Apenas minha- Klaus Mikaelson

•Capítulo 24•

•Maia•

Acordo com fortes dores de cabeça. Estou em um grande castelo, não sei como vim para aqui ou quem sou. Uma carta está ao meu lado, junto com uma bandeja e café da manhã. Abro a carta e começo a ler.

"Minha querida menina,

Você deve estar se perguntando o porque está aqui, ou por quem, quem é você aliás? Seu nome é Maia Labonair, você tem 770 anos de idade. É uma bruxa e uma loba, o que a torna híbrida. Recentemente você sofreu uma perda de memória, por isso deve ter cuidado ao mostrar quem você é, nem todos são fãs de bruxas e lobas, você é a única de sua espécie. Lobos, vampiros e bruxos caminham sobre a terra e você pode se defender de todos sozinha. As mulheres desse castelo vão te ajudar no que precisar para recomeçar sua vida, apenas viva minha menina.

                                              E."

Me sento no chão ao ler a carta, acho tudo isso uma loucura, não posso ser bruxa, muito menos híbrida, isso é loucura. E quem seria esse "E" afinal? Começo a comer as coisas da bandeja, estou com muita fome. Em meu dedo há um anel com uma pedra azul, "Maia Labonair xxxxxxxxx" está escrito no anel, talvez esse seja mesmo o meu nome, mas o que estaria escrito que foi riscado? As perguntas são muitas. Estou perdida, não sei quem sou. Começo a chorar e a gritar, quando vejo pelo espelho que a cama está a queimar. Paro ali em frente e começo a encarar pelo espelho o fogo na cama. Paro de chorar o fogo para. Eu sou uma bruxa. A raiva toma conta de mim novamente, meus olhos ficam dourados, minhas unhas começam a virar garras, o espelho se quebra.

Quando me dou conta estou a correr livre pela floresta, aquela carta era verdade, eu sou uma bruxa e loba.
Após dias no castelo resolvo ir conhecer o mundo, não posso me prender, castelos são antigos e nem todos ainda vivem em um.

Chego a cidade grande, roupas mais curtas, música.

Dois anos depois

Stefan: Vamos Maia quero que conheça duas pessoas.-meu namorado me implora.
Maia: Não sei Stefan, vampiros não gostam de bruxas.-ele não sabe que sou híbrida.
Stefan: Eles gostam, vamos por favor.-ele implora novamente.
Maia: Ok eu vou. -Stefan me da um selinho.
Stefan: Obrigada.-ele sorri.

Namoro com Stefan a 6 meses, ele é um estripador. Sua sede por sangue é insaciável, mas ele nunca me machucou, me trata como uma princesa.
Me arrumo para ir com ele conhecer seus amigos que ele tanto fala, Klaus e Rebekah.

Quando danço com Klaus é como se eu já o conhecesse, como se fôssemos próximos. Em seu dedo há um anel igual o meu, Rebekah também usa um.
No final da dança ele da um beijo no canto de minha boca, o que parece errado mas não falo nada. Se aproximamos de Stefan e Rebekah novamente, meu namorado me puxa pela cintura.

Stefan: Então, o que achou deles?-pergunta sorrindo para mim com uma taça com sangue e álcool.
Maia: Achei eles incríveis.-digo sorrindo para Stefan e tomando um gole de sua bebida, Klaus me olha assustado.
Klaus: Não sabia que uma dama bebe sangue.-diz olhando para mim.
Maia: Não sou uma bruxa enjoada.-dou um sorriso irônico para ele.
Rebekah: Vamos aproveitar a noite!-ela vira um copinho de cachaça.

O resto da noite passo sentada no balcão, Klaus não para de me olhar. De certa forma me sinto atraída por ele, o que é errado. Stefan se aproxima de mim me pedindo para ir embora.

Stefan: Vamos, estou com fome.-ele me abraça.
Maia: Vamos Stefan.-digo me levantando do balcão, Rebekah me puxa.
Rebekah: Tchau.-ela diz calma e me abraça.
Maia: Tchau.-dou um sorriso para ela, o abraço dela é tão bom e sincero, dou um sorriso para Klaus, que está a me olhar sorrindo.

Dias se passaram e Stefan ainda está a me levar em seus encontros com Klaus e Rebekah. Klaus sabe que sou uma híbrida e eu sei que ele é híbrido também, algo nele me atraía toda vez que eu o via.

Klaus: Olá Maia.-o híbrido pega em minha mão e da um beijo.-está linda.
Maia: Obrigada Klaus.-dou um sorriso para ele-onde estão Stefan e Rebekah?
Klaus: Foram se alimentar.-diz dando de ombros-me concede a honra de uma dança?-ele estica a mão.
Maia: Claro.-pego em sua mão.

Começamos a dançar e como sempre a sensação de que eu já o conheço.

Maia: Sabe, as vezes parece que eu já te conhecia.-Klaus da um sorriso triste quando falo isso.
Klaus: Eu sei meu amor.-eu o olho sem entender, em questão de segundos ele me leva para fora do bar com sua velocidade de vampiro-é como se você fosse apenas minha para sempre.-uma lágrima escorre de seus olhos, estou encostada em uma parede e ele está com o braço por cima de meu ombro, me encarando com lágrimas nos olhos.
Maia: Klaus...-eu o beijo, é como se eu necessitasse disso.

Klaus retribui o beijo mas logo se afasta e coloca as duas mãos no rosto. Começa a andar de um lado para outro.

Klaus: Eu não deveria...-ele está nervoso-eu eu eu.
Maia: Me desculpe.-Me desencosto da parede para voltar para o bar mas Klaus me puxa pelo meu ombro, me fazendo olhar em seus olhos.
Klaus: Quero que saiba, que não é você o problema.-ele some na multidão.

Entro no bar e vou a procura de Stefan, ele está a se alimentar de uma garçonete.

Maia: Stefan, vamos embora por favor.-digo ficando na frente da moça que ele morde por trás, ele não me olha.-Stefan por favor!!-insisto. Meu namorado joga a garçonete no chão e então vem até mim, mordendo meu pescoço.

Com apenas um gesto delicado entre meus dedos eu o afasto. Rebekah aparece atrás de Stefan e o segura.

Bekah: Você está bem Maia?-ela parece preocupada.
Maia: Estou sim, obrigada Bekah.-digo com a mão no pescoço.

Klaus aparece ao lado de Rebekah e nem se quer olha em meus olhos. Apenas segura nos dois ombros de Stefan e olha em seus olhos.

Klaus: Você nunca mais vai machuca-lá-lágrimas escorrem do rosto de Klaus- vai se esquecer de mim e Rebekah.

Klaus puxa Rebekah e os dois somem. Tiros começam a entrar no bar, Stefan se abaixa e me puxa para baixo com ele. Ele me abraça, sempre foi muito carinhoso.

Stefan: Me desculpe Maia, de verdade.-ele sussurra para mim.
Maia: Está tudo bem Stefan.-dou um sorriso para ele.-são balas de madeira.-pego uma bala que cai em nosso lado.
Stefan: Vamos.-ele me puxa pela mão.