Fui procurar a minha mãe, abro o primeiro quarto que é o de visita e vejo que ela tá toda largada na cama.
Calma aí, ele deu banho nela, vejo que ela tá com o cabelo limpo, e cheirosa, com cheiro de sabonete, não consigo me controlar e libero um sorriso saio de lá deixando a porta fechada.
O sorriso não sai do meu rosto, como assim ele cuidou dela, isso tudo é muito novo, não tô conseguindo raciocinar. Vou pro meu quarto tomar um banho por que tô precisando, depois eu acordo ele, parece tá cansado, admito que o que ele fez deve ter cansado ele, não é fácil.
Tomo um banho coloco meu perfume, arrumo meu cabelo e coloco uma roupa com meu estilo boho, acho que vou no pagode.
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Eu: japa acorda- eu tava ajoelhada na frente do sofá - ei tá vivo - cutuco a cara dele, que pula assutado.
Japa: tô aqui Barbie - fala dando soco no ar, Barbie como assim - aí meu Deus, quer me matar do coração loira que isso, passou nem wi-fi - fala com a mão no peito, eu coro e percebo que ele tá sem camisa, encaro a sua barriga, ele não é forte, e magrinho bem definido, todo lindo. Percebo que tô encarando ele e desvio o olhar.
Eu: obrigado por- penso- por tudo isso, de verdade, eu não sei nem como agradecer, você foi- olho nos olhos dele- enfim obrigado- meus olhos começam a lacrimejar, respiro fundo.
Japa: ei loira- olho pra ele que me surpreende com um abraço - tá tudo bem- me aperta, sinto o cheiro do seu perfume que é nítido a km de distância, ele é muito cheiroso, deito a cabeça em seu peito,sentindo ainda mais. Me afasto o olhando.
Eu: porque tá sem camisa na minha casa- ele olha pro próprio corpo- vacilo em - riu da cara dele- ele lubrifica os lábios me olhando.
Japa: tá gostando do que vê - pega minha mão coloca no meio do seu peitoral- ei - eu fico pálida, com tal toque, e porra que pergunta foi essa, fiquei mole, e sem reação, calma, o que eu faço- loira cê tá bem - pega no meu queixo levantando meu rosto, percebo que ele vai tentar me beijar, por livre e espontâneo reflexo eu o empurro e ele cai no sofá e depois no chão.
Eu tava assustada e com toda certeza vermelha, meus olhos estavam quase saindo pra fora, e a mão que antes estava no seu peito ainda permanecia no mesmo lugar, percebo e coloco no bolso na calça.
Sim eu sou BV, BVL e virgem cabaço de mais, mas tem todo um sentido, primeiro eu sempre tive uma mãe que se vendia por drogas e repúdio o sexo e não tenho a mínima vontade de pratica-lo , dois eu nunca senti atração por ninguém até o dia que conheci o japa dois anos atrás, mas ele só me comprimentava era algo fácil de controlar, por mais que quando ele tá no mesmo ambiente que eu, fico completamente envergonhada e nervosa.
Tudo isso me deixou sem reação eu não tava entendo nada.
Japa:desculpa loirinha eu não queria te deixar desconfortável - ele levanta pegando o celular- eu vou agora já é - me olha- papo reto memo não queria causar essa situação- beijou minha testa e foi em direção a porta.
Eu: a gente não vai pro pagadinho- pergunto tímida, ele se vira pra mim e sorri grandão.
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