Sensei Chu

2° Ano

Chu Wanning mesmo a contra gosto da aula novamente, não que isso fosse incomum mas naquele colégio não era uma tradição, pelo que ele lembra de ter ouvido por tabela nas fofocas dos professores.

Mo Ran o irrita a cada dia mais, exige sua atenção constante, Chu Wanning é muito prestativo com ele dando dicas e atividades extra e ainda dispõe de parte de seu tempo para explicações extra, Mo ainda o trata de forma esquisita.

Depois do segundo mês de aula chega na sala dois novos alunos, uma moça Ye WangXo e NanGong Si que já tinha sido seu aluno em um estágio e os irmãos gêmeos de um intercâmbio Mei Hanxue e Mei Han Xue.

Sua sala estava lotada, e todos se tornaram carentes, todo momento ele tem que equilibrar a atenção dada a todos.

NanGong por já ser conhecido de Chu e não ter boa lembranças dele tenta fazer tudo sozinho, o que o deixa um pouco para trás dos demais alunos, fazendo Chu ter que prestar mais atenção nele, o que faz Mo Ran ficar ainda mais estranho.

Shi começa uma aproximação de Mo Ran com intenções bem questionáveis.

Xue Meng é extremamente dedicado, mas muito ingênuo, o que leva os irmãos Mei a se aproximarem dele de forma ainda mais questionável.

Os três Shi, Xue e Mo tem um desempenho muito abaixo do esperado, ficando somente Xue entre os vinte primeiros.

Os professores começam a duvidar do desempenho como educador de Chu, que tudo o que ele fez foi fogo de palha ou sorte de principiante.

Chu começa a duvidar de suas próprias capacidades.

Cinco meses se passam e Chu não se importa com as notas de seus alunos, Mo Ran está se metendo em brigas e voltando todo machucado.

Numa sexta feira ele recebe uma carta anônima denunciando um confronto que acontecerá num beco e que Mo Ran poderá entrar para uma gangue.

Sem pensar muito no horário marcado Chu vai para o local, e lá estava todo cenário, volta de dez rapazes incluindo Mo Ran contra cinco do outro lado, no meio da briga um dos cinco rapazes saca uma arma e aponta para Mo, Chu empurra seu aluno que cai no chão e ele acaba sendo atingido no braço esquerdo Chu começa a sangrar e cai de joelhos para ver se Mo está bem, o rapaz com a arma foge ao ouvir as sirenes da polícia que se aproxima.

– Você está bem senhor Mo?, - pergunta Chu bravo.

– Por que você fez isso?, - pergunta Mo.

– Não se reponde um pergunta com outra, - repreende Chu,
- Por favor me diga se está bem.

O sangramento e a dor fazem com que ele não mantenha a frieza habitual.

– Eu estou Sensei, eu estou, me desculpe, - diz Mo chorando.

– Que bom que pude ser útil, - diz Chu sorrindo, logo ele fecha os olhos.

Os polícias chegam, e tentam parar o sangramento de Chu logo ele é levado para o hospital.
Mo Ran não se separa dele, o tio vem buscá-lo no hospital, mas ele ainda se nega a largar Chu, pelo menos até ter certeza que ele está bem.

Não demora Chu acorda e envergonhado Mo não entra no quarto para vê-lo, indo somente seu tio e seu primo para vê-lo.

– Vem meu sobrinho Chu está te chamando, - diz Zhengyong.

Mo se levanta e entra no quarto.

– Senhor Mo estou feliz que esteja bem, - diz Chu com a frieza habitual.

– Sensei eu... – começa Mo sendo interrompido por Chu
– Você estava no lugar errado, sorte eu ter passado por lá, Mo está confuso, Chu o está encobrindo para que seu tio não soubesse?
Chu não seria tão bonzinho assim, ele adora regras e vive o repreendendo, ele nunca faria nada fora das regras.