CAPÍTULO 25

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Os dias que se seguiram à minha aceitação em conhecer Talas Obermann foram os mais frenéticos, pois minha vida sofreu uma significativa mudança e eu sentia que mais coisas estavam por vir.

Inicialmente em algumas horas tive pequenas lições sobre o meu lado vampiro e bem pouco sobre meu lado lobo. Chegamos a treinar um pouco dos meus sentidos dentro do quarto, mas devido a limitação do espaço algumas lições não puderam ser ensinadas. Isso me deixou ávida para mergulhar mais em quem me tornei, pois pelo pouco que me mostraram foi o suficiente para me deixar pasma. Uma vez que não fazia ideia da dimensão do meu poder. Visando executá-los, Willy e Harlie pediram para que eu usasse o que aprendi na rua.

O próximo ponto que me ensinaram foi como me alimentar de forma correta. Para isso, Willy teve que sair do quarto por alguns minutos, mas quando retornou trouxe uma pequena bolsa térmica. E com isso a lição de usar não apenas minha visão para descobrir, mas também meu olfato para aprender a "ver" as coisas foi aprendida por mim. Essa minúscula lição me fez ver o mundo com outros olhos. Pois entendi que o aroma imprime uma característica mais única do que a visão é possível.

Antes mesmo que o conteúdo da bolsa fosse revelado, meu olfato já havia me dando um bom indício do que me aguardava. Contudo, o que de fato revelou o que havia foi a minha inquietação, juntamente com a queimação em minha garganta. Isso fez com que o meu foco ficasse 100% naquela bolsa. Ao vê-lo mexer na mochila tenho que fazer um tremendo esforço para não atacar ele. Mas assim que a bolsa de sangue é revelada, ela é jogada para mim sem demora. Eu não espero que a mesma chegue até mim, ainda no ar eu vou de encontro a ela e ao agarrá-la cravo meus dentes na sequência. Entretanto eu não fico parada em apenas uma bolsa de sangue mais duas são jogadas para mim e eu devoro as duas velozmente.

— Por que tanta comida? — Questiono passando as costas da mão na boca.

— Nós temos dois motivos simples para isso. Primeiro você tem duas espécies para alimentar. Com isso chego à conclusão que sua fome deve ser bem elevada. Segundo muitas coisas que temos no nosso lado humano, migra para o lado vampiro...

— Sem falar que como o lado humano ainda está muito presente em nós no início, então, por um tempo continuamos com as mais diversas atitudes, necessidades, etc... — Diz a senhora Dickson interrompendo seu filho.

— Contudo, como estamos tratando de alimentação, a nossa fome continua do mesmo jeito. O que quer dizer que temos obrigatoriamente nos alimentamos regularmente, digo no mesmo ritmo que uma pessoa come. Pois isso nos ajuda a não quebrar alguns pescoços — explica Willy dando um sorriso ao terminar de falar.

— Mas com o tempo esse intervalo entre as alimentações vai se tornando cada vez maior — fala a senhora Dickson apressadamente.

— Obrigada! — Murmuro sentindo um misto de sentimentos e com a cabeça querendo explodir em meio a tanta informação.

FragmentadaOnde histórias criam vida. Descubra agora