Agora a história é narrada por mim, tá? Não esqueçam de votar. Vou liberar mais capítulos hoje.
.
.
.— Recapitulando: ela propôs que vocês ficassem com outras pessoas, nesse intervalo de tempo. Assim, depois de um mês, se ainda não tivessem superado o término, vocês voltariam. Entendi errado?
— Correto. Isso não soa ridículo? — riu sem humor, soltando a fumaça pelas narinas. Taehyung fumava um cigarro após o outro. — O pior que aceitei, porque eu realmente vacilei em alguns pontos, vários aliás... mas só de pensar da minha Ryu ficando com outro cara... Porra. — fechou os olhos, sem conseguir completar a frase.
— É foda. — Jimin comentou entristecido vendo o sofrimento do amigo, queria consolá-lo, mas não era muito bom nessa tarefa. — Talvez ela só esteja confusa. Que eu saiba, a Ryu nunca ficou com mais ninguém além de você.
— Esse é o ponto. — enfatizou desolado. —
Vai que ela fique com outro cara e se apaixone?— Taehyung, pare com isso. — a voz de repreensão rugiu cortante, como uma faca afiada. — Não tem coisa pior do que estar com alguém por pena ou consideração. Se sua namorada não tem certeza sobre os próprios sentimentos, deixe ela ir. — soltou Jungkook do nada, sendo que, instantes antes, parecia indiferente a conversa com seus inseparáveis fones de ouvido.
Taehyung emudeceu na mesma hora, na certa ainda ingerindo o sincericismo do primo.
Jungkook era assim, super calado, um observador nato, todavia quando abria a boca, era para falar algo sério e significante.
Por isso Jimin não esperava. Ele ficou encarando, boquiaberto, o primo, que voltou a se estirar na beira da piscina.
Jungkook usava a mesma bermuda de antes, para ser sincero, parecia que nem tinha roupa. Quando não estava com um calção surrado moda-mendigo, se limitava a usar apenas cueca, mas não aquelas bonitinhas de microfibra, me refiro àquelas enormes e frouxas estilo geriátrica.
O pior era o maldito ficava desejável até usando aquelas ceroulas centenárias. Acreditem ou não.
Passava das quatro da tarde, o sol em seu explendor total cortando o céu em raios alaranjados, mas Jimin já tinha perdido a conta de quantas vezes cogitou em se arrastar para cama, mesmo sendo tão cedo, por mal ter conseguido pregar os olhos depois do que viu no banheiro.
Assim que amanheceu, o Park tomou a decisão mais cabível: se esquivar do moreno pauzudo como o capiroto foge da água benta.
Precisava pensar com clareza, embora suas suposições embaralhadas fervessem na vontade de perguntar ao primo do amigo se estava mesmo se tocando em homenagem a si, porém só de cogitar dizer isso em voz alta era tão insano, que sua coragem retrocedia corvardemente.
A calmaria do outro também só aumentava a dúvida de que tudo não passou de um delírio deu. Era isso, Jimin estava tão carente que começou a ter sonhos lúcidos com o moreno musculoso.
Ainda sim, Jungkook era um pecado que valia a pena cometer.
Deixando um suspiro ruidoso sair dos lábios cheinhos, Jimin desceu seus olhos pelo peitoral alheio, onde auréolas amarronzadas continham biquinhos pontiagudos, como dois lindos botões carnudos. Por um instante questionou se Jungkook gostava de receber estímulos ali, porque ele amava, principalmente quando abocanhavam e sugavam com força. Inferno, ainda tinham aqueles gominhos perfeitos que levavam para o v bem marcado. Logo abaixo, ficava o começo dos seus sonhos molhados.
Jimin se mantinha hipnotizado, como se o primo fosse a luz e ele a mariposa.
Não conseguia desviar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Primo
أدب الهواةÀ convite do amigo, Jimin volta a cidade natal para passar as férias de verão. A casa não é das melhores, mas tem uma piscina relativamente grande, então vale a pena dividir o quarto de hóspedes, brincar com o gato folgado que vive espalhado no sofá...