23 de Janeiro de 2023
POV: LUNA
Os raios solares em meu rosto fizeram com que eu despertasse naquela manhã. Abri meus olhos lentamente até que eles se acostumassem com a claridade. Olho em direção as grandes janelas do meu quarto e vejo Maria, minha empregada pessoal, amarrando as cortinas em um nó.
- Bom dia, Luna! - ela fala com sua voz meiga de sempre.
- Bom dia, Maria - respondi, ainda meio sonolenta.
- A senhorita dormiu bem?
- Perfeitamente. Você descansou bem essa noite? - a pergunto sentando em minha cama e colocando minhas pantufas de cachorro.
- Dormi sim, senhorita - ela diz me dando um sorriso que logo é retribuído.
- Eles já chegaram?
- Estão a sua espera na sala de jantar para que possam tomar café da manhã juntos.
Um sorriso se forma em meu rosto e rapidamente atravesso a porta do meu quarto, mas logo volto e dou um abraço em Maria, que me abraça de volta.
Maria é muito mais que uma simples empregada para mim, eu a considero uma avó. Ela tem 69 anos, seus cabelos são crespo com uma tonalidade branca, ao contrário de sua pele que é escura, ela deve ter em torno de uns 1,63 de altura. Fugi de muitas broncas graças a ela, e apesar de passar poucos momentos com minhas falecidas avós, todos eles foram recompensados por Maria.
Me pus a correr novamente. Percorri os corredores, desci as escadas e passei pela sala de visitas, atravessei a cozinha tão rapidamente que os cozinheiros viram apenas um vulto meu. Adentrei a sala de jantar eufórica, e lá estava meu pai e minha mãe sentados na mesa conversando. Meu pai encontrava-se sentado na ponta e minha mãe a sua esquerda.
Ao me verem eles levantam e caminham em minha direção me prendendo em um abraço caloroso. Logo todos voltam ao seus lugares na mesa, e eu me sento a direita de meu pai ficando de frente para minha mãe.
- Tudo bem com você, filha? - meu pai perguntou esboçando um sorriso.
- Tudo sim, pai, e você? Como foram as coisas lá no Rio de Janeiro? - perguntei enquanto pegava um pão francês na cesta em minha frente.
- Estou bem - ele fala, colocando açúcar em seu café - As coisas lá foram tranquilas, tivemos que conversar com alguns colaboradores, checar umas encomendas... nada de muito interessante.
- Ocorreu tudo bem por aqui filha? Fez algo legal? - agora era minha mãe que perguntava.
- Tudo ocorreu perfeitamente bem! Mas infelizmente não consegui realizar nada de tão intrigante - falei.
- Por que não sai com a Lisa e a Gabriella?
- Lisa está passando as férias com os pais na Índia e Gabriella foi para a Inglaterra visitar os avós. Então não sobrou ninguém.
Eu não sou uma pessoa de muitos amigos, na verdade Lisa e Gabriella eram uma das poucas pessoas que eu realmente poderia chamar de amigas. Conheci Gabriella na primeira série do ensino fundamental 1, ela se sentava atrás de mim e a gente começou a conversar, nos dávamos bem então viramos amigas, porém nos outros anos acabamos por ficar em turmas desiguais, e tanto ela como eu fez novas amizades só que de grupos diferentes. Na quarta série tivemos a sorte de cair na mesma turma novamente, e foi nesse ano que eu conheci a Lisa. Gabriella e Lisa estudaram juntas no jardim de infância, então elas já eram bem próximas, e mesmo a gente estando na mesma sala, nos falávamos bem pouco, pois eu tinha o meu grupo de amigas, ou pelo menos um grupo me tinha como amiga.
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The Hidden Love
RomanceLuna é filha da dona da maior máfia do mundo. Quando o inimigo da família ressurge eles acabam tendo que se mudar de país, a fim de proteger suas posses e suas vidas. Na sua nova escola, Luna conhece Elliot, um garoto arrogante e presunçoso. Eles sã...