Um Pouquinho do Espectro

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Espíritos dos Animais compondo aquela árvore.

Enquanto escrevo isso aqui, é claro, além de não conseguir fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, derrubei o copo de chocolate quente na minha perna. Mas não é para isso que eu vim atrasar a sua atenção para mim, na verdade eu gostaria de descrever uma situação, ou melhor, uma imagem. Uma imagem de espíritos "presos" em árvores. Sim, era isso sim que eu pretendia falar antes de vir a mente a enorme barriga daquele hipopótamo que estava de pé. -Risos.- Sim, que animal quadrípede gostaria de ficar de pé parado pelo resto da vida "preso" e "amostra" dentro em uma árvore? E não era só isso... também se tinha um cervo, capivara, leopardo, tartaruga, e se eu olhasse mais para cima tinham diversos tipos de animais terrestres, nos galhos e troncos daquelas árvores, isso mesmo, todas as árvores. Digamos gêmeas, tinham, vou chamá-los de Espíritos, animais "grudados" compondo cada árvore. Sim, mas é claro que você pode me chamar de louco, e eu lhe permito. E junto a mim havia mais um louco, outro. Este, era o meu amigo, eu lhe mostrei onde estavam cada animal "preso" (Novamente aspas, porque na verdade, que aliás, vai que eles estão ali por vontade própria, né?). Na verdade aquelas figuras eram tão estranhas e familiares(do tipo animal, claro!). Porém, recente, encontrei-me de frente a outra árvore, eu podia ver agora um mago segurando um cajado, todos os dias eu olho para aquela árvore, todos os dias aquela árvore não diz nada para mim, nem as outras diziam, mas eu vejo que essa está sempre diferente. Mas espera aí... não é um pouco estranho que... para eu ter que mostrar ao meu amigo (que antes não tinha visto o mesmo que eu via) os animais presos naquela árvore, eu tive que passar o dedo por cima da barriga daquele hipopótamo? Aquela cena... Espero que tenha sido uma capivara na verdade! Me oriente.

-Animais quadrúpedes que ficam de pé? Presos em árvores?. 

-Você bebeu? O quê teu amigo te deu?


Mazelas as quais eu as obriguei serem bondosas.

E eu voei por diversas dimensões, irreais para olhos fixos em reflexos de pertinência do mal uso da própria vida e realidade. Fiz análises das pequenas coisas que sugam você como um escravo e tive êxito em me alegrar de todas essas coisas por considerá-las pequenas para eu poder pisar encima como um passado de sujeira infeliz. Eu percebi, transcendi. As coisas que são consideradas difíceis são o caminho do fácil, é a transmutação futura da minha benção. Eu pude estabelecer conexão de paz com alguém através do conhecimento do fruto sagrado e pendo verdadeiro, porque ele é isso, o bem, somente.


Eu estava

Eu estava pronto para mais uma etapa daquele conhecimento que sempre busquei, mas me via tão perdido nele, e ele está tão perto hoje. Um conhecimento que me dizia que gostava do que eu aprendia, que gostava do que eu dizia, que gostava de minha companhia. Eu sinceramente só disse aquilo que é verdadeiro, aquilo que fui em busca primeiro. Mas não era somente dela que eu sabia, não era só um conhecimento que eu conhecia, e ao longo da vida vários conhecimentos foram se alojando do meu lado como que um ar que te encosta e te diz assim: Olá, bom dia/boa noite, como vai? Eu me certifiquei que alguma coisa ali era útil, que aqueles conhecimentos eram úteis, mas... sempre "mas". Qual que foi o conhecimento que eu deixei passar desapercebido? Porque até agora eu não encontrei o que eu queria como conhecimento. Sinceramente, é as Oportunidades. Podemos somá-las, e subtrair o nosso lamento. Agora, vê se assim você procura o seu conhecimento. Para aprendê-la é somente com muito tempo.

Sem apreciação, apenas trabalho. Só aprecie em outro momento. 

