Capítulo 1

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— Espere o meu comando para entrarem! Ainda não temos o sinal de confirmação – Yami falou pelo comunicador com o segundo no comando, Fuegoleon.

Eles estavam há alguns meses em uma operação arriscada tentando prender um dos maiores falsificadores do país. Yami junto de seu parceiro Fuegoleon conseguiram uma informação da localização do falsificador com o bônus dele estar no lugar onde armazenava sua matéria-prima para produzir dinheiro falso. O que era excelente depois de meses em uma busca onde o cara sempre conseguia escapar.

— Nosso informante confirmou, Sekke Bronzazza se encontra dentro do galpão! Fuegoleon, você e os homens tem permissão para avançar!

— Entendido! – o agente falou do outro lado do comunicador e através da câmera presa em seu colete à prova de balas, Yami conseguiu acompanhar a invasão.

Yami começou a ouvir os gritos da invasão que vazava pelo seu comunicador, um tiroteio se iniciou e o homem passava a instruir o Fuegoleon pelo comunicador.

— Fuegoleon! Está me ouvindo? – sua voz saiu um pouco esganiçada pelo desespero de achar que o amigo pudesse ter sido atingido.

— Sim! Yami, eu fui atingido mas estou fora de perigo... Ah, não! – Yami ouviu alguns tiros e voltou a gritar pelo amigo a fim de obter informações – Chefe, Sekke está fugindo pela saída do lado oeste! Eu não consigo seguir ele.

— Estou indo – o homem respondeu enquanto saía de seu posto, sorte que ele estava perto da saída que Fuegoleon comunicou.

Correu e empunhou sua pistola ao ver o sujeito entrar dentro de um carro. Atirou no carro sem surtir muito efeito. Rapidamente tratou de decorar a placa do veículo, sorte que ele possuía memória fotográfica.

Aos poucos os membros da operação saiam do galpão. Alguns foram feridos e felizmente não houveram perdas.

Fuegoleon foi levado para o hospital junto aos demais feridos enquanto Yami voltava para a central.

No caminho, Yami telefonou para o seu chefe para informar o ocorrido.

— Julius! Quase o pegamos! Ele escapou em um carro, mas eu tenho a placa. Precisamos de alguém que rastreie imediatamente!

— Puts Yami! Estamos tão perto! Merda! Terei que cobrar um favor! – xingou baixinho do outro lado da linha – escuta, vou colocar o meu contato na linha! Por favor não seja grosso com ele! Eu não tenho tempo de consertar suas merdas! Precisamos pegar o Sekke!

— Tá! Tá! Que seja! Só coloque esse cara logo na linha! – resmungou o sargento.

Yami ouviu o barulho da chamada e se concentrou para sua missão. Precisava da localização de Sekke. Se esse cara fosse tão bom quanto Julius fez parecer, ele deveria agir rápido.

— Golden Dawn? Tá aí? Cara! Preciso de um favor enorme seu! Mas relaxa que tu vai receber direitinho! Por favorzinho, bebê! Faz isso pra mim? É só rastrear um carro pro meu cara prender a peste que tem nos dado trabalho.

Quando Yami ouviu o apelido carinhoso, até franziu a testa para o celular que estava apoiado no painel, como se não acreditasse nas palavras que tinha ouvido.

— Placa? – Yami ouviu a voz suave sair pelo celular e estranhou. Que tipo de hacker era aquele?

— É por isso que eu te amo bebê! Meu cara tá na linha! É com você agora Yami!

— É... Golden Dawn? – Yami testou, depois que Julius se despediu, não ouviu-se mais nada.

— Placa? – foi a única coisa que Yami ouviu.

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