Prólogo

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Um quarto escuro.

Havia um pequeno ovo branco na cesta colocada por ele mesmo.

A luz da lua brilhava pela janela.

O homem, que amarrava frouxamente seus longos cabelos negros, agachou-se com uma expressão preocupada e olhou para o ovo.

Que coisa estranha de se fazer.

Já faz uma semana desde que deveria eclodir, mas nada aconteceu.

"Isso é estranho."

Os Astrofels eram muito preciosos, mas nunca deixavam de eclodir.

Eles são uma família famosa por sua poderosa vitalidade...

"...Hum. Seus feromônios são deficientes?"

O homem, que estreitou os olhos e alisou o queixo, suspirou.

Era certo dizer que não havia esperança, pois já havia passado da data de eclosão.

Foi então.

Foi realizada uma visita que não seria tolerada por ninguém além dos permitidos.

"Baon."

"... Meu Senhor?"

Uma voz fria veio de trás.

Ele tinha cabelo preto como o homem, mas tinha uma atmosfera que parecia ser mais perigosa.

Podia ser mostrado no escuro que o homem de olhos vermelhos não era humano.

O homem de aparência fria olhou indiferente para a cesta.

"Acho que ainda não."

"É sim."

Tsk.

O homem estalou a língua com a resposta de Baon.

É isso.

Ele desenhou os olhos sem hesitação.

"O terceiro não vai chocar."

Foi um julgamento frio.

Embora seu filho não tivesse nascido, ele não parecia muito impressionado.

Já há dois descendentes que eclodiram.

Baon olhou com amargura para o último ovo, que não tinha visto a luz do mundo.

Tinha apenas três meses, mas não foi até agora quando ele se apegou.

"Você nasceu fraco."

"Bom para você. Você não seria capaz de fazer a minha parte mesmo depois de ter nascido de qualquer maneira."

O homem estava na frente da cesta.

A débil energia contorcida estava esgotada, mas estava prestes a se dissipar.

"Diga-me que há dois descendentes na família."

"Sim senhor."

O homem, que olhava indiferente para o ovo, virou-se como se não precisasse mais ver.

Porque ele não conseguia mais sentir nenhuma energia do ovo.

Foi aquele momento.

Crack.

Um milagre aconteceu.

Crack.Crack.

O ovo começou a se mover.

Baon arregalou os olhos com surpresa.

O homem que estava prestes a sair da sala também parou de andar e se virou.

Tik. Tik.

Ele podia sentir o movimento de dentro para fora com seriedade.

Um pedaço de casca de ovo caiu no chão.

"Realmente agora...!"

"Sim. Está nascendo."

Os olhos do homem se estreitaram. Ele podia sentir uma vida fraca.

Por que a energia da mamba negra era tão fraca?

Ele não viu o momento em que os dois primeiros descendentes eclodiram, então o homem foi embora por um tempo, Pii-! Ele ouviu um grito.

"Pii-!"

Ao mesmo tempo, fez-se silêncio na sala.

"O que é aquilo?"

"... É um pássaro."

Uma bola de algodão branco puro, nem mesmo do tamanho de uma palma, batia suas delicadas asas.

Era muito trivial descascar a pele da cabeça.

Ainda assim, eles não conseguiam tirar os olhos dele, então os dois homens assistiram com seus olhos sem fôlego.

O passarinho, finalmente libertado de sua concha, parecia ter perdido toda a sua força.

Seus olhos pareciam se fechar a qualquer momento quando começou a cochilar.

Com certeza.

"Pu..."

Adormeceu com um som de formigamento.

Parecia incrível.

Ele não podia acreditar que adormeceu após a eclosão. Pela primeira vez na vida, o homem olhou para Baon.

Baon estava de boca aberta com um olhar de estupidez.

Logo, a boca do homem torceu para cima.

"Explique, Baon."

O nascimento de um filhote de passarinho da Família Astrofel, que simboliza a mamba negra. Ele precisava de uma explicação.

The Youngest Daughter of the Snake FamilyOnde histórias criam vida. Descubra agora