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Marina Narrando.

09:50 da manhã...

Cheguei no consultório faz pouco tempo.

— Marina, venha comigo – uma mulher veio me chamar e eu segui ela.

Entrei na sala e comprimentei a Gabi e sentei.

— Faz tempo que eu não te vejo – sorri.

— Verdade, você sumiu. Mas me conta, veio só fazer exames de rotina mesmo? – ela me encarou.

— Quero colocar o Diu, faz tempo que era pra mim vir, mas não tive tempo – me ajeitei na cadeira.

— Ok, vamos fazer uma ultrassom rapidinho pra ver como que ta o seu útero – ela se levantou e eu acompanhei ela até a maca.

Minutos depois...

— Marina, você não vai poder colocar o Diu – Gabi falou encarando a tela enquanto passava o gel e o aparelho na minha barriga.

Uai, não entendi.

— Como não? Não ta tudo certo? – tentei levantar um pouco a cabeça preocupada.

— Você ta grávida – ela apontou pra tela — e o embrião já está até grandinho – ela  encarou sorrindo.

Mano do céu, como que eu não saquei isso velho???

Aaaa Que felicidade, tudo oque eu mais queria no mundo, que era ser mãe, está se tornando realidade.

— Mentira uai, é sério mesmo? – olhei pra Gabi e ela concordou.

Obrigada meu Deus, depois de tanto sofrimento o senhor está me concedendo momentos tão especiais.

Ao mesmo tempo que eu chorava, eu também sorria, era um misto de sensações.

Minutos depois...

— Esse é o número do Pedro um amigo meu, ele é um dos melhores obstetra do Rio – ela me deu um cartãozinho.

— Obrigada Gabi – guardei o cartão na minha bolsa.

— Ah, e parabéns mamãe do ano – ela veio me abraçar e eu agradeci.

Sai da sala, da clínica e fui pro meu carro ainda desacreditada, mas muito feliz.

— Mas eu preciso fazer uma surpresa pro Gabriel – falei sozinha enquanto jogava a minha bolsa no banco do passageiro.

Coloquei o cinto e dei partida.

Marquei de encontrar as meninas em um restaurante pra contar a notícia pra elas.

Minutos depois...

— Que felicidade amiga – Cecília me abraçou.

— Muita, eu tô muito feliz. Sério – sorri e limpei a lágrima que descia pelo meu rosto.

— Eu que tô feliz por vocês mano. Eu sabia que você ia trazer muita felicidade pro meu irmão e eu sou grata a você por isso – Dhiovanna terminou de falar e eu não segurei as lágrimas, eu amo essas meninas.

Puxei as duas pra um abraço.

10:30 da manhã...

Graças a deus cheguei em casa e o Gabriel e o Noah não haviam chegado ainda, dá pra gravar o vídeo tranquila.

Minutos depois...

Gravei um vídeo como as meninas falaram e mandei pra Dhiovanna. Falando ela que ia dar um jeito desse vídeo passar no telão do Maracana quando o jogo terminasse.

Recomeço • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora