Bem, essa é Dora, aos 16 anos seus pais a obrigaram casar, Felipe, seu futuro marido, rico, popular, dono de 4 grandes empresas.
-Mãe, eu não quero me casar, não agora.
-Mas filha, você infelizmente não tem opção sei pai quer que você se case, pra mês que vem.
-Como? Mês que vem? Impossível, eu nem conheço esse homem...
-Ele é rico, famoso, gostoso, tem 24 anos...
-24 anos? Mãe, eu tento 16 anos, mãe, eu não sou boa na matemática, mas tenho 99,90% de certeza que ele é 8 anos mais velho, êêêêêê pedofilia.
-Não é pedofilia, seu pai vai assinar o papel e eu...
-Você não vai assinar porra nenhuma, por favor
-Olha a boca mocinha, já para a escola.
E assim foi em direção a escola, na esquina de sua casa, lá estava ela, Evelyn, sua melhor amiga, contou a ela sobre a leve discussão com sua mãe, contou sobre seu novo marido e disse sobre o casamento. Durante a aula de geografia, ficou preparando a lista do casamento. Irá chamar sua irmã e o namorado e sua melhor amiga Amanda e seu melhor amigo Carlos para padrinhos e marinhos por sua parte. "Seria uma ótima ideia" pensou. Chamaria quatro pessoas de sua confiança. Por esse lado seria legal um casamento, a festa, as comidas, os convidados... Mas infelizmente teria que convidar sua família, a maioria racista, homofóbica, intolerantes religiosos e ainda machistas... Seria uma ótima ideia não convidá-los, mas não podia. Faltava poucos dias pro casório e nunca havia visto esse homem na vida. Seria uma nova experiência, aliás, nunca havia beijado, namorado, e nem se apaixonado por ninguém, em sua vida toda, teve muitos amigos, mas nenhum teve a grande capacidade de fazer seu coração derreter pelo mesmo. Seria seria sua primeira vez em todos os sentidos. O importante era ter sua melhor amiga e sua irmã do começo ao fim dessa nova fase de sua vida. Receberá uma mensagem de sua mãe, ela tinha que chegar em casa mais cedo, haveria um jantar com o Felipe para terminar de arranjar o casamento.
Acabara de chegar em casa, irá tomar um banho e arrumar o vestido mais fresco que achara no guarda-roupa pra conta do calorzão que estava fazendo em Fortaleza. Terminou seu banho, finalizou o seu cabelo e partiu para a maquiagem, sentou na penteadeira e pegou a base na mesma hora em que seu pai chega no seu quarto:
-Sei futuro marido já está lá embaixo, ande logo- fechou a porta, passando uma segundos, abriu-a novamente- a, e sem muita maquiagem, vai parecer puta e eu não tenho filha vadia.- Odiava aquele jeito dele, passou a infância inteira vendo ele bater na mãe e bater na pequena que era, não gostava que ela vá pra festas, rolês e até mesmo a reuniões escolares, únicos três lugares que podia ir, mas era obrigada era a escola, cada de familiares e principalmente igreja, passava até mal dentro do santuário mas era obrigada, sentia que ali não era o seu lugar. Enxugando as lágrimas que então descera do seu rosto e esqueceu-se da base, do pó de banana, do corretivo, do blush, do delineador e principalmente do batom vermelho, passara apenas um rímel e t terminou de arrumar o cabelo e desceu para comer, ela não estava interessada em conhecer o esposo, mas sim comer a lasanha que sua mãe havia preparado com aquela Coca bem gelada. Quando chegou na escada e visualizou a sala de estar, vou aquela perfeição em formato de homem, agora sim que ela gostaria de se casar com ele.
- Ah Oi, Felipe né?
- Sim, prazer amor
- Amor, nossa, avançado você, bem, prazer.
Depois do jantar começou o falatório
- Então querida, já sabe quem vai ser seus padrinhos e madrinhas- perguntou seu pai
- Sim, mas por enquanto quero que deixem em off
- Em off? Que linguagem é essa?
- A pai, larga a mão de ser chato, deixar em off, deixar em segredo.
- Bem, vai lá Felipe.
- Então Dora, como você sabe né, a gente vai casar e eu queria fazer isso direito. A gente não se conhece bem mas eu tenho certeza que teríamos um ótimo futuro por aí então eu gostaria de perguntar, você gostaria de se casar comigo?
- Eu não tenho opção né, aceito...
Assim, passaram o começo da noite conversando sobre... Acabou a reunião, Felipe foi embora e Dora foi dormir, amanhã será um dia longo...
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Que Assim Seja!
RomansaDora casou-se em um casamento arranjado pelo pai aos 16 anos, até então estava feliz com o seu relacionamento com Felipe, seu marido. Contudo, em uma tarde chuvosa, Dora descobre uma traição vinda de seu "fiel esposo" com uma pessoa de sua confiança...