Part4!Jotaro x Fem!Reader: Conexão pt2

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Saudações, humanos! Faz tempo né?  Entre tantas promessas não cumpridas, dias em postar... Desculpa. Acho que fiquei tão ocupada com as coisas da vida que esqueci completamente de voltar aqui. Sem contar da preguiça, né? Um trabalho bem feito cansa ( pelo menos tentar cansa). De qualquer forma, tenho que anunciar que esta vai ser a ultima oneshot do livro. Espero de coração que vocês tenham gostado! Talvez eu continua a escrever, e venha com algum novo projeto de jojo mais pra frente... mas quem sabe, né? Por enquanto é isso meus amores. Espero que vocês tenham se divertido tanto quanto eu. Beijos! Ah, e para não perder o costume, a música vai ser:  The one that got away - katy perry.

Significado das siglas usadas:

S/N: Seu Nome

Boa leitura, nenens!!!

ps: se vocês encontrarem algum erro gramatical, me avisem!!

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Sempre que tinha a oportunidade, S/N voltava para aquele parque. Mesmo após tantos anos, o lugar ainda a cativava como nenhum outro. Lá era seu refúgio, seu cantinho especial. Afinal, ela frequentava aquele parque desde que se deu por gente. Hoje não era diferente. Logo de manhãzinha, antes do trabalho, S/N fazia sua caminhada pelo parque. Tudo parecia tão sereno e calmo, mas mesmo assim havia uma certa inquietude em seu coração. Ela não sabia o porquê, mas algo lhe dizia que ela logo descobriria.

Após andar mais um pouco, ela para observar os pássaros. Ela vê um casal que dividia um ninho. O som de pequenos filhotes se acrescentava aos sons do ambiente. S/N sorri para a família. Será que algum dia, alguém estaria disposto a ter uma família com ela? Perdida em pensamentos, ela segue andando até chegar ao parquinho das crianças. Estava quase vazio. Ela continua andando, mas para de repente. Algo tinha lhe chamado a atenção. Era um homem, de branco, parecia um doutor ou algo do tipo. Ele estava sentado, sozinho, no balanço. A cena era muito esquisita, mas aquilo a fazia recordar de algo, como um deja-vu, mas ela não sabia o que era. Mesmo contra seu lado racional, ela se aproxima do homem.

Silêncio. Embora ela tivesse todos os motivos para achá-lo um esquisitão, algo nele atraia S/N. Após alguns segundos, o homem pareceu notá-la. Ele a encara, como quem diz "O que você quer?". Desconcertada, ela diz:

— Ahn, oi!

Ele responde, e a voz grossa pega S/N de surpresa:

— Oi? Como posso ajudá-la?

S/N pensa um pouco. Algo nele a intrigava.

— Me desculpa perguntar, mas qual é seu nome?

Desconfiado, ele responde:

— Jotaro. Nós nos conhecemos?

Ela olhou bem nos olhos dele. Eles se conheciam de algum lugar, mas de onde?

O nome. Jotaro. Não era estranho, já escutara em algum lugar e...

Aí que caiu a ficha. Quando era pequena, ela havia conhecido um garotinho com esse nome. Talvez fosse até mesmo neste parque. Não, foi exatamente neste parque. Na verdade, foi nesse mesmo balanço.

— Ahem.

S/n sai de seu transe e observa-o. Era ele, ela tinha certeza.

— Desculpe, mas você se lembra de alguma S/N?

— Hm, não-

— Eu acho que nós nos conhecemos aqui, neste parque, há uns vinte e poucos anos. Sou eu, a S/N que estava brincando com você. Eu lembro quando você caiu e-

— Ah! S/N?

— Sim!

— Como você lembra de tudo isso- quer dizer, já fazem anos.

Um pouco decepcionada, ela abaixa a cabeça e responde.

— Eu tenho uma memória boa, né?

— É bom te ver.

Ela levanta a cabeça e o olha nos olhos, com um pequeno sorriso se formando em seu rosto.

— Também é bom te ver, Jotaro.

Eles ficam em silêncio, se encarando. Jotaro sorri e diz:

— Você continua tão linda quanto da última vez que te vi.

O coração de s/n se derrete. Será que, após tantos anos, ela teria finalmente encontrado, ou melhor, reencontrado o amor de sua vida? Será que a resposta para suas noites solitárias estivesse embaixo de seu nariz este tempo todo. Talvez eles devessem tomar um café para se conhecer melhor e-

— Papai!

O quê?

— Ah! S/N, esta é minha filha, Jolyne.

Filha então ele já tinha uma família? Ela olha para as mãos dele, procurando uma aliança e lá estava ela. Era quase possível ouvir seu coração se partindo.

— Ah! Não sabia que você era casado.

— Pois é. o tempo passa rápido mesmo.

— Papai, vamos embora.

A pequena Jolyne começava a implorar enquanto agarrava as roupas de seu pai.

— Bom, eu acho que já vou indo...

Ainda impactada, S/N diz:

— Ah, claro! Foi bom te rever, Jotaro.

— Até mais, S/n.

— Até mais, Jotaro.

E assim ele, com a filha no colo, vai embora, sumindo do campo de visão de S/N. ela se vira e se senta no balanço. Lembrando de quando era criança, uma lágrima desliza por seu rosto.

— É claro que eu queria brincar de casinha com você.

O casal de passarinhos voa pelo céu, seus piados ecoando. Os jovens filhotes voavam logo atrás, seguindo a deixa dos pais.

Fim.

Jojo's OneshotsOnde histórias criam vida. Descubra agora