Anneth
Essa máquina maldita está falhando.
— Não, eu disse uma vida inteira, não só uma noite. -bufo, batendo na mesma com meu punho.
Mas ela continuava lá, com aquele sinal de uma noite.
— Que ódio! Não foi isso que eu pedi. -bato nela de novo.
Eu puxo meus cabelos atordoada, está bem, uma noite é melhor do que nada, pior os que nunca poderão sequer ver isso.
— Está bem, farei parte de seu joguinho. -aponto para ela.
Eu giro o pequeno contador e dígito para onde eu quero ir.
Velaris.
— Melhor do que nada, melhor do que nada. -repeti.
Eu pus o relógio no pulso, ajustando o tempo de travessia.
Aperto o botão da máquina, nada. Impaciente lhe acerto um chute, me causando uma dor no pé e a máquina sendo ligada, suas luzes se acendendo.
— Agora você liga, né? Rapariga. -bufei.
Eu encaro o relógio.
— Ok, uma noite. -aperto o pequeno botão.
Luz irradiou como um raio e sinto o chão sumir de debaixo de meus pés. Solto um grito, sendo engolida por luz e eletricidade, raios estalando ao meu redor e estrondos de trovões se fazendo presentes.
Agora eu penso, não testei a máquina antes, e se ela me deixar aqui no espaço tempo?
Eu arregalo os olhos.
— Puta que pariu...
Eu gritei, sendo puxada para baixo, cruzando o céu como uma estrela cadente e descendo como um turbilhão de luz.
Eu atinjo o chão como um raio em cima de uma ponte, a luz sumindo do redemoinho, eu tossi, abanando o meu rosto.
— Queda de milhões. -tossi, sentindo o odor de fumaça.
— Quem é você?
— Boa pergunta, sou uma louca que não testou a máquina antes de usar e...
Meus olhos encontram um par de íris violetas e eu me assusto, pisco algumas vezes para ter certeza. Fito o belo rosto, orelhas pontudas, cabelos pretos azulados como as penas de um corvo.
— Não fode. —murmuro boquiaberta— fode, mas me foda.
O ser piscou algumas vezes.
Não qualquer ser... Rhysand.
— Como chegou aqui? Você é uma estrela? -ele questiona.
— Eu me chamo Anneth. -digo.
— Anneth?
Meu coração deu um salto ao ouvir meu nome sair de seus lábios.
— Sim. -assenti.
Estou me segurando, estou em um pé e outro para não começar a gritar.
— Está bem, estou sonhando. —murmuro— quantos dedos eu tenho? Stiles diz que mais dedos significam que eu estou em um sonho.
Eu começo a contar.
— Cinco em casa mão, cinco em cada mão. —explodo— não estou sonhando? A máquina deu certo!
O ser me encara assustado enquanto dou pulinhos ao redor dele, animada, mais do que animada.
— Aham, Uhum, eu sou foda, eu sou foda. -faço uma dancinha.
— Como veio parar aqui? -questiona Rhysand.
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Corte De Uma Noite
FantasyE se você tivesse uma noite no seu mundo literário favorito? E se nessa noite você se apaixonasse e fizesse alguém se apaixonar por você? PLÁGIO É CRIME. Esta é uma fic da saga de livros "corte de espinhos e rosas" da autora Sarah j maas.