"Eu preciso que você me ame"
Evelin precisava de alguém que a fizesse sentir-se viva. Precisava de não voltar ao fim da linha, onde a única maneira de acabar com o sofrimento era corta-la. Christian ajudou-a, amou-a e faria qualquer coisa para ela f...
—Evelin, isto não pode continuar assim! Eu amo-te demasiado para ver a minha filha a ser carregada, inconsciente, pela segunda vez, depois de ter exagerado no álcool.
A minha cabeça doía demasiado, a luz que a minha mãe ligara estava a derreter-me o cérebro e a velocidade das suas palavras estavam a deixar-me confusa. O que tinha acontecido ontem?
Lembrava-me de um rapaz de cabelos pretos, lembrava-me que de repente comecei a sentir-me mega feliz, o que me preocupava. Essa era uma das linhas que eu impus em mim mesma. Drogas nunca. Já era viciada no álcool...não precisava de outro vício.
Não me lembrava de mais nada. O resto da noite estava apagado da minha memória.
—Evelin? Estás a ouvir-me?
—Quem me trouxe a casa?
—O Christian, tens sorte de ele ter estar sempre aqui para ti—Eu adoro quando as pessoas falam sobre coisas que não sabem. O Christian magoou-me muito.
—Filha, hoje podes ficar cá. O teu irmão e os seus amigos vão vir para cá durante a tarde, aproveita eb agradece ao Christian. Eu tenho de ir a trabalho para outra cidade, estou de volta no fim de semana, vou levar agora a tua irmã para os tios. Por isso vê se descansas e amanhã tens de ir para a escola. Sem falta!
—Okay! Boa viagem!
(...)
—És sempre a mesma coisa! Sua puta! Eu vi a olhares para aquele rapaz, eu vi tu a sorrires para ele!—Eu estava super confusa, eu tinha apenas perguntado as horas, depois de o meu telemóvel ter descarregado.
—Eu não fiz nada de mal, Jason! Por favor anda mais devagar! Jason por favor! Desculpa, desculpa eu faço tudo por ti mas por favor desacelera o carro!—Falava com o medo a tremer por todo o meu corpo.
—Evelin! Sabes que tu és só minha e não estas autorizada a falar com outros rapazes a não ser que eu diga o contrário!
—Jason, por favor...
—Sai, sai do carro, é para aprenderes que só pertences a mim, quero te em casa em meia hora e nem penses em apanhar algum meio de transporte!
—Jason, por favor não faças isso...
—Agora Evelin!
Saí do carro e quando fecho a porta do carro estou sozinha numa rua desconhecida com o telemóvel descarregado.
(...)
Acordei aos berros. Sentia o meu cabelo todo colado à testa e as minhas mãos estavam escorregadias.
—Evelin! O que aconteceu?
—Um pesadelo... desculpa Jack já estou bem podes voltar a ir ter com os teus amigos...
—Jack, a Evelin está bem?
—Diz ao Christian que eu não sou nenhuma princesa em apuros para ele estar sempre colado a mim. Agora saiam daqui que eu preciso tomar um banho!
—Evelin sabes que podes contar-me qualquer coisa certo?
Acenei com uma dor enorme no coração. O problema era que eu não podia. Porque o Jason tinha sido um dos amigos mais próximos do meu irmão e do Christian. Sim, eles antes eram um trio.
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Capítulo bem pequenino mas continua que o próximo tem mais.
