O que acontece quando tens tudo controlado em tua vida, es uma adolescente normal, querendo terminar o ensino médio, para assim enfrentar a faculdade e poder iniciar sua vida adulta, tens o amor dos teus familiares e de teus amigos, sentes que nada...
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"Muitas pessoas veem a mesma lua, mas tem noites em que essa lua não é para todos, é somente para dois."
—Autor Desconhecido.
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Conteúdo +18
(Nah, é brincadeira xd ¿ou não?)
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Ellie
—Eu não disse nada—me defendo.
—Exatamente você nunca fala nada, mas eu sinto como você me julga através do seu olhar.
—Bem—digo irritada com sua mudança de humor repentina.
—Desculpa—diz em um suspiro—Tenho um pouco de dor de cabeça.
—Me cansa que sempre estejas pedindo desculpa—admito. —Nunca sei o que eu devo falar, me sinto como se estivesse num campo minado quando se trata de falar contigo Sven.
—Eu sei, e sei que você não é obrigada a aguentar tudo isso.
—E como fazemos? —pergunto olhando nos seus olhos.
—Não sei, por favor continua, faz a próxima pergunta.
Fico alguns minutos em silencio pensando numa próxima pergunta.
—Certo—digo em um suspiro— Se pudesse não voltar a ver alguém nunca mais quem seria?
—Matthew— responde rapidamente com um sorriso malicioso.
—Eu acho que você gosta do Matt—digo sorrindo—Já que ele não sai da sua boca.
—Queria ele que fosse assim—diz revirando os olhos.
—Bom, e sobre tua família? — pergunto e vejo como ele se tensa com a minha pergunta.
—Não tem muito que dizer na verdade—diz e vejo como morde o lábio inferior, coisa que ele sempre faz quando está nervoso ou pensativo.
—Eu sei que sua mãe faleceu, mais e seu pai ainda está vivo?
—Sim Ellie, minha mãe faleceu era uma pessoa maravilhosa, sinto muito sua falta... e sobre meu pai... sim está bem vivíssimo se você quer saber—vejo como o brilho que tinha nos olhos enquanto falava da sua mãe some quando menciona o seu pai.
—E ele também é uma pessoa maravilhosa?
—Ellie— diz em um suspiro—Não quero falar da minha família pelo menos não agora—me responde enquanto passa seus dedos por meu cabelo.
—Não digo por mal, eeh... eu não conheço meu pai— digo, e sinto como algo dentro de mim se quebra.
E na verdade, parece tão estranho falar disso, já que fingia como que ele não existisse e ajudava o facto dele nunca estar presente no meu dia a dia, sempre foi eu e minha mãe, diferente de Ise, que é a menina dos olhos do seu pai, poderia dizer que aquele homem, ama mais a filha que a própria esposa, sempre esteve aí para ela apesar de ser maior de idade, continua sendo seu bebê, o que me fazia questionar que nos duas não fomos suficiente para ele querer ficar conosco, pensava que eu poderia ter feito para que ele se fosse da noite para o dia, como poderia não importa-lhe a sua própria filha.
