Capítulo 9

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POV: EDGAR

- Conseguiu?

- N-não, senhor! Eu estava quase, mas ai alguém a salvou.

- Como assim, alguém a salvou? - indaguei, nervoso - Você é tão incompetente que não conseguem matar uma CRIANÇA? - bati a mão na mesa.

- M-me de outra c-chance, eu não irei falhar!

- Sabe... Eu estou cansado de dar chances e não obter nenhum resultado! - levanto e me aproximo dele.

- Por favor senhor, por favor, eu tenho família! - ele implora.

- Mas parece que sua família não terá mais você! Olha o lado bom, você irá ver sua filha novamente! - susurrei em seu ouvido.

  Mostrei minhas presas e mordi seu pescoço, sugando todo o seu sangue miseravelmente saboroso. Afastei meu rosto e olhei fixamente seus olhos, com uma de minhas mãos presa em sua garganta.

- Porém, a outra nunca mais lhe verá!

  Com um movimento, virei o pescoço dele, o matando e deixando que seu corpo frio caísse no chão. Peguei um lenço em cima da minha mesa e limpei minha boca, jogando o pano amassado em cima do que antes era um serviçal. Arrumei meu palitó e sai da sala.

- Limpe aquela bagunça! - ordenei, a um dos empregados que estava no corredor.

  Desço as escadas até o porão, e abro a porta.

- E aí? - falei.

- Eles estão aqui, exatamente como o senhor previa.

- Quem você conheceu?

- Luna Martins.

- A Luna - um sorriso forçado aparece no meu rosto - Aquela garota espertinha e toda família dela pagará, por TUDO!

  Percebi que estava começando a me alterar. Respiro fundo e relaxo meu corpo. Ando em direção ao garoto, fico atrás dele e apertado levemente os seus ombros.

- Você sabe o que fazer, não é... - indaguei - Você também sabe, o que acontece se você falhar, não sabe?

  O garoto rapidamente de desprende de mim, parando um pouco a frente, mas ainda de costas para mim.

- Eu não falharei! - ele exclama.

- Assim espero! - esperneio, subindo as escadas.

POV: LUNA

- Não acredito que você também gosta desse jogo! - indaguei ao Patrick, olhando o celular dele

- Sim! O bom é que temos várias coisas em comum - ele fala.

- É bom ter alguém que gosta das mesmas coisas que você! - falei, lhe dando um sorriso.

  Descemos as escadas e fomos até o refeitório. Comprei dois capuccino e me despedi do Patrick.

  Fui direto para o carro, onde encontrei Keicy do lado de fora.

- Keicy, toma! - entreguei um capuccino para ela.

- Obrigada! Eu vou sair agora com alguns colegas, você leva minha mochila, por favor?!

- Claro.

  Peguei a mochila de Keicy e entrei no carro. Quando cheguei em casa, tomei um banho e sai. Precisava conhecer melhor a vizinhança.

  Avistei várias praças e comércios. Uma cafeteria chamou a minha atenção, entro nela e fico admirada com sua temática vintage. Sento em uma poltrona que se encontra no fundo do local.

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