Bad Idea [fem!larry]

Capítulo 3

oi! :) vamos com uma atualização leve e cheia de momentos softs q quase fez a autora se enforcar pq quer uma namorada mas ta tudo bem por aqui!
aproveitem <3

Louise tinha seus pés descalços andando pela casa, o chão frio incomodava seus pés mas ela não se importou em colocar uma meia, ela desceu as escadas com a casa completamente silenciosa e escura, assim que ela chega no último degrau pode ver a luz da televisão ligada, ela franze o cenho pensando quem poderia estar assistindo tv no meio da madrugada. Assim que entra na sala vê a silhueta de um homem adulto, procurando por algo entre as alnofadas, Louise sente sua espinha se arrepiar ao reconhecer o corpo.

— Mocinha, cadê a pipoca? — Mark ergue seu rosto com um sorriso nos lábios.

Louise o encara confusa e com os olhos enchendo d'água, sua respiração se torna desregular enquanto ela anda em direção ao seu pai.

— Não importa, eu pego. — Ele revira os olhos indo até a cozinha.

A garota só é capaz de acompanhar seu pai com os olhos, estando em um choque muito grande. Quando Mark volta ele tem dois grandes potes de pipoca em suas mãos, um sorriso arteiro e uma garrafa de refrigerante embaixo de seu braço.

— Acho que esse filme não vai ser muito bom. — Ele diz entregando um dos potes a sua filha.

Mark se senta no grande sofá posicionando seu pote de pipoca em um lado e abrindo o refrigerante, ele começa a por em dois copos enquanto Louise se senta no sofá também, ela está um pouco perdida mas não procura explicações.

— Vamos nos lembrar de não gritar de medo muito alto. — Mark diz levando seu olhar para filha que solta um sorriso.

— Ou rir muito alto. — Ela comenta sapeca. — Depende da qualidade do filme. — Ela diz com um sorriso enorme nos lábios.

— Depende da qualidade. — Mark diz alcançando o controle e apertando o play.

Assim que o filme começou eles já conseguiram perceber que não era um filme de boa qualidade, logo nos primeiros minutos já se dava pra perceber que era tosco e eles se encaravam e riam em determinados momentos. Em um momento eles chegaram a chorar de rir por um efeito especial completamente tosco.

— Fala sério, as gêmeas podiam fazer um trabalho melhor que esse! — Louise diz entre uma gargalhada.

— E o que foi esse grito tosco? — Mark comenta entre gargalhadas. — Sshh, sua mãe vai vir brigar conosco.

— Mas não dá, pai olha isso. — Louise disse soltando uma gargalhada histérica enquanto um sangue falso espirrava na tela. — Parece ketchup. — Ela diz arrancando uma gargalhada alta de seu pai.

— Se a Jay vier brigar comigo eu vou jogar a culpa em você. — Mark diz perdendo o fôlego e pondo sua mão sob o estômago. — Chega, minha barriga está doendo!

Louise ri secando as lágrimas e sentindo sua barriga doer também, seu riso vai se cessando aos poucos e quando se cessa por completo eles soltam um suspiro longo com sorrisos ainda em seus lábios.

— Senti falta disso. — A garota diz sem perceber e franzindo o cenho logo em seguida, por que ela sentia falta se eles faziam isso toda semana?

Foi nesse momento que Louise percebeu, sua respiração falhou e quando ela olhou para seu pai ele já a encarava, não tinha mais um sorriso nos lábios e seus olhos estavam com lágrimas, Louise sentiu seu queixo tremer.

— Isso é um sonho, não é? — Pergunta sentindo uma lágrima gorda descer pela sua bochecha.

Mark apenas assente com a cabeça também liberando algumas lágrimas, Louise se desespera, ela corre até seu pai derrubando os potes com o resto de pipoca e os copos com refrigerante, ela agarra o pescoço de seu pai lhe dando um abraço apertado e liberando todo choro preso em sua garganta. Mark a abraça de volta apertando sua garotinha em seus braços, liberando soluços e deixando suas lágrimas se derramarem, a garota respira fundo sentindo o cheiro de seu pai entrar em suas narinas e seu peito se apertou, era diferente de usar as roupa dele que ainda continha seu perfume, era mais vivo, era bom, era reconfortante e parecia que ela estava tendo seu joelho ralado beijado pelo mais velho.