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Boa leitura 🦋

Eles estavam parados em frente aquela casa a alguns minutos, o ômega mais novo estava confuso, saíram de casa com um destino então porque estavam ali, porque sempre voltam pra essa maldita casa.

- Temari, não íamos ver a tal Tsunade, porque estamos aqui de novo? — Ele questiona a ômega mais velha, que olha pra ele com um sorriso mínimo.

-Meu marido morreu na frente dessa casa Lee. — Disse olhando para a casa.

-Eu sei Tema.—  O ômega responde olhando para casa também, essa maldita casa cheia de tragedias.

-Eu não sei o que ele veio fazer aqui, ele sabia que o ômega estava vivo, então porque voltar aqui? — Ela falava mais pra si mesmo que para o outro ômega, seu marido sabia de algo e morreu por isso, era algo grande e Temari sabia, todos teriam que ser cautelosos, não poderiam correr riscos, encontrariam Tsunade pra tentar entender de uma vez por todas o que estava acontecendo, respirou fundo antes de ligar o carro para sair daquele lugar, mas antes de dar a partida.

-Tem alguém na casa. — Lee disse olhando para a casa, uma luz estava acesa deixando os ômegas curiosos, em 8 anos ninguém tinha comprado a casa, todos tinham medo das coisas horríveis que aconteceram nela, colocaram o carro em um lugar escuro na rua e saíram, Lee deu a Temari  algo para disfarçar o cheiro não queriam ser descobertos, com cautela se aproximaram da casa, nessas horas queriam Neji ali, ele podia ouvir melhor sua audição lupina era perfeita, não precisaria chegar tão perto como os ômegas.

Chegaram na janela e Lee olhou para Temari que não entendeu, até que o ômega o empurrou para baixo para subir em seus ombros, Temari com certa dificuldade levantou Lee, o ômega mais novo tentava ver quem estava na casa, mas como a janela tinha alguns pedaços de madeira para manter as pessoas longe, como se algum fosse louco de entrar naquela casa assombrada, Lee via a movimentação dentro e então um barulho alto de algo caindo o fez se assustar e quase cair se não fosse Temari que o segurou mais forte e o olhou com uma cara de poucos amigos que fez o ômega mas novo engolir em seco mas então as vozes começaram a ficar altas do lado de dentro e o ômega se concentrou pra ouvir.

-Já disse que é impossível ele estar vivo, eu mesmo fui ao Hospital aquele dia. — Alguém dizia dentro da casa.

-Espero que você esteja certo, não sabe o que vai acontecer se aquela pequena merda estiver vivo, se ele estiver vivo perdemos tudo. — o outro responde nervoso.

-Até hoje eu não entendo o motivo de todos terem medo de um ômega morto? —  O outro diz em desdém.

-Ele não é apenas um ômega, ele é bem mais que isso. — O outro respira fundo em sinal de nervosismo que o ômega do lado de fora conseguiu perceber e se questionava o porque de tudo isso, porque aquele pequeno ômega era tão temido assim.

-Bem mais que isso? Não entendi chefe, ele não tinha nada de mais, a não ser aquele corpo, pena que não pude brincar também.  — O nojento que agora sabiam ser um alfa disse aquilo fazendo o ômega ficar enojado conseguia entender Sasuke agora, depois de tudo que viu nesses últimos anos.

-Aquele ômega tinha um monstro dentro dele, algo impossível de se controlar, se aquele ômega encontrasse seu Alfa e ele fosse como ele, estaríamos perdidos, ele sentiu o cheiro de todos que estavam nessa maldita casa aquela noite, se o maldito estiver vivo e se aquela coisa despertou, estamos fudidos.—  Ele diz com um tom sério, como esses idiotas podiam acreditar que aquele pequeno ômega podia ser um monstro, Rock Lee tentou não bufar irritado com aquilo.

-Sabe Chefe, eu sempre quis te perguntar uma coisa, ele era seu filho, e você deixou que todos fizesse coisas horríveis com ele, porque o senhor apenas não matou ele. — o alfa questionou o outro e o ômega tremeu aquele monstro era o pai do pequeno ômega? Não podia ser, Lee viu o ômega com seu pai e ele era tão amoroso com o pequeno, como ele podia ter feito algo tão ruim assim, lembra muito bem como Gaara estava quando te contou, ele nunca deu detalhes, mas sabia que era algo realmente horrível, sabia que o pequeno ômega sofreu demais.

Criminal LúpusOnde histórias criam vida. Descubra agora