Então pessoal, esse extra foi só um especial de dia dos namorados.
Os acontecimentos deste capítulo, foi inspirado em um dos encontros deles, não interfere em nada na história original ^^Boa leitura amores ❤️
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Izuku atravessou o salão claro do hall de entrada do prédio em que morava a dois anos com o seu namorado, ele já estava alguns minutos atrasado, e conhecendo o Bakugou como só ele conhecia, ele sabia que estaria sendo esperado por um loiro bem estressado.
O Midoriya havia recebido uma chamada do namorado enquanto ainda estava no seu serviço de meio período na lanchonete de Mina, uma amiga em comum do casal que havia feito faculdade na mesma universidade que ambos, assim como todos os outros amigos deles.
Izuku apertou o botão do elevador esperando que ele chegasse até o primeiro andar. Quando o cubo de metal finalmente chegou, Izuku rapidamente entrou apertando o botão para o quinto andar do prédio, onde morava no apartamento 212 com o Bakugou.
Apenas três minutos foram necessários para que o elevador chegasse ao seu andar de destino, já que o mesmo teve que fazer algumas paradas em alguns andares para que outras pessoas pudessem descer.
O esverdeado saiu do cubículo de metal indo imediatamente para frente do seu apartamento, ele não poderia se atrasar nem mais um pouco.
Izuku pegou a chave em seu bolso abrindo a porta do apartamento em seguida, porém o mesmo estava todo escuro e somente uma vela sobre o balcão emitia alguma luz no ambiente. O Midoriya se dirigiu até o balcão encontrando um pequeno pedaço de papel ao lado de um bombom. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas já se sentia animado para descobrir o que o loiro estaria aprontando.
O papel continha uma pequena frase dizendo: "Eu não posso ser rápido mas sou necessário, não seja lento, pense com calma e descubra o meu talento" .
O enigma era um pouco confuso, mas Izuku sempre fora admirado pela sua inteligência e ótima interpretação. Imediatamente ele descobriu do que se tratava a charada, e sem se importar apagou a vela e saiu novamente do apartamento o trancando e voltando para o elevador.
Já em frente ao seu prédio, o esverdeado avistou um táxi que estava parado um pouco longe de onde ele estava. Já sabendo que aquela era a resposta do enigma. Izuku se aproximou do veículo e a porta foi destravada, o motorista era ninguém mais ninguém menos do que o Kirishima.
— Desde quando você é taxista? – Izuku perguntou ao ruivo surpreso por vê-lo dirigindo o automóvel.
— Sem perguntas hoje senhor Midoriya! Agora preste atenção, pois chegar ao seu destino está em suas mãos. – Izuku riu levemente pela rima do mais alto — " Se em ondas eu venho em brisa eu vou me levar, eu sou da cor do céu e sou fácil de achar ".
— O mar! Vamos, vamos Kiri, eu estou muito ansioso.
O ruivo apenas riu da animação do esverdeado enquanto dava partida no carro. Cerca de dez minutos depois, Izuku se viu em uma praia um pouco menos movimentada, a noite estrelada com o brilho da lua deixava a areia clara e uma luz especial refletindo na imensidão azul que era aquele mar.
— " Siga a maré, e você irá me achar ".
Foi somente isto que Kirishima disse ao esverdeado antes de dar partida no carro deixando Izuku sozinho com seus pensamentos e o seu coração a mil na esperança de logo encontrar o namorado.
Era 12 de junho, e Izuku já esperava algum presente inusitado do loiro, todavia isso estava muito além daquilo que ele havia imaginado. Ele sempre foi do tipo que faz surpresas, ainda mais sabendo que o esverdeado ama surpresas, mas nunca dá para saber o que ele irá aprontar.
Izuku continuou andando até ver algumas luzes pequenas a sua frente, e ao se aproximar foi inevitável não chorar.
Katsuki estava sentado em uma mesa forrada com um pano branco, uma pequena armação estava enfeitada com luzes douradas e pratas e peônias brancas misturados a rosas também brancas. Haviam duas taças sobre a mesa junto a um champagne já aberto, e alguns doces que o esverdeado tanto amava. Izuku se aproximou já chorando e imediatamente Katsuki se levantou.
— A surpresa nem começou e você já tá assim, pequeno?
— Um dia você vai me matar do coração, Kacchan.
Izuku rodeou seus braços no pescoço de pele bronzeada do mais alto tendo sua cintura agarrada no mesmo momento. O cheiro dele é tão bom, o toque tão quente, o seu peito e calor tão confortáveis. Izuku não queria sair dali nunca.
— Vem, ainda temos um jantar pela frente.
(...)
— Isso foi tudo perfeito, Kacchan.
Izuku sorriu para o homem à sua frente o observando se levantar e vir até o seu lado. O jantar havia sido incrível, ambos haviam comido camarão e sushi, a comida preferida de ambos, só perdendo para qualquer coisa apimentada por parte do loiro, é claro.
Katsuki se abaixou na frente do esverdeado, a roupa branca dando um contraste maravilhoso ao vermelho do olhos do loiro, a pele bronzeada estava ainda mais bonita com a luz das pequenas lâmpadas da armação delicada sobre eles, e naquele momento Izuku se sentiu o ser mais amado do mundo.
— Eu sou o cara mais sortudo do mundo por ter você na minha vida – Se o plano era não chorar, Izuku já havia falhado — Você é tão incrível de tantas maneiras. Você é delicado, é fofo, e carinhoso, você é o completo oposto de mim mas ainda assim faz de tudo para darmos certo, e eu sou tão agradecido por te ter ao meu lado — Izuku já se banhava em lágrimas — Você é tão perfeito de tantas formas diferentes, e me completa de um jeito que eu sequer sei descrever e eu sou grato todos os dias por cada momento que tenho com você, por cada segundo e por cada instante.
Izuku não tinha palavras para descrever o quão feliz ele estava naquele momento, katsuki nunca foi do tipo de dizer palavras fofas e românticas, mas cada toque dele, cada ação, cada atitude dele demonstra os sentimentos que ele nutria pelo esverdeado.
E Izuku o amava igualmente, o amava tanto que dói somente de lembrar, somente de sentir. Mas era uma dor tão boa, tão gostosa e ele não se arrependia de sentir, ele não se arrependia de dizer com todas as palavras que sim, ele era completamente, perdidamente e totalmente apaixonado por ele.
— E-eu te amo tanto Kacchan.
O maior buscou algo em seu bolso, e em seguida as mãos fechadas se mostraram em frente ao esverdeado.
— Feliz dia dos namorados meu amor.
Katsuki abriu as mãos e dentro delas havia uma linda caixinha de veludo preta. Izuku pegou com delicadeza a caixinha a abrindo em seguida. Uma linda aliança reluzia de dentro do objeto, uma esmeralda pequena brilhava no centro do anel enquanto outras duas pequenas cintilavam ao lado dela. Izuku nunca havia visto algo tão bonito.
— Eu a-amei, Kacchan.
Aquele dia ficaria em sua mente assim como todos os outros momentos em que ele esteve ou ainda estava ao lado do loiro. Era inevitável não sentir, era inevitável não demonstrar, era também impossível não o amar.
E foi exatamente isso que fizeram, ali sob aquela lua cheia, sob aquelas estrelas cada vez mais brilhantes, enquanto ouviam o barulho do mar quebrando as ondas, enquanto sentiam a areia em seus pés que eles se amaram, se amaram como nunca antes.
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Without you
CasualeMas como seguir em frente quando o que você perdeu foi o amor da sua vida?