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Miranda correu a língua pelos lábios, o coração pulsando forte enquanto puxava a calça por suas pernas e a deixava perdida como todo o resto.

—Miranda... —Andrea Murmurou, mãos nas costas abrindo o fecho de seu sutiã, acabando apenas de calcinha e meias sete oitavos.

—Pare. —Miranda diz. —Isso é o suficiente.

Vestindo sua lingerie e completamente nua de seus pudores, Miranda avançou em direção a Andrea e parou com poucos centímetros de distância dela. Andrea arfou, o coração disparado, os olhos vidrados aos movimentos de Miranda.

Os dedos ergueram-se acima, olhos encarando abaixo e observando os seios fartos, mamilos de tom rosado entumecido, sua língua enchendo-se do desejo de abaixar-se apenas um pouco, o bastante para esfregar contra a pequena protuberância, toma-la em sua boca, sentir o calor contra suas papilas e chupar com força o bastante para ver Andrea se desfazer em suas mãos. Mas não, Miranda agarrou o seio nu em sua palma, seu polegar esfregando-se ali por apenas um momento.

Andrea segurou um gemido na garganta, seu punho ergueu-se e ela agarrou firme o braço de Miranda.

—Não, —ela disse baixinho. —Deite-se na cama.

A sobrancelha de Miranda arqueou-se, seu coração mudou o ritmo mas ela aceitou o que lhe era dito, seguindo em sua lingerie até a cama de Andy.

Andrea mal podia acreditar que aquilo era real. Muito menos que Miranda lhe ouviu, deitou em sua cama e lhe encarou quase pacientemente. A Morena seguiu para a cama, apoiou-se em suas mãos e joelhos e então rastejou acima do corpo de Miranda, suas peles ainda sem se tocar. 

—Não acredito que você está aqui. —Sussurrou Andy com seus rostos em mesma altura. 

Miranda lhe encarou, aquele olhar novamente que parecia ver sua alma e então, com um movimento rápido de sua perna, ela girou o corpo e inverteu suas posições, enlaçando seus dedos com os de Andrea e erguendo-os acima da cabeça. Suavemente, sua ex chefe deixa que seu corpo pese contra o dela. Andy não consegue conter o suspirar e um gemido prende-se em sua garganta. Os seios cobertos de Miranda tocam os seus completamente nus, seus estômagos e pernas tocando-se e tudo o que ela pode fazer é arquear-se, suspirando no momento e desejando sentir mais daquela pele quente. 

—Eu não acredito que estou aqui. —Miranda diz a centímetros de sua boca.

Andy não resiste, Sua cabeça se ergue do travesseiro e em um segundos ela está com a boca colada a Miranda, lábios calorosos abrindo-se para ela. Há gosto de vinho ainda e um sabor que ela sabe que é totalmente próprio da mulher. Aquele gemido rasga em sua garganta e como uma fera que acaba de sair do efeito anestésico, ela solta-se das mãos de Miranda e seus dedos automaticamente voam para as costas dela, puxando-a mais para si. 

Dizer que a pele de Miranda era macia, podia ser um eufemismo. Era mais que isso. Era quente, seda sob os dedos, divindade transformada em sensação. 

Miranda arrepiou-se aos toques de Andrea, pequenos barulhinhos saindo de sua garganta quando ela afastava mais os lábios e corria sua língua contra a de Andy. O que eram beijos de teste tornaram-se caricias lascivas, mãos cavando em todos os lugares, puxando, sentindo, amassando, implorando. 

Os Beijos de Miranda vagaram para o pescoço de Andrea, dentes e língua marcando um rastro de manchas vermelhas contra a pele, mordendo suas clavículas, raspando em sua garganta e logo descendo entre os seios. 

Andy ofegou. Era demais a sensação, mas sua mente era traiçoeira e era ainda pior pensar que aquela que tantas vezes ela se tocou, gemendo baixinho no apartamento escuro, agora agarrava um mamilo entumecido entre os lábios e parecia rosnar contra os músculos temblantes seus. 

Quando O Sol NascerOnde histórias criam vida. Descubra agora