just me and you. - ashtray

#016 "meu vício. "

"You're like the sun, you wake me up
But you drain me out if I get too much"

- The Neighbourhood

Carina on.

la estava eu, tentando subir em cima do telhado da escola, que dava para ir pois tinha o muro ao lado. Eu tinha dado um tempo no cigarro pois estava ocupando minha mente mas porra, às vezes, ele me salva.

Eu tenho muitos problemas no pulmão, porém é a última coisa que eu lembro quando fumo.

- Carina?? - ouço a voz de Ashtray logo a baixo, consigo ver o mesmo.

- Ashtray.- digo com um tom cansado enquanto levo o cigarro para minha boca e logo o acendendo.

- desce logo caralho.- ele disse, como se eu fosse obedecer.

- não, quer falar comigo? sobe aqui. - eu disse, calma.

- porra Carina, qual é seu problema? sempre sendo dramática - ele disse mostrando irritação

Quando ele disse aquilo, senti que ia explodir e falar tudo que se passava na porra da minha cabeça porém, apenas cravei minhas unhas em minha mão, e assim, a raiva foi passando lentamente.

- então se fode e me deixe sozinha. -  eu disse logo pegando meu celular e os fones de ouvido e colocando "Mrs. Potato Head - Melanie Martinez"

e logo, não o vejo mais mas para mim, já não tinha tanta importância então fui para o outro lado do telhado.

ashtray on

Eu tinha ido para sala, não ia fazer grande esforço para ela, afinal, não temos nada e por eu não ter nada com ela, não entendi do porque ela correu.

- Ei, você viu a Carina? - Diego perguntou, me parando quando sentei em minha cadeira.

- atrás da escola, em cima do telhado. - eu disse, aparentando não ter muita importância mas eu tava puto, aquele garoto não era santo, e não, eu não digo isso por ciúmes.

- valeu. - ele disse enquanto corria para a porta e saindo.

filho da puta.

Carina on.

Do nada, sinto alguém se aproximando. Não vou mentir, ainda tinha esperanças que fosse Ash mas quando me viro, é o Diego.

- Diego? - digo tirando meus fones que estavam tocando "Swin - Chase Atlantic"

- Carina, te achei, porra, oq aconteceu?  - ele se sentou ao meu lado.

- precisava de um ar, desculpa aí. -  eu disse rindo

- tudo bem, posso te fazer companhia? - ele disse, sendo bem simpático, não vou mentir.

- claro que pode, só promete não me matar - eu disse rindo. dando o outro fone pra ele e me escorando aí seu ombro.

eu tinha que dar uma chance pra ele, por mais que ele tenha errado naquele dia