ᕕ Cᴀɴ'ᴛ Yᴏᴜ Sᴇᴇ - Pᴀʀᴋ Cʜᴀɴ-ʏᴇᴏʟ ᕗ [EM ANDAMENTO]

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Park Chanyeol, 25 de janeiro de 2020

Meus olhos se prenderam à peça infantil na vitrine da loja. Era um macacão de leão, que, segundo o anúncio ao seu lado, era quentinho e confortável para qualquer bebê a partir de seus 6 meses.

Isso me fazia refletir fortemente sobre nomes, brinquedos e estranhamente cores.

Poxa vida, eu definitivamente queria ser pai de uma menina. Ela seria perfeita, o que a faria parecer muito com a mãe dela. Teria os olhos, o nariz bonito e as mãos delicadas da mãe. Acho que ela poderia ter a cor do cabelo da mãe dela também, mas isso eu já não tinha certeza, pois desde que conheço Mina, ela tem os cabos tingidos daquele tom de loiro que nunca consigo achar bonito em mais ninguém, apenas nela.

Mesmo não tendo certeza, acho que o cabelo dela é um tom de castanho mais claro que o meu. Sinto que Seon já disse algo sobre.

A nossa bebê puxaria de mim a inteligência dos Park, minha habilidade com armas e talvez até a paciência que tenho para lidar com a mãe dela, mas, se olharmos, por outro lado, se o bebê for um menino, ele vai se parecer bem mais comigo e ainda vai ter o temperamento da mãe dele.

Talvez ele não goste tanto de armas, mas eu vou poder ensinar ele a gostar, assim como meu pai fez comigo.

Eu iria ter que ensinar ele a esquiar e a pescar, porque, diferente da irmã dele, ele iria ter a atenção da mãe dele, que é bastante limitada quando o assunto é prestar atenção nas coisas. A irmã dele ia nascer sabendo fazer essas coisas, ele não, mas isso não seria incômodo, porque ele iria crescer como eu cresci, com meu pai, aprendendo sobre tudo, e eu também ensinaria a minha filha sobre tudo, não daria preferência ao garoto só por ser garoto.

Caramba, eu acho que quero gêmeos!

— Nós deveríamos ter gêmeos. — Sussurro decidido enquanto olhava a vitrine. Porém, quando decidi que iria mandar uma mensagem de texto para Mina, a porta da loja de grife ao lado se abriu.

— Chanyeol! — A voz feminina conhecida por mim há tantos anos me fez sair de meus pensamentos.

— Você acha que é justo eu ficar servindo de motorista para você? — Eu perguntei incrédulo, olhando para ela que arrumava seu cabelo embaixo do chapéu tom de creme que usava.

Âmbar era a esposa do meu irmão. Eles eram casados há mais ou menos 4 anos e só não tiveram filhos ainda porque ambos trabalhavam muito. Âmbar tem uma loja de grife com sua própria marca, enquanto meu irmão está no ápice de jantares chiques com empresários e mafiosos marcados após algumas boas cirurgias.

Resumindo, ele é médico e Âmbar tem seu próprio negócio, o que eu particularmente acho que é uma coisa de família, porque mesmo ela nem sendo coreana, ela deve ter passado tanto tempo com a gente, que acabou modificando um pouquinho o seu DNA francês.

Antes de se casar e vir morar com meu irmão na Coreia, Âmbar era modelo na França. Suas tranças longas e pele escura a faziam ser o destaque do que o povo de lá chamava de a mais nova beleza.

Enfim, ela realmente era muito bonita, mas era uma chata, tipo uma Nunna mal amada.

Sim, ela era minha Nunna, afinal, era mais velha que eu, mas eu jamais admitiria isso para ela, se não ela iria me azucrinar o resto de minha vida, e eu sei que eu vou viver muito.

— Você não pode reclamar, você veio porque quis. — Disse cruzando os braços enquanto fingia não se importar.

— Eu vim porque quis, o caramba! Só vim porque o chato do Hyung ficou ligando e desligando para mim até eu dizer que sim. — Isso foi verdade. Eu estava no trabalho, porém, sem fazer nada, e então o chato do meu irmão mais velho me disse para vir aqui porque ela estava precisando de alguém para levá-la em um lugar importante.

Então eu deixei minha moto na casa do senhor Park e vim com o carro de Yixing porque sei que, se vinhe-se de moto, Âmbar ia me fazer voltar e arrumar um carro.

Era capaz de ela me fazer roubar os carros que estavam passando na avenida, que nem se faz em GTA.

— Enfim, querendo ou não querendo, o que importa é que você está aqui! — Falou e então bateu uma única palma animada. — E agora, você vai me levar num lugar a que eu quero ir há muitos dias, mas só tive tempo agora.

Eu olhei para ela, incrédulo, já imaginando que tal lugar era esse.

Confesso que só não gritei de frustração quando chegamos no tal lugar, porque não queria assustar as pessoas que entravam no local.

Meus olhos percorreram a fachada decorada com desenhos parecidos com aqueles que crianças fazem com giz no chão do pátio da escola.

— Eu não acredito que você me trouxe em um café hippie. — Eu disse, olhando para ela sem acreditar enquanto me aproximava.

Eu praticamente cruzei Seul só por café!

Âmbar revirou os olhos e murmurou algo em francês, coisa que eu não sabia se ficava feliz por não entender, afinal, sabia que ela tinha me xingado de algo.

— Abriu semana passada, mas como foi semana de lançamento de linha nova na butique, só tive tempo agora. — Disse dando de ombros.

Meu irmão tinha sorte de eu ver Âmbar como uma irmã mais velha, porque se não, já teria largado ela ali sozinha e ido embora. Sorte dele que possuo consideração.

— E o que diabos essa cafeteria tem de diferente da que tem em frente à sua loja? — Perguntei fitando a fachada mais uma vez.

Âmbar não exitou em expressar sua animação quando falou em alto e bom-tom:

— BUBLLE TEAR DE PITAYA! — Bateu palmas de felicidade.

Eu olhei para ela com uma animação de um camelo.

Ela ignorou minha cara de tédio e começou a andar em minha frente, dando de ombros como a maldita chata que era.

Eu resmunguei um palavrão e a segui. De todos os lugares em que eu queria estar, aquele me parecia ser o menos desejável...

Até escutar a voz da atendente, assim que entramos no café.

— Sejam bem vindos... — A voz melódica foi sumindo aos poucos no final da frase.

Os meus olhos que fitavam meus pés ergueram-se mais rápido que a velocidade da luz...

Era ela.
A nanica da Mina.

E rapidamente, eu não podia imaginar lugar melhor para se estar.

Cont. 

Sim, depois de não sei quanto tempo eu vim, postei um cap. e fingi que nada havia acontecido. Kkkkkkk, juro que vou tentar ser constante!

Reativei a produção de CYS

Até a próxima. XOXO!