Me ame mais

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"O que você fez?" uma voz ressoou por toda a sala. Seriamente sedutor e deliciosamente aterrorizante se você não for Draco.

Mas Draco é Draco. Um pai ciumento e possessivo é o seu sabor. Sua refeição de assinatura. Sua sobremesa.

Então, com a venda esmeralda nos olhos para não ver Harry e suas proezas sexuais, ele respirou fundo. Ele confiou em seus outros sentidos para saber o que Harry está fazendo e onde ele está.

Sua voz veio de sua esquerda, a esquerda da cama em que seus pulsos estão atualmente amarrados, seus pés separados quando ele sentiu seu pênis pingar aquele calor úmido, deslizando por sua ereção até seu buraco na cama.

Ele mordeu os lábios para se impedir de gemer e implorar para o papai. Ele está com raiva e é culpa de Draco. Culpa dele. E ele adora. Adora enlouquecer Harry, rangendo os dentes, apertando o maxilar, vendo olhos ásperos com a intenção mais dura.

Ame suas palavras. Ame tudo. Especialmente amá-lo áspero.

"O que você fez, baby?" Harry perguntou novamente seguido por um som.

Porra.

Chicote. Harry está segurando um chicote e Draco sabe que está prestes a ser amado com mais força. Porra. Ele arqueou as costas e seus pés tremem. É sempre uma tortura quando Harry fala e não toca nele. Sempre uma dor quando ele não pode sentir suas mãos ao redor dele.

"Ei—

Ele começou e depois gemeu. Ele choramingou depois e suspirou. A deliciosa expectativa do que ele está prestes a ter zumbindo em seus ouvidos, zumbindo em seus nervos e vazando através de seu sêmen.

Ele quer tanto tocar Harry. Chupe ele. Tire ele e ele mesmo. Ser chamado de bom menino, mesmo que ele fosse a pessoa mais malcriada que já andou no Mundo Mágico.

Ele quer ser cuidado, naqueles braços, possessivo e protetor ao redor dele e seu pau confortando suas entranhas, tocando suas trouxas sensíveis.

Harry não falou e esperou que Draco lhe contasse o que tinha feito. Aquele degrau que ele não deveria cruzar. Um passo que ele não deveria tocar. Um passo que ele não deveria dar e ainda assim deu. Ele sempre faz.

Embora Harry nem sempre aprecie as maneiras de Draco irritá-lo e irritá-lo, ele adora o que faz para lembrar a Draco cujo nome ele só pode falar, seja no quarto ou do lado de fora. Só há uma palavra. Um nome que ele deve gemer enquanto o faz gozar.

E isso é ele.

Harry. Harry é o que ele deveria estar chamando, por ajuda, por cuidado, por tudo que Draco precisa. Harry quer fazê-lo sentir que é o único e ainda assim, seu bebê, não faz o mesmo.

O que é que ele fez? Harry queria ouvir isso dele.

"Eu falei com você baby"

Isso não é um problema realmente. Afinal, Harry sabia que Draco tinha que se socializar, então não é um grande problema. Mas o que ele realmente fez que os levou para onde estão agora?

"D-papai", seu bebê gemeu, suas costas arqueando tão alto, suas pernas tremendo obviamente. Era uma visão impressionante. Essa visão, essa visão é só para ele. Para Harry.

"Papai p-por favor" Draco começou a implorar. Ele não aguenta mais. Tudo o que ele quer é seu pai e seus modos arrebatadores. Dê a ele o que ele merece, mesmo que não seja o que ele vale.

Tão desesperado. Tão desesperado pelo papai.

Não houve nenhum som, até o chicote ficou em silêncio e Draco percebeu que tinha que responder sua pergunta.

Draco's Daddy [ TRADUÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora