❝Capítulo 2 - Geme baixinho.❞

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A T E N Ç Ã O esse capítulo contém cenas +18

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MAITÊ

NOIVOS. Sim, isso mesmo, após uns bons anos juntos, finalmente Raphael decidiu que era o momento perfeito para me pedir em casamento, obviamente eu aceitei, tenho plena certeza que nesse mundo não há mulher que ame mais esse homem do que eu, não me vejo mais vivendo uma vida sem ele ao meu lado.

A meia-noite do Natal foi abençoada como em todos anos naquela casa, primeiro fizemos uma oração, cantamos parabéns para Jesus, e somente depois, nos abraçamos desejando um feliz Natal uns para os outros, essa sempre foi nossa tradição natalina no horário exato, quando começamos nos servir com a ceia, a primeira coisa que fiz foi pegar da rabanada que minha avó havia preparado, então me encostei na mureta da área e passei a comer com calma, era tudo que mais amava fazer nesta data.

— Seu pudim está divino. — Raphael comentou, o moreno se encostou ao meu lado, não olhava para outra coisa além do pudim em sua mão. — Já pode casar.

— Bom saber que já posso casar, tenho um segredinho para te contar. — Sussurrei, imediatamente os olhos castanhos de Raphael vieram parar sob mim. — Acabei de ser pedida em casamento.

— Ele é sortudo. — Raphael riu e deixou um beijo grudento em minha bochecha.

— Agora falando sério, nada se compara a rabanada que minha nonna faz.

— Ainda não comi, por enquanto o seu pudim está no primeiro lugar do meu ranking de melhores sobremesas. — Deu um sorriso e enfiou mais uma colher de pudim na boca.

— Você não tem noção do quanto te amo, não é?. — Aproximei mais nossos corpos, mais próxima passei a acariciar seu rosto com minha mão livre.

— Talvez eu tenha sim, sei que não ama mais do que eu te amo. — O homem aproximou nossos rostos e deixou um selinho demorado em meus lábios.

— Credo titia!. — Ouvi um berro bem familiar, então afastei meus lábios dos de Raphael, nós dois rimos ao ver Bárbara nos encarar com uma expressão de nojo.

— Seus pais não se beijam não, Barbie?. — Perguntei para minha sobrinha, não consegui segurar o riso.

— É nojento. — A menina mostrou a língua em uma clara demonstração de nojo, então saiu correndo.

— Imagina quando for nossos filhos fazendo a mesma coisa daqui um tempo. — Raphael observava a menina pegando distância, enquanto eu apenas olhava para ele.

— Nós vamos ensinar para eles que é uma demonstração de amor comum.

— É o certo mesmo. — Balançou os ombros levemente. — Agora vou ir pegar a rabanada.

— E eu vou pegar alguma coisa salgada.

Nós dois saímos do canto em que estávamos, cada um indo para uma mesa, ele para a das sobremesas e eu para a das comidas, servi um prato bem cheio com tudo que tinha direito, então fui me sentar em uma das mesas, onde a maioria dos primos da minha idade estavam sentados, todos com conversas entre si, eu mal prestava atenção, apenas queria saber da comida na minha frente.

— Quanto tempo mais irá demorar pra outra festança?. — Minha prima, Gabriela, perguntou direcionada para mim.

— Não sei, o mais próximo é o aniversário do nonno. — Levei o garfo de comida até a boca e apreciei aquele gosto incrível.

Bedroom Floor | Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora