Chapter I - Cambridge University

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Oi gente! Faz um bom tempo que eu não posto nada aqui e dessa vez eu decidi escrever uma nova fanfic larry, dessa vez ABO, o que significa que está inserida no mundo de alfas, betas e ômegas. Essa fanfic é meio que "inspirada" na música Want Me da Baby Queen, que deu nome a fic e eu vou estar colocando ela na mídia caso vocês queiram ler, e também é inspirada em vivências pessoais minhas. Sem mais delongas, boa leitura! Xx

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A porta se fecha e Louis suspira pesado ao sentar-se na cadeira em frente à grande mesa redonda da psicóloga, a qual está sentada atrás desta com um sorriso cordial enquanto coloca seu óculos de leitura e abre sua pequena agenda preta.

– Faz um mês que eu não te vejo, Louis, como você está? – A loira o questiona com calma e cruza as pernas por baixo da mesa, encarando o paciente.

Louis respira fundo e engole em seco antes de começar seu monólogo:

– Eu... Eu vi esse vídeo no tiktok ontem, era de um cara aleatório questionando a uma mulher aleatória se ela era feliz, ele disse que era uma pesquisa para um documentário, ela respondeu que não, após pensar por uns segundos, e ele lhe questionou o porquê; acontece que ela tinha acabado de passar por um término de relacionamento merda e se sentia miserável por isso... e ele, o cara que fez a pergunta, pediu para ela mandar uma mensagem para o mundo, ela disse "nada importa, faça o que te faz feliz". – O jovem alfa comenta, ignorando sutilmente o real questionamento da mulher e brincando com seus próprios dedos enquanto encara o quadro pintado por Salvador Dalí na parede branca do consultório.

– Hum... Isso é interessante, Louis. E como esse vídeo te afetou? – A beta o questiona e pela primeira vez ele a olha, batendo os cílios pesados antes de arrumar a franja e limpar a garganta.

– Ah... Só tenho sentido ultimamente que... Nada realmente importa, sabe? Como se a vida não tivesse um significado, como se... sei lá, não sei. – Louis percebe que seria melhor não comentar sobre isso, não quer soar louco, não quer que sua psicóloga o ache estranho, mas ao mesmo tempo precisava desabafar e estava pagando caro por aquela consulta, além de que todos já o achavam louco então dane-se. – Só acho que não tenho dado um significado para a vida, não tenho muitas pessoas ao meu redor, meus únicos amigos são meus dois cachorros e o Liam... Não que eu esteja reclamando do Payne, ele é um amigo incrível que está comigo há anos! M-Mas... Sinto que falta muito para me sentir feliz de verdade, sabe?

Ele inspira profundamente e volta a encarar a obra de arte desgastada.

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Do outro lado de Londres, nos grandiosos corredores da exímia Cambridge, os alunos arregalavam os olhos e se surpreendiam ao ver um ômega apressado, e muito atrasado, correr quase tão rápido quanto um foguete em saltos scarpin pretos, com as mãos ocupadas de partituras, pastas e um ukulele cor-de-rosa.

– Mil perdões, Sra. York! E-Eu não pretendia me atrasar novamente e- – Harry se apressa em se desculpar com a professora de Orquestração mas é interrompido por ela que após revirar os olhos, o acalma:

– Sr. Styles, eu já aceitei que você nunca vai conseguir chegar a uma aula minha no horário certo, não precisa mais inventar desculpas... – Ela nega com a cabeça quando ele senta em sua cadeira, derrotado, e afaga seu ombro com a mão. – Não se preocupe, querido. Vamos lá, pessoal, do começo!

E em poucos minutos, a sala é tomada pelo som dos mais variados instrumentos criando uma harmonia capaz de encantar a qualquer um que estivesse a pelo menos trinta metros de distância daquela sala.

E um dos admiradores era Louis. Louis Tomlinson, professor de literatura inglesa e francesa da Universidade de Cambridge e um alfa muito diferente de todos os outros, mas igualmente desejado.

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