Olá, pessoas? Tudo bem com vocês? Antes de tudo só um aviso: modifiquei a estória. O plot anterior era dos jikook no interior, mas acabou ficando bobinho quando meu desejo inicial era algo mais caliente. Por isso terá conteúdo + 18, com uma cena diferente, um fetiche que particularmente gosto. Vou ter cuidado em descrever para não haver suposições erradas, okay?
Boa leitura.
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.— Como foi a viagem de ônibus?
Estremeci com a lembrança.
A poltrona dura deixou minhas nádegas dormentes e o choro do bebê, que só se acalmava com longas mamadas diretamente da fonte, me lembrava de ter os braços bem alinhados ao corpo para não esbarrar acidentalmente no seio protuberante da mulher ao meu lado. Foram horas constrangedoras que se arrastaram mexendo no celular ou fingindo um interesse genuíno na passagem sem graça que passava pela janela.
— Foi horrível, nem queira saber. — respondi a contragosto.
— Não quis vir de avião então... se fodeu. — soletrou o idiota, vulgo Kim Taehyung, dando de ombros.
Teimosamente, prefiro encarar as quinze horas de estradas esburacadas, do que pisar em um aeroporto. Voar me dá calafrio.
Era criança, quando entrei pela primeira vez em um avião. Em resumo, lembro da turbulência e minha cueca molhada, então não, eu não quis repetir a experiência traumática.
Não até eu criar asas e cagar na árvore.
— E entrar em um troço que pesa toneladas, que tem um motor com tendência a explodir e que, aínda por cima, foi uma invenção genuína de um brasileiro? — comecei a enumerar no dedo. — Oh, não, muito obrigado!
— Seu medroso, "mela cueca"! Viajar de avião é bem mais seguro que andar de carro, sabia? É só ver as estatísticas, acidente aéreos são mais raros que acidentes de carro. — comentou, empurrando a porta do quarto e arrastando uma das minhas malas.
Eram duas muito pesadas, o suficiente para passar quinze dias sem me preocupar em lavar roupa.
— Isso é porque existem mais carros do que aviões! — me defendi.
— Tá, tá, que seja... Enfim, esse cara aí é meu primo. — indicou com a cabeça. — Ele vai passar uns dias aqui com a gente. Meus pais meio que não confiam em mim enquanto estão no outro lado do país curtindo a "caralhésima" lua de mel. — explicou com a voz entediada, diminuindo significantimente o tom para não acordar o outro. — Eles acham que vou encher a casa de puta e maconha... Pior que poderia mesmo, mas não vou. Não porque meu primo 'tá aqui dando uma de babá, é só que não 'tô muito afim mesmo.
A forma lenta que Taehyung falava era seu habitual. Engraçado porque dava a impressão que ele estava sempre "brisado", daí a marcação serrada dos seus pais... que no fundo tinham razão!
Ele era chegado em uma verdinha.
— Entendo o "barato" que dá, mas essas porcarias realmente destroem os neurônios...
— Eh? Caguei. — revirou os olhos de ressaca, logo voltando a ter a risada arteira quando dei um chute na sua canela.
— E aí, Zé Droguinha, vou dividir o quarto com seu primo? — no fundo tive esperança que não, que meu amigo estivesse apenas dando um tur pela casa e o próximo quarto fosse o meu.
— Então... é o que parece. O quarto dos "coroas", não rola, eles levaram a chave. Mas você pode ficar na parte de baixo da beliche. É bem melhor do que dormir no sofá duro da sala... Aliás, é onde a gata da minha mãe dorme. — coçou o braço, completando. Tae ainda usava pijama e os cabelos revoltos por ser tão cedo. — Ela é bem folgada.
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O Primo
FanfictionÀ convite do amigo, Jimin volta a cidade natal para passar as férias de verão. A casa não é das melhores, mas tem uma piscina relativamente grande, então vale a pena dividir o quarto de hóspedes, brincar com o gato folgado que vive espalhado no sofá...