____𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑚𝑒 𝑠𝑎𝑙𝑣𝑜𝑢, 𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑒𝑖 𝑠𝑢𝑎 𝑠𝑎𝑙𝑣𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜.
Após acordar no meio da densa floresta, entre montes de neve e sem se lembrar de nada, uma garota se vê perdida sem saber o seu próprio nome. Prestes a...
Tive a melhor noite ao lado da pessoa que eu gostava, e finalmente pude admitir isso para mim mesma. Acordei feliz ao vê-lo dormir tranquilamente ao meu lado, sua expressão era ainda mais serena e doce, totalmente o oposto de quando ele está acordado.
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Me levantei cuidadosamente para não acordá-lo e fui para meu quarto. Tomei um banho quente e relaxante, e vesti algo confortável. Fui até a cozinha e comecei a preparar algo para o café da manhã, afinal depois de ontem, estou faminta.
Terminei de pôr a mesa e me sentei para esperar Sanemi, que não demorou muito, e alguns minutos depois ele desceu, Estava sonolento ainda, dava para notar na forma lenta que ele andava, e esfregava os olhos enquanto lutava para se manter de pé. Usava apenas uma calça deixando seu abdômen perfeito exposto, mordi os lábios admirando aquela visão.
Sanemi — O que tem para o café? – Sua voz soou rouca, parecia bem diferente da de costume.
— Nem um bom dia, Hum?
Sanemi — Desculpe, Bom dia Yuri – Ele diz vindo até mim e me abraçando, estranhei seu toque parecia frio, e até o seu cheiro estava diferente, mas tentei não ligar. Deve ser coisa da minha cabeça.
Sanemi não era bom em demonstrar afeto mas tentava, eu queria ajudá-lo nisso. Estava adorando esse carinho especial que ele estava me dando. Ele pegou um copo de suco e foi em direção às escadas, ele iria voltar para o segundo andar de novo?, fiquei confusa e sem entender, mas pensei que ele poderia estar com vergonha depois de ontem. Afinal, eu também estou.
Ele parou e me olhou antes de subir.
Sanemi — Pode ir encontrar meu irmão? Ele saiu ontem e não voltou ainda, preciso falar com ele – Falou.
— E por que você não vai?
Sanemi — Tenho que esperar aqui, estou esperando um recado do mestre.
— Tudo bem, mas vou terminar de comer antes.
Ele concordou com a cabeça e subiu novamente.
Assim que terminei já parti ao encontro de Genya, mesmo tendo perdido a memória eu me lembrava de tudo o que vivi até agora, podia dizer que minha memória era excepcional.
Para minha surpresa, a poucos metros da casa vi Genya vindo em minha direção, ele já estava a caminho de casa, mas ele pareceu mais ainda surpreso ao me ver, então corri para encontrá-lo.
Genya — Yuri? O que faz aqui sozinha?
— Seu irmão ficou preocupado e pediu para eu vir te encontrar.
Genya — Meu irmão? Sanemi não pediria para você sair sozinha, ainda mais sabendo que você não lembra onde fica a mansão borboleta.
— Do que está falando? É claro que foi seu irmão, ele só não sabe demonstrar mas… – Fui interrompida pelo corvo.
