Want me

Chapter II - BITE

Olá amores! Como estão? Sobreviveram ao lançamento do Harry's House? Me contem qual foi a música favorita de vocês!

Me perdoem pela demora para postar, a vida tá corrida 👎

Mas aproveitem o capítulo! Boa leitura :)

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Louis invade o consultório de sua psicóloga por volta das 15 horas da tarde de uma segunda-feira e encontra ela em seu lugar habitual, com sua pequena agenda em mãos e um olhar surpreso por encontrar o alfa ali, mesmo não perdendo a calmaria que sempre tem.

– Sr. Tomlinson, não me recordo de termos agendado uma consulta para hoje...

– Eu sei! Me desculpe... M-Mas eu conheci alguém e passei o fim de semana inteiro pensando nele! Q-Quer dizer... Eu estou enlouquecendo! – Louis tenta se explicar e se frustra, bufando e se jogando na cadeira que ele geralmente senta nas consultas e ouve sua psicóloga respirar fundo.

– Certo... Vamos lá, o que aconteceu?

– E-Eu... Como eu consigo saber se tive um imprinting em alguém? – Ele a questiona inseguro e a loira arqueia as sobrancelhas, ainda mais surpresa e pensa um pouco em como responder à pergunta.

– É uma sensação única, Louis, não é nada como outra sensação que você já tenha sentido. Você vai sentir que sua alma pertence àquela pessoa, você vai necessitar estar perto dela como se isso fosse tão importante quanto o ar que você respira, você vai sentir a necessidade de amá-la, de cuidar dela, de protegê-la e principalmente... de marcá-la.

– E-Eu nunca me apaixonei antes, m-mas... É como se apaixonar?

– É muito mais forte, Louis, você vai depender daquela pessoa pra sempre, mesmo que vocês não fiquem juntos, quando você tem imprinting com alguém, sua alma pertence àquela pessoa e mesmo que você se apaixone por outra ou se case com outra, você ainda vai pertencer àquela do imprinting.

– E se... A pessoa não retribuir?

– O imprinting? – A psicóloga o questiona, confusa.

– Sim. – Ele a responde, inseguro e assustado.

– Você pode se apaixonar por outra pessoa, Louis...

– Sim, mas como você disse, não é como se apaixonar! É uma ligação de almas, ou algo do tipo... Então, se a pessoa não retribuir o interesse por mim, se eu não puder tê-la, o que acontece com a minha alma?

– Sua alma ainda vai pertencer a ela, suponho.

– Supõe?

– Querido, eu não sou uma especialista nisso... O que eu sei de definitivo é que uma ligação de imprinting jamais pode ser quebrada.

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Após sair do consultório da Dra. Swift, Louis dirigiu por cerca de 15 minutos até chegar na Universidade, pegou sua bolsa no banco passageiro e ajustou a alça em seu ombro, passando pelos portões extensos de Cambridge e caminhou pelos corredores até o prédio de Literatura.

O alfa deu aula a manhã toda, mas mesmo assim sua mente divagava para fora da sala de aula, tentando conciliar tudo que a psicóloga lhe disse com o que estava sentindo pelo ômega de cachinhos castanhos e olhos verdes e que não deixava seus pensamentos quietos nem por um segundo.

E enquanto isso, Harry estava no vestiário masculino, no intervalo entre aulas com um alfa qualquer que ele nem sequer sabia o nome, mas que o fazia se sentir nas nuvens enquanto o pressionava com força contra os armários e o fodia com brutalidade ao mesmo tempo em que apertava seu pescoço até deixá-lo sem ar, e Styles adorava ser tratado daquele jeito.