9° conversando

239 9 0
                                    

-Narradora-

Mais tarde, Rebekah está sentada na varanda dos fundos da casa quando Hayley sai e se junta a ela.

Hayley- cadê o Laysandre?!

Rebekah- ele saio disse que aí pegar um ar.

Hayley- Uh.. ok...Eu sei que você não me conhece muito bem... mas obrigada. Eu aprecio o que você fez lá.

Rebekah- Nós, garotas, temos que cuidar umas das outras.

Hayley- O que há com vocês dois? Você diz que o odeia, mas do jeito que você lida com ele, é tão claro. Mesmo quando você o odeia, você ainda o ama.

Rebekah- Acho que quando você passa mil anos com alguém, decidir abandoná-lo é como perder uma parte de si mesmo. Mas às vezes o ódio é tão poderoso. Emil não foi o único namorado meu que Klaus matou. Ele fez isso de novo, e de novo, e toda vez eu encontrava alguém para me importar. Ele continuou fazendo isso até que, finalmente, eu parei de me apaixonar. Ele disse que estava me protegendo dos meus erros, que ninguém nunca foi bom o suficiente para sua irmãzinha. Até que um dia, alguém foi.

Rebekah conta oque aconteceu com ela, quando Klaus viu Marcel a beijando séculos atrás.

Hayley- Se você sabe que Marcel tem Elijah, por que você não o recupera?

Rebekah- Porque, se eu cruzar meu irmão, ainda tem um caixão lá embaixo com meu nome.

Hayley olha para Rebekah por um momento, então se abaixa e pega algo enrolado em um pano. Ela o desdobra e revela as duas adagas de prata.

Rebekah- Ah, meu Deus.

Hayley- Depois que vc saio, Laysandre e eu resolvemos dar uma olhada lá em baixo e eu encontrei isso debaixo do seu caixão. Então, se um par de facas de bife antigas foram as únicas coisas que o impediram de trazer Elijah de volta, então aqui está.

Hayley oferece as adagas para Rebekah, que as admira levemente. Finalmente, ela sorri, e Hayley sorri de volta.

-Laysandre-

Depois daquela discussão, eu resolvi sair um pouco para pegar um ar, eu só troquei de roupa e comecei a andar sem rumo pelas ruas de New Orleans.

Meu corpo dói por conta de eu ter me transformado, já faz duas semanas que eu não caço e agora com esse incidente com a Hayley não vou poder caçar tal cedo.

Depois de uma hora andando eu chego em uma praça deserta e sento em um banco com vista para praça.Levanto a cabeça olhando o céu com os pensamentos longe.

Tempo depois ouço os passos de alguém vindo em minha direção mais ignoro, sinto alguém se sentando ao meu lado, que assim como eu levanta o olhar para o céu.

Olho pelo canto do olho e vejo Klaus sentando ao meu lado com um olhar perdido nos céus.

-Klaus-

Eu saio da mansão depois da briga, vários pensamentos passam pela minha cabeça. Oque a minha irmã falou, me fez pensar sobre o meu filho que a garota carrega.

Penso sobre oque essa criança significa para mim, parte de mim não quer acreditar que eu vou ser pai, parte de mim tem medo que depois que essa criança nascer eu me torne vulnerável, que eu seja um péssimo pai, como o Mikael foi, acho que isso seria o pior.

Penso também sobre o garoto, Laysandre. Queria entender porque tive aquele sentimento quando o Marcel o olhou no bar.

Eu fiquei com muitos homens e mulheres ao longo dos séculos, e nas raras vezes que me permiti criar algum sentimento por alguém ou me traía ou só estava comigo por causa de dinheiro, poder e status.

Encontramos nossa redenção?Onde histórias criam vida. Descubra agora