Suporte

Falam tanto de você nessa vida, que eu já estou cansado. Sério, você, o teu nome... eu estou mesmo é enjoado. Você é mais perigoso do que sua boca, aliás você tem mais de uma. É um monstro. Grita, para que continuem gritando como você. E, sim! Gritam você, gritam por você. Na rua, gritam por você, aqueles em suas residências, em bares e em outros lugares e estabelecimentos. Você já os contaminou, dominou, infectou, seja lá..., Faz tempo! E agora eu percebo que até eu estou infectado. Meus dedos estão contando isso. Isso é coisa de monstro, monstros se conhecem. Monstros não deveriam aparecer, já que o esconderijo deles é você. 

Porquê eu estou te vendo? 


(Eu tenho sorte de carregar palavras, diria que Mágicas, pois assim eu posso sair dessa Matrix Televisiva, que eu estava falando.

 É, é da televisão mesmo.)


O Anjo de Guaravira

Posso falar dos dias mágicos que continuaram-lhe alimentando. Ele se sentiu um príncipe, um anjo. Ele mesmo disse que desceu do céu(depois de conversar com vários pássaros que o queriam ali). Sorte dele que em qualquer lugar que ele se encontra está sempre feliz, alegre. Parece um felino esperto. Sorteado a ser salvador, seguro a ser servidor. Pois, eu já disse o quão sábio se apresenta essa criatura? Simplesmente impossível, não olhá-lo, vê-lo e dizê-lo, para ele mesmo "Mas que aspecto agradável, oras!" ou "Ufa! Que impressão magnífica" e também "Ufa! Devidamente e beneficamente contente o demiurgo". Era, sonoramente, humilde. Não precisa nem dizer uma palavra, somente o silêncio o completava, como criatura criadora ninguém o contestava. Claro, era a brancura do seu diferencial exposto como um todo de tudo. Um momento do ser, era o momento de seu ser ESPETACULAR. Sobreposto a tudo isso, se ele lhe olhava, era a paixão sendo esclarecida na alma. A lama era especulada para-o enaltecer como que quem pisasse-a deveria se sentir culpado, mas este senhor não. Ele era o centro de sua atenção. 

Sozinho? Podia parecer que não. E ele não estava, bem que queria. Mas a todo momento vinha uma flor bela que ele cheirava, eram das cores amarelas, lilás, brancas, laranjas avermelhadas. É, este o gato branco que escolhe certo, não erra nem quando está errando. Ele que tornou certo. Não é de transformar pão em migalhas, mas pra quê? Está sempre se observando se diz direito as palavras, rápido e esguio, o mistério o encorajou a escrever de forma perseverada. Conjuntamente, invocou e atraiu palavras. Trouxe jóias para os abrigos que o recebeu de mãos alargadas, se desculpou do que não devia, almejou que o desculpassem, como quem merecia, e merece. Foi um grão, e brotou. Sorriu para o luar. Como, quem e por quê não o desculpariam? Dele sendo do jeito que é, dele sendo assim. Por favor, olha para ele, esses olhinhos... e essas botas?! O Anjo de Guaravira.


A personalidade do artista é deixar vago para que o outro, o mais importante para ele, possa preencher.

Uma folha. Isto foi o suficiente quando ele começou a acreditar nele mesmo. Foi também um momento. Pensou no equilíbrio por um segundo e continuou a segurar firme e ser tão capaz que observou e, rapidamente, seguiu em frente, se acatou e teve momentos de distração, ele se ouviu e prosseguiu. Absorveu na mentalidade o seu próprio direito de convencer-se. Ilhado, o que apareceu de repente para ele em algum instante de espera. Ele está confiante nas palavras que obrigam a permanecer naquilo que ele quer. Ele quer escrever que ouviu-se, tem tantas ocasiões que ele duvida, mas é no instinto e na intuição que ele se mantém. Observou mais de um segundo, se mergulhou na profunda ideia do "ser que está no todo", e ele participa, ele recupera o que ouviu e viu, ele está atento ao que foi e o que poderá ser usado. Usualmente falando, ele quer escrever para facilitar o próximo destino, ele quer poder para lembrar. Inóspito! Não se ouviu e veio uma palavra para ajudá-lo, uma palavra para ele aprender, uma palavra para ele que se ensina. Ele também é triste, ele também não quer ser julgado, ele libertou o preso e o presente em segundos, o seu coração está morrendo, e a batida dele fala: "Leia tudo novamente."

Um agradecimento e um não fim.




POSA DE ENSOPADOWhere stories live. Discover now