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Tá bom.
Então Carol foi saído do quarto deixando somente a cadeira de rodas ao lado da minha cama,
pouco antes dela fechar a porta eu pude ver ela com uma expressão triste no rosto como se
estivesse se sentindo culpada por alguma coisa.
Passando algum tempo eu ainda estava tentando me lembrar pelo menos de uma coisa que eu
havia feito antes daquele acidente, mais não importava o quanto eu me esforçasse eu
permanecia sem me lembrar de absolutamente nada.
Aquele acidente foi a única lembrança que tive antes de me acordar, com isso eu nem notei
que havia anoitecido.
- Oi. Eu estou de volta, trouxe uma sopa pra você comer.
- Oi Carol, tá tudo bem?
- Por que a pergunta?
- É que eu vi você com uma expressão triste no rosto.
- Não precisa se preocupar está tudo bem, eu apenas fiquei impressionada com o fato de você
está tão calmo depois de saber do que havia te acontecido.
- Ficar chateado não vai mudar nada.
- Eu queria ter esse seu otimismo.
- Você queria mesmo?
- Queria sim. Mas agora você vai parar de falar e comer essa sopa antes que ela esfrie.
- Tá bom então.
Logo em seguida eu fui tomando a sopa que Carol havia trazido pra mim, não demorou muito
pra que eu tomasse toda a sopa.
Logo depois de toma a sopa Carol olhou pra mim enquanto sorria e me fez uma pergunta um
pouco inesperada.
- Que tal eu te chamar de Eduardo?
- Por que vai me chamar assim?
- Bom é que fica meio difícil interagir com você sem saber o seu nome, então eu tive a ideia de
te chamar de Eduardo.
- Eduardo não é? Gostei desse nome, a partir de agora pode me chamar de Eduardo.
- Você aceitou rápido o seu novo nome.
- Eu não me lembro do meu antigo nome, então pra mim esse é o primeiro nome que eu
recebo.
- Você tem cara que tem uns oito anos de idade.
- Você acha?
- Acho sim. Você tem idade de ser meu filho sabia?

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