❧ Capítulo I

2.1K 160 97
                                    

Oie :)

Eu decidi atualizar os 6 primeiros capítulos de DQAT para a nova versão do livro já que mudou bastante coisa. Do sétimo para frente, só no dia 11 de junho hahahaha

Agora, fiquem com um pequeno spoiler de como está esse livro 🤏😍

O sol brilhava com um vigor extra naquela manhã fria e sem graça de outono

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O sol brilhava com um vigor extra naquela manhã fria e sem graça de outono. Alguns débeis raios dourados conseguiam escapulir pela cortina entreaberta e atingiam em cheio o meu rosto, me reconfortando com o pouco de calor que ainda conseguiam, a muito custo, exprimir.

Olhei a hora em meu celular, seis e cinquenta da manhã.

— Só mais alguns minutos — murmurei, me voltando para a tela e analisando-a de um jeito crítico. Era a pintura de um pôr do sol que eu havia visto em uma tarde no Central Park há algumas boas semanas, quando o verão e as férias ainda nos recobriam, e eu estava gostando do resultado. Sentia que aquelas pinceladas cumpririam seu papel de guardar em si os detalhes saudosos de um dia incrível que me fazia falta.

Muita falta.

Mirei meu pincel em uma mistura que fizera com tinta vermelha e branca, pronta para afundá-lo nela e voltar aos meus retoques finais, quando o som de algumas batidas abafadas na madeira chamou a minha atenção. Irritada pela interrupção, desprendi meus olhos da tela e girei o pescoço na direção da porta a tempo de vê-la se abrir e revelar o rosto vermelho e suado, porém sorridente, do meu namorado.

Eu ainda estava me acostumando a usar essa palavra sem um falso como acompanhamento.

— Bom dia, flor mais linda, sexy e radiante do meu dia! — Jason cantarolou com a energia de mil sóis, avançando no cômodo até parar em minhas costas, descansando as mãos em meus ombros e dando um beijo estralado no topo da minha cabeça. — Uau, está ficando incrível!

Era alegria demais para as seis da matina.

— Obrigada. — Eu ergui meu rosto em sua direção, torcendo o nariz assim que um cheiro de rato morto atingiu as minhas sensíveis células olfativas. — Jason, pelo amor do meu santo Deus, vá tomar banho, você está fedendo!

— Ei, eu não estou fedendo! — retrucou, fingindo ter se ofendido. — Eu estou cheirosão, quer ver? — Ele fez menção de erguer o braço na minha cara, mas eu fui ligeira e desviei o rosto antes, me curvando para frente.

— Nem vem, seu fedorento! Jason! — ralhei, jogando o peso do corpo para fora da banqueta ao sentir o filho da mãe se curvar na minha direção, pronto para me abraçar em sua carniça. Ao me levantar, me virei para Jason e espalmei as duas mãos em seu peito duro, o empurrando pela direção de onde viera. O safado não fez um newton sequer de força contrária. — Sai daqui, catinguento. Vai logo tomar esse banho porque temos aula daqui a pouco e eu não gosto de me atrasar.

Depois que a aposta termina │✔│Onde histórias criam vida. Descubra agora