La Mia Passione || BEAUANY

𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚞𝚖

__ 𝐉𝐎𝐒𝐇 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐂𝐇𝐀𝐌𝐏 __

Desde quando eu era mais novo, fui treinado e ensinado pelo meu pai e atualmente, depois de sua morte pude colocar meus aprendizados a jogo, ser o Don de uma máfia não é fácil, porém não era nada que eu já sabia. E atualmente, sou o Don da Máfia Beauchamp, frio e rigoroso.

Mandei meus homens chamarem todos os meus sócios para a sala de reunião, de início eles não entenderam nada, mas eu farei questão de explicar direitinho para que eles entendam.

- O que deseja, Don? __ um deles me questiona

- Diga que iremos fazer com o maior prazer

- Ora, me surpreende o fatos de vocês não saberem o por que foram chamados até esse encontro __ digo simples

- Não sabemos

- Ouviu isso Noah, eles não sabem __ ri em deboche - Acho que vou ter que refrescar a memória dos senhores

- O que está acontecendo?

- Bom, o que está acontecendo é que eu estive em reunião com o pessoal da contabilidade e eles me disseram uma coisa interessante e um tanto curiosa. Eu não acreditei no início, mas contra fatos não há argumentos, não é mesmo?

Todos eles me olharam com expressões de desentendidos. Completamente sinicos.

- Pelo que consta nos registros, foram desviados em torno 750 mil euros para a conta de cada um de vocês __ completei, assim que disse isso, todos me olharam furiosos e se entreolharam com frequência

- Isso é um absurdo! Só pode ser armação daquela coreana de quinta, você ainda permite gente assim em sua máfia, seu pai nunca aprovaria

Lancei um olhar mortal para o mesmo que se exaltava, mas me mantive frio e tomei um gole de meu whisky e dei sinal para um de meus homens que se aproximou e enfiou um canivete em sua mão. O velho acionista deu berros, e isso serviu de aviso para os outros, que antes tinham um olhar suspeito, agora expressavam medo.

- Quer um concelho? Não volte a falar dessa forma sobre Heyoon, ela é mais confiável do que vocês cinco juntos __ bato o copo em minha mesa - Ah e também, não fale sobre o que meu pai iria ou não gostar, não é ninguém para dizer sobre os gostos de meu pai. Precisamos fazer algo para que esse prejuízo seja desfeito. Os senhores terão que me devolver cada euro que foi roubado

Eles me olharam perplexos.

- Como assim, senhor? Isso só pode ser um engano, nunca faríamos isso

- Está dizendo que estou errado? __ questiono

- J-jamais... __ gagueja

- Bom, está decidido, irão devolver todos os 750 mil que estão me devendo, sem mais drama, espero receber todo o meu dinheiro, ao contrário disso, terei que tomar decisões diferentes sobre o destino de cada um de vocês. A reunião acabou

Me levanto e saio da sala, os deixando sozinhos.

Meu pai me ensinou a ter pulso firme com os outros, não tinha piedade. É assim todos os homens da linhagem da família, com o meu modo de tratar as coisas acabei recebendo o apelido de '' demônio '' e todos tinham medo de mim, o que modéstia parte me deixava bem comigo mesmo.

Já estávamos no jatinho a caminho de casa, a empresa de fachada que eu gerenciava tinha várias filiais da Itália e também do Canadá, mas eu sempre preferi voltar para casa. Nasci e cresci na Itália e me lembrava de minha amável mãe.

Enquanto estava na poltrona refletindo olhando para a janela, Noah surge e se joga na poltrona em frente a minha.

- Será que tem como você respeitar o meu espaço pessoal? __ o questiono

- Para de show que eu sei que você me ama __ ele responde

- Tá lendo muita fanfic, tá se iludindo demais, hein __ rebato

- Deixa de ser rabugento, pelo menos por alguns minutos

- Olha, se eu pudesse te daria um tiro

- Aham, sei, e eu sou a rainha da Inglaterra, sabia não? __ zombou - Assume logo que não vive sem mim

Reviro os olhos.

- Pepe mandou mensagem e disse que tinha novidades sobre aquela missão que você o designou

- Espero que sejam boas notícias...