2.2 O fim de Minho

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Aqui ta o que todo mundo  queria !!

Aqui ta o que todo mundo  queria !!

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NARRAÇÃO

Com o passar do tempo os instintos se tornam mais maleáveis, principalmente em betas, cujo lobo não se faz tão presente dentro de sua vida. Ômegas e Alfas por sua vez vivem em uma constância como se houvesse dois seres num único corpo, estes que vivem em harmonia e se ajudam a superar dificuldades. Já os dominantes têm seus instintos muito mais apurados. São possessivos em níveis altíssimos tornando difícil manter um relacionamento. São mais fortes e com sentidos mais apurados, gostam de caçar tanto seu parceiro como seu inimigo.
Este é o caso de Jeon Jeongguk.
Alfa dominante que sentiu o perigo vindo em direção a seu parceiro e sua cria. Não houve segunda chance ou misericórdia. Dominado pelos instintos mais selvagens, Jeongguk caçou Lee Minho pela cidade. Começando pela sua casa, o cheiro nojento do alfa misturado a sexo e desespero fez seu nariz arder, todavia, o alfa menor não estava lá.
"Mate-o"
Rosnava seu alfa.
Em passos pesados o alfa dominante saiu em busca de sua vítima, caminhou por entre as ruas imundas do bairro seguindo sua intuição passando por bares até parar em frente a uma casa velha de aparência decrépita. Fedia a prostitutas, esperma e no fundo Lee Minho. Ele havia o achado.
Não pensou duas vezes em entrar e logo foi recepcionado por um ômega magro e de aparência doente, ele sorria, mas parecia infeliz.
— Senti seu cheiro quando virou a esquina. — começou o menor — Vem, posso fazer você feliz hoje.
Jeongguk rosnou.
— Não me toque.
Mesmo assustado, o pequeno ômega continuou.
— Vamo lá garotão. Uma rapidinha e você pode liberar esses feromônios.
Ignorando a sentença Jeongguk perguntou.
— Onde está?
— Quem benzão?
— Lee Minho. — cada vez que pronunciava esse nome um gosto pobre vinha em sua boca.
— Oh! — se afastou — Ta te devendo não é? Ele tá com a Somi. Daqui a pouco ele sai.
Como de fosse um sinal lá sai Lee Minho de uma das portas enquanto ajusta as calças.
Um rosnado vibrou por todo o ar deixando mais denso. O alfa menor nunca iria admitir, mas sentiu medo.
— Ah, olha só. — começou o Lee — O que quer?
— Eu te avisei uma vez.
— Não quero aquela prostituta, quero o moleque. É meu direito ahm! Sou o pai daquele pirralho.
— Eu — elevou a voz — sou o pai do meu filhote.
— Eu que engravidei aquele mal agradecido!
Jeongguk puxou o outro alfa pela gola da camisa o arrastando para fora. Minho gritou e se remexeu a fim de liberdade, mas nada parecia obter qualquer resultado. Toda a bagunça gerou uma plateia.
Jeon discou um número e desligou no primeiro toque. O reforço estaria em breve. Enquanto isso ele foi arrastando o homem de aparência miserável pelas ruas até a casa que ele tanto conhecia. O lugar onde deveria ser um lar de uma família, mas era a prisão do seu ômega de olhos felinos.
Quinze minutos depois um carro preto parou em frente a casa, dele sairiam dois homens fortemente armados.
Jeongguk jogou Minho nos pés deles.
— Vamos para a toca.
O carro saiu cantando pneu, levantando poeira e deixando um bando de curiosos para trás.

PRESENTE

— Je-Jeongguk o que aconteceu? — Yoongi estava preocupado.
— Acabou.
— O que? Esse sangue é seu?
— Tsc, não.

HORAS ANTES

A toca, como era conhecido o galpão que a família Jeon resolvia seus assuntos particulares fora da vista das leis.
O lugar em si não tinha nada de mais à primeira vista. Teto alto, cadeiras, mesas e correntes que vinham do teto ao chão. Era como um lugar semi abandonado já que Jeongguk estava muito ocupado cuidando da sua família e vinha com pouca frequência arrancar a pele de alguém, literalmente.
No chão havia um rastro de sangue seco por que o jovem alfa não se conteve no meio do caminho. Agora, horas depois de trazer o indivíduo, Jeongguk está olhando para a bagunça que Minho havia se tornado. Deitado encolhido numa poça do próprio sangue e mijo.
Era nojento e patético ao mesmo tempo.
Suas calças ficaram abaixadas enquanto expunha sua genitália dilacerada. Era divertido de ver.
— Agora eu quero ver quem você vai importunar. — murmurou Jeon pensando se deveria ou não abusar do cigarro — Sabe, estávamos bem. Você morreria logo, é claro, mas poderia ser rápido se não tivesse me enchido o saco. Yoongi estava com medo e estressado por sua culpa e nosso filho percebeu. — chamou um dos guardas com o dedo — Me traga o martelo.
O homem no chão chorou enquanto sussurrava "piedade" o mais alto que possível, mas o corpo enfraquecido com a dor lhe impede de muitas ações.
Com a ferramenta em mãos ele foi até o outro alfa chutando seu braço para que ficasse esticado, pisou em sua mão mantendo os dedos retos.
— Isso é por cada vez que encostou no meu ômega. — Uma martelada veio forte e certeira espatifando as falanges.
O Lee gritou tentando puxar os dedos de volta.
Assim ele fez com os dez dedos das mãos. Por um acaso ele olhou para o relógio e viu que o tempo havia passado, o corpo que ia e vinha da inconsciência gemeu e grunhiu trêmulo agarrado fortemente ao único fio de vida que sobrou.
— Porra! Yoon deve estar preocupado. — olhou para Minho — É, parece que é seu fim. Tragam o triturador!
Seus homens trouxeram um grande triturador de metal. Arrumaram na posição de sempre e ligaram a máquina.
— O coloquem pelos pés. Quanto mais esse desgraçado grita, melhor.
Minho mal teve chance de lutar quando foi carregado e posicionado, primeiro os pés, tornozelos, joelhos…
Sangue caiu como chuva sujando o alfa Jeon que sorriu tão sádico e feliz. Seu ômega estava livre para ser apenas seu.
O lobo se orgulhava de suas ações.
— Cuidem dos restos, joguem aos porcos. A única coisa que ele merece virar é merda de agora em diante.
E saiu em direção ao carro. Precisava chegar em casa, se certificar de que sua família era sua e então reivindicar seu ômega.
Seu Yoongi.
Seu garoto.

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