CAPÍTULO 7

11 3 0
                                    

O dia que se sucedeu à festa não foi o melhor em vários aspectos, pois eu ainda estava assimilando os últimos acontecimentos quando fiquei sabendo através de boatos na cidade de uma notícia trágica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O dia que se sucedeu à festa não foi o melhor em vários aspectos, pois eu ainda estava assimilando os últimos acontecimentos quando fiquei sabendo através de boatos na cidade de uma notícia trágica. Dois alunos foram encontrados mortos de forma brutal no quintal da casa do Benjamin. Entrei em contato com os meus amigos no mesmo instante para confirmar a história e ao saber que a notícia era verídica fiquei em choque. Contudo os nomes das vítimas e a causa da morte só foram divulgados no dia seguinte. Após várias especulações a respeito de quem eram as vítimas, os nomes de Charlotte Stone e Henry Davies foram divulgados pelos noticiários. Também foi dito que a morte se deu devido a um ataque de um animal. Estas informações deixaram todos completamente abalados, pois se tratavam de dois jovens que estavam em seu último ano na escola e tinham um futuro promissor pela frente. Dentro e fora da escola não se falava sobre outra coisa. Todos que vi possuíam um semblante triste em seus rostos. Ao passar pelos armários do Henry e da Charlotte era possível ver diversas flores e velas acesas próximo a porta. Assim que me aproximo da sala vejo a porta fechada, logo dou leves batidas antes de abrir.

— Pode entrar — diz a professora.

— Obrigada senhora Jackson — digo entrando na sala.

Enquanto procuro um lugar para sentar, meus olhos logo encontram os de Conan e rapidamente vão para a Isla que está sentada ao lado dele, sinto meu coração doer. Busco uma cadeira bem longe da deles, assim que me sento meu telefone toca. Ao olhar para a tela vejo que é uma mensagem dele. Respiro fundo e jogo o telefone novamente na bolsa. Rapidamente olho para a frente e me concentro na professora que retoma sua aula. Conforme os minutos passam a aula parece se arrastar para mim, me fazendo sentir enclausurada. Quando finalmente o sinal toca nos liberando sou umas das primeiras a sair da classe.

— Asha!

Ouço Conan gritar meu nome, contudo isso não me faz olhar para trás, na verdade, me faz andar mais rápido para longe dele. Ao entrar na próxima sala logo vejo que ela está vazia, isso me traz um imenso alívio. Sento-me em umas das cadeiras no fundo da classe e aproveito os breves segundos de sossego. Mas se passado alguns minutos outros alunos entram na sala. Quando por fim o professor chega todos os alunos já estão presentes, logo após fazer a chamada o senhor Reed inicia a aula. Tendo poucos minutos de aula meu telefone começa a tocar. Como de costume, ignoro, e fico focada no senhor Reed. Contudo, o celular simplesmente não para.

— Com licença de quem é esse celular? — questiona o senhor Reed.

— É meu — respondo levantando a mão. — Desde de já peço desculpa por isso.

Pego o telefone na bolsa o mais rápido que consigo. Ao olhar para a tela vejo o nome do Conan na tela, reviro os olhos no mesmo instante.

— Senhorita tudo bem por aí? — Pergunta o professor se aproximando de mim.

— Sim. É só minha mãe — digo pondo o celular no silencioso.

— Algum problema?

— Não senhor...

FragmentadaOnde histórias criam vida. Descubra agora