》Ele sabia o seu destino, por isso, foi moldado e ensinado. Joshua virou o Don Beauchamp, vindo de uma família onde os homens não são piedosos. Sua frieza e maldade não esperavam que uma princes iria cruzar o seu caminho...
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𝒥𝑜𝓈𝒽 𝐵𝑒𝒶𝓊𝒸𝒽𝒶𝓂𝓅
Meio contrariado deixei Any para que os médicos pudessem fazer o que deve ser feito para ela ser transferida para o quarto. Os enfermeiros levaram nosso bebê para ser examinado, na hora que ele nasceu não choveu e isso é claro que causou um sentimento de estranheza tanto da minha parte quanto na de Any.
Fomos para uma sala que tinha uma parte de vidro, alguns enfermeiros se firmaram perto do meu pequeno e eu olhava atentamente do vidro, enquanto isso, resolvi ligar para Sina, a fim de informar do nascimento e pedir para que ela venha acompanhar Any enquanto estou com nosso filho.
Assim finalizando a ligação sinto uma pancada forte em minha cabeça e apago rapidamente.
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Acordo meio atordoado, como se uma manada houvesse passado sobre o meu corpo, olhei para os lados e não entendia o fato de estar deitado em um leito com soro injetado em minha veia.
__ Que bom que acordou senhor Beauchamp - disse o médico verificando a bolsa de soro
__ Que merda que aconteceu? O que eu estou fazendo aqui, preciso ir ver meu filho porra! - esbravejo
__ Senhor, nós o encontramos desacordado na sala de exame da obstetrícia, não entendemos o motivo e os enfermeiros fizeram seu atendimento, junto aos médicos
__ Cadê o meu filho? Ele ficou sozinho naquela sala e eu preciso ver ele agora! - digo arrancando a agulha de meu braço e me levantando
__ O senhor não pode... - o interrompo
__ Como assim eu não posso? Vamos ver quem é o abençoado que vai me impedir de ver o meu filho!
__ Senhor Beauchamp, peço calma por favor
__ Calma? - questiono exaltado
__ O seu filho teve complicações por isso ele não chorou, ele sofreu asfixia e isso fez com que ele viesse a óbito
Quando ele indagou isso eu simplesmente gelei, não conseguia acreditar no que eu acabei de ouvir...
Meu menino morreu...
__ E a minha mulher, quero vê-la agora! - exigo
__ Quando foi lhe dada a notícia ela teve um ataque de pânico, ficou com arritmia mas conseguimos controlar, podemos ir agora, se o senhor quiser - ele disse e prontamente me levantei da cama, sem esperar ele
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Ao abrir a porta do quarto, a cena que vejo me parte o coração,minha mulher estava com um olhar vazio, seus olhos estavam inchados de chorar. Sina está ao seu lado fazendo carinho em seu rosto, mas claramente ela também está abalada.
Assim que me vê, Any coloca a mão na boca e depois me chama com as mãos. Rapidamente me coloco ao seu lado e ela agarra a minha camisa e volta a chorar.
__ Josh... o nosso menininho - ela gagueja
__ Me desculpe eu... deveria ter ficado lá para salvar ele, eu... me desculpa - não consigo evitar e me permito chorar
Odeio me mostrar frágil perto das pessoas mas estou ao lado das mulheres de minha vida, Any e Sina. Minha irmã nunca me verá chorar de fato, mas aquela situação não pedia outro jeito.
__ Falei com o Noah... ele está neste momento com os homens na sala de segurança, para ver se consegue algo nas câmeras, não é possível que não tenha sido pego em alguma câmera
__ Obrigada irmã - digo e me viro para o médico __ Quero ver meu filho - afirmo seriamente
__ Mas senhor, tem certeza, isso pode ser
Cazzo, ele não para de me questionar em nenhum momento?
Engatilho minha arma e aponto para o mesmo.
__ Qual parte de que eu quero ver o meu filho...VOCÊ NÃO ENTENDEU - digo devagar para ver se ele me entende e recebo em resposta um aceno na cabeça, com ele me olhando espantado
__ Também quero ver o meu filho!
O médico faz sinal para que coloquem Any em uma cadeira de rodas.
__ Irei ver se Noah tem alguma notícia, qualquer coisa me falem - Sina beija a bochecha de Any e eu beijo sua testa
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Chegamos a uma sala cinza, em cima de uma mesa havia um lençol cobrindo um corpinho e quando o médico tirou o lençol...pude ver. Apertei a mão de Any e ficamos ali por alguns segundos nos consolando, foi então que eu me recompus.
__ Quero pega-lo - digo
__ Senhor...
PORRA
Pego novamente a arma e aponto para ele, dessa vez não dizendo nada. Ele pegou o corpinho do meu filho e me entregou. Com muito cuidado como se aquilo fosse uma coisa de vidro, o segurei.
Aquele momento me deu tristeza, olhei para Any e ela estava secando a lágrima dos olhos, olhei novamente para o meu menino em meus braços e fiz carinho em sua bochechinha, o balançando como se estivesse o ninando.
Foi fazendo isso que acabo tomando um susto, sinto ele respirando freneticamente e do nada ele abre os olhinhos e me olha atento, fazendo um bico choroso.
__ Ma cosa... cazzo sta succedendo qui?... ( Mas que... porra está acontecendo aqui?... ) - pergunto
__ Pecisamos averiguar, isso é completamente inusitado - ele também está espantado
Corro para perto de Any, que estava com um sorriso enorme no rosto. Me abaixo e fico na altura da cadeira.
__ Que susto que você nos deu seu sapequinha - ela diz sorrindo
__ Ainda estou sem acreditar, princesa... Nosso Oliver... ele está conosco - digo choroso
__ Parece que nosso menino precisava apenas do colinho do papai - ela diz e eu sorri