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Marina Narrando.

05:49 da manhã...

Lennon foi pegar uma água pra mim com a Giulia e me deixaram aqui sozinha.

Começou a tocar "a maior saudade" de henrique e Juliano e eu começei a chorar. Por causa da minha mãe, da minha família que esta em portugal e do Gabriel, eles são as minhas maiores saudades de todos os tempos.

— A maior saudade de todos os tempos – cantei um pouco enrolado por que eu tava um pouco bêbada e limpei a lágrima que descia pelo meu rosto.

Gabriel apareceu na minha frente e ficou me encarando.

— Você é uma das minhas maiores e piores saudades – apontei pra ele.

— Ah, para Marina – ele negou e encarou algumas pessoas que estavam indo embora.

— Talvez um dia a gente consiga sentar e conversar que nem adultos – tentei levantar e quase cai por causa do salto, mas o Gabriel me segurou.

A bebida antes de te matar, ela humilha e nossa senhora, como ela humilha. É a terceira vez que eu quase caio.

— Senta ai mano – ele me ajudou a sentar de novo — Vou tirar a porra desse salto antes que tu leve uma queda feia – ele se agachou e tirou o salto dos meus pés.

Cecília veio pra onde eu tava e só foi olharmos uma pra outra que começamos a rir.

— Amiga, cê ta muito mal – Cecília sentou do meu lado — Bebe, pra você ficar melhor – ela levou o copo de bebida na minha boca e eu só consegui dar um gole por que o Gabriel tomou.

— Me da isso ai Gabriel – eu pedi e ele negou.

— Chatão – Cecília bufou.

Lennon e Giulia voltaram com a minha água.

— Bebe tudo – Lennon me entregou a garrafa de água e eu dei um gole.

Me levantei e peguei a minha bolsa. Quero ir pra casa.

— É seu? – lennon apontou pro salto e eu concordei. Ele pegou eles e colocou a mão na minha cintura, me levando até a saída do local junto com a Giulia.

Fomos pro carro do lennon e isso é a última coisa que eu me lembro.

11:35 da manhã...

Acordei só o pó, meu Deus. Dor de cabeça do caralho velhor.

Nem lembro como eu cheguei em casa mas pelo menos cheguei. Levantei da cama e desci, preciso comer pelo menos alguma coisa.

— Oi dona Maria – abraçei ela assim que apareci na cozinha.

— Minha filha, você ta mal hein. Sente ai que eu vou fazer aquele café caprichado pra você – concordei e sentei na cadeira.

— Nem lembra não, quero ver bebida nunca mais na minha frente – coloquei a mão na cabeça

Tomei meu café da manhã e voltei pro quarto pra dormir mais, parece que que passou um caminhão em cima de mim.

2 dias depois...

Voltamos a programação normal e eu mal vi as meninas e o Noah depois da festa, muito trabalho aqui em São Paulo, passei a tarde gravando com o mazzafera hoje.

Ligação On.

— Oi pai – atendi enquanto andava pelo aeroporto, tô voltando pro Rio hoje.

— Esqueceu de mim foi? Chegou ai no Brasil e mal falou comigo – ele reclamou do outro lado da linha.

— Muito trabalho pai, mas prometo que mais tarde quando chegar no Rio eu ligo pro senhor, ta bom? – comecei a andar mais rápido, aacabaram de anunciar a chamada do meu vôo.

— Ta bom, boa viagem. Te amo – ele falou.

— Te amo – desliguei e guardei o meu celular na bolsa.

Ligação Off.

Fiz check-in e embarquei.

Maratona 3/3.

O Gabriel não consegue ficar longe kkkkkk.

● Votem e comentem.

Maratona concluída, agr só solto mais um capítulo se o flamengo ganhar o jogo hoje. Beijos!

Recomeço • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora