3. A estranha aula de biologia

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— Ela? .... Quem? — disse Zoey.
— Ali, do outro lado da rua. — Aquela mulher — disse Sarah.
Numa fração de segundos, um ônibus passou pelas meninas, ao olhar novamente Sarah percebeu que a mulher misteriosa havia desaparecido.
— Aonde? — disse Zoey, enquanto procurava loucamente por alguém.
— Sumiu — disse Sarah.
Uma feição totalmente curiosa, surgiu no rosto de Zoey, enquanto perguntava:
— Do que você ta falando?
— Eu ando sonhando com uma mulher, já tem pelo menos uns 5 ou 6 meses, é quase sempre o mesmo sonho, ela ta sempre com a mesma roupa, túnica azul, o rosto era nitidamente o dela — disse Sarah.
— E você não sabe quem é?
— Eu nunca vi essa mulher na vida, também nunca contei pra ninguém sobre isso, achei que fosse só sonhos, as vezes escuto ela me chamando, ela sempre ta desesperada nos sonhos.
Zoey ouvia Sarah dizer, com os olhos fixos nela.
— É o nosso ônibus? — perguntou Zoey.
— É... Esse mesmo — disse Sarah com um tom ainda conturbado e pensativo.
As duas foram quietas quase o percurso todo do ônibus, Sarah não tirava de sua cabeça a imagem da mulher de seus sonhos, isso a fazia esquecer até de Clover, da professora Kindnes, e de sua nova amizade com Zoey.
— Até amanhã Sarah! — dizia Zoey, enquanto descia do ônibus.
Apesar de certos acontecimentos, ao ver Zoey descer, Sarah se sentiu confortável, com seus fones de ouvido, seguiu o percurso até sua casa, mas, decidiu antes dar uma breve passada no trabalho de sua tia Carrie, já que fazia um bom tempo que não aparecia por lá, era um mercadinho que ficava a poucas quadras de sua casa, tinha poucos funcionários, as economias não andavam muito bem, então o dono estava tendo problemas com as dívidas.
Sarah percorreu o caminho até o mercadinho a pé, os seus fones de ouvido, agora tocavam Lose My Breath das Destinys Child. Sarah adentrou a porta do mercado, primeiramente cumprimentando o senhor binks.
— Olá Sarah! — disse Binks.
— Ah, oi, senhor Binks — disse Sarah tirando os fones de ouvido. — Tia Carrie tá aí?
— Está lá nos fundos e já vem!
Um garoto, cujo as vestes eram o uniforme do mercado, uma calça preta, uma camiseta acinzentada, com o nome do lado direito superior, Binks market junto de um avental branco com resquícios de amarelo, por conta da sujeira, varria o chão do corredor principal, era branco como a neve, seus cabelos se encontravam presos num coque estilo samurai, os dois se encararam por cerca de alguns segundos, os olhos do garoto eram negros, e tinham uma seriedade tremenda.
— Quem é esse? — perguntou Sarah ao senhor Binks, se apoiando no balcão.
— O Evans? — Disse o senhor Binks — É meu funcionário, aliás, já faz um tempo que você não aparece por aqui Hein.
— Pois é! — Disse Sarah.
— Evans! — disse o senhor Binks o fitando com os óculos chegando na ponta de seu nariz — limpe o balcão, depois que terminar o corredor em que está.
Em apenas alguns segundos, o garoto já estava no balcão dizendo:
— Eu já limpei os corredores!
— Ótimo... Pode limpar o balcão — respondeu o senhor Binks.
O garoto, por um breve instante direcionou o seu olhar para Sarah que estava bem próxima, esperando por Carrie, Sarah começou a perceber o olhar, o retribuiu, ambos  ficaram fixos um olhando para o outro.
— Oi querida! Que surpresa hein, achei que nunca mais viria aqui — disse tia Carrie que vinha com uma caixa de papelão com diversos produtos aleatórios, fazendo Sarah sair de um transe intenso em que parecia estar.
— Ah, oi tia — disse Sarah com um gesto de que nem parecia estar ali – Na verdade, eu esqueci a chave antes de sair.
— Tudo bem, pegue essa que tá comigo, mas não invente de sair, a não ser que venha pra cá, certo? — disse virando seu olhar diretamente para o garoto — Você já conheceu o Evans?
— Ah... Bem — disse Sarah, timidamente.
— Sou Clark! – disse o garoto dando as mãos para cumprimento
— Sarah — disse com um singelo sorriso no rosto, retribuindo sua mão.
— Você nunca mais veio aqui, ele está alguns meses já conosco – disse tia Carrie.
— Legal, espero que as coisas melhorem por aqui — Eu preciso ir tia, vou dar uma ajeitada na casa, tudo bem? — disse Sarah.
— Pode ir querida, não se esqueça que amanhã eu vou sair mais cecedo viu?
Com um pequeno e desajeitado aceno de mão, se despediu do garoto, dizendo:
— Amm... Tchau!
O garoto acenou com a cabeça, e Sarah rapidamente já se retirava do mercadinho, se sentindo completamente estranha e sem jeito, o garoto continuava a olha-la de longe.
O dia começou conturbado, Sarah havia esquecido o despertador, já eram oito horas da manhã, e tia Carrie não estava em casa, em um tremendo desastre, Sarah se levantou da cama numa velocidade que a fez quase se espatifar no chão, rapidamente procurou aprontar suas coisas o mais rápido que pode, com o estômago roncando mais do que um carro velho, um simples copo de água da torneira foi oque lhe restará para cobrir e enganar a fome, escovou os dentes e ligeiramente apanhou sua mochila e seguiu correndo em direção ao ponto de ônibus, um baque, causado pela falta de atenção, fez Sarah cair ao chão da rua, alguns de seus cadernos voaram e deslizaram pelo asfalto, um homem, cuja a altura podia se assemelhar a de um edifício, o rosto trazia consigo uma cicatriz leve ao lado do olho direito, uma severidade no olhar, a pele tom de salmão, se encontrava em sua frente.
— Perdão senhor... perdão — Eu estava correndo distraída, tô completamente atrasada!
O homem continuava a olha-la com atenção, se abaixou, e com muita calma recolheu alguns dos livros espalhados pelo asfalto, se levantou e  lhe entregou uma pequena pilha de cadernos e livros, após Sarah apanha-los, disse:
— Obrigada, e me desculpe de novo!
Sarah ajeitou todo o material novamente em sua mochila, em um gesto envergonhado, soltou um pequeno sorriso e se dirigiu depressa ao seu destino.
— Tome cuidado! — disse o homem alto, ainda parado fitando Sarah.
Sarah acenou com a cabeça, se virou sentido ao ponto, sentindo que havia perdido mais do seu tempo caindo no meio da rua, um reflexo, fez a garota virar o rosto para trás, queria ver se o homem ainda se encontrava ali, ao se virar, não havia um único sinal dele, o achou um completo estranho, seu olhar lhe causava arrepios, e sua presença provocou um grande peso no ar ao seu redor.
O primeiro ônibus chegou bem depressa, junto com ele, a pressa de Sarah, que, ao chegar no segundo ponto,  teve de esperar minutos a mais , pois, um dos ônibus que vinha, havia quebrado no caminho, definitivamente, o dia não tinha começado bem, e esperava, que no decorrer dele, isso não continuasse, a dor de cabeça já queria lhe atacar, e após um longo tempo de espera o segundo ônibus chegou, o percurso todo, Sarah precisou ir de pé , pois o ônibus estava cheio, descendo no ponto próximo a escola, Sarah corria excessivamente, enquanto tentava resmungar sobre seu atraso.
— Acho que consigo chegar na segunda aula... Meu Deus! — dizia para si mesma.
De longe dava para ouvir o barulho do sinal da escola, Sarah ofegante, continuava correndo. Ao adentrar o prédio percebeu que já havia começado a segunda aula, passou pelo inspetor Harold velozmente, dizendo:
— Tô atrasada, tô atrasada.
Não deu nem ao menos tempo do senhor Harold dizer alguma coisa, Sarah partiu diretamente para a sala de biologia, gravou em sua mente no dia anterior quais seriam a sequência das aulas.
Com a Respiração  quase esgotando, os cabelos espatifados, deu três rápidas batidas na porta, e em seguida a abriu vagarosamente, todos os olhares agora se direcionavam diretamente para ela, seu coração agora queria sair para fora de seu corpo, bem a sua frente, a diretora Hazel, que discursava algo, imediatamente interrompeu a fala, e encarou Sarah que a olhava com um gigantesco espanto.
— Dess... Desculpe o atraso diretora — disse Sarah quase gaguejando.
— Tudo bem, depois conversamos — Pode se sentar senhorita Jackson — respondeu a diretora.
— Com licença — disse Sarah com a cabeça baixa em direção de uma carteira vazia no meio da sala.
Os cochichos  passeavam por toda a sala de aula, Sarah se ajeitava em sua carteira, enquanto a diretora Hazel pedia para todos se calarem, Clover e algumas outras seguravam os risos, ao lado da diretora se encontrava um homem de estatura média, cabelos lisos castanhos, o nariz curto, óculos redondos , um cavanhaque curto acompanhado de um bigode singelo, vestia um avental branco que chegava até o calcanhar, calças e sapatos social, uma camisa de cor branco artesão, se posicionava em uma postura extremamente formal, a diretora se pôs a falar novamente:
— Como eu ia dizendo, todos os colabores deste instituto, se empenham e se dedicam, para trazer a todos vocês, o melhor ensino, o melhor aprendizado, com tudo é lógico, dentro do nosso possível. — Para muitos aqui, que ainda não me conhecem, me chamo Hazel Bailey, sou a diretora desta escola, aos novos alunos, sejam muito bem vindos — Esse ano, esperamos que todos vocês possam desfrutar de toda a nossa estrutura, que possam encontrar, o melhor que há em vocês mesmos, temos muito trabalho pela frente. — Alguns não sabem, mas, recentemente, por motivos bem pessoais, a professora Kindness de biologia, decidiu se retirar do cargo de professora em nossa escola, desejamos a ela toda a felicidade, nas suas escolhas, e agradecemos por ter passado o tempo que passou conosco — Hoje começamos um novo ciclo.
Os cochichos na sala de aula tornaram a voltar rapidamente, duas bolinhas de papel voaram diretamente na cabeça de Sarah, enquanto a diretora calmamente dizia:
—Por favor pessoal, silencio por favor!
Hazel deu dois passos para o lado, cedendo maior espaço ao homem que a acompanhava na sala.
— Muito bem, sem mais delongas, quero lhes apresentar, o mais novo membro do nosso corpo docente, professor Richard Murray!
O professor deu dois passos a frente, junto de um aceno com a cabeça.
— Vou deixa-los com você professor — Espero que se dediquem, e comportem-se — Tenham um ótimo fim de dia e uma boa aula a todos — disse a diretora, dirigindo-se a porta da sala.
Após a diretora se retirar, a sala entrou em um absoluto silencio, o professor anda de pé, caminhou em poucos passos até a mesa, tornou-se a olhar para a turma novamente e lhes disse:
— Primeiramente, um bom dia a todos!
Apanhou um giz de cor branco, se dirigiu ao quadro negro, enquanto escrevia algo, