Fadado ao exílio - Alexandre Smoor

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Me perdoe, Cupido.
Por sempre que me fizeste amar,
ter lutado, mas saído abatido
após completamente me entregar.

Um amor platônico, se tornou arte.
Algumas poesias inacabadas,
se eu as lesse, seria um disparate,
pois seriam escutadas por sua amada.

Sobre um amor que foi intenso,
já estou cansado de escrever.
Pois tornou-se algo denso,
e converteu o amor em "eu odeio você".

Por esse amor maldito
meu sangue foi derramado
e transformado em vinho
que por Dionísio,
foi degustado.

Não sou feito pra ser amado,
pois sei que amo erroneamente.
Sou um objeto descartável,
que todos amam falsamente.

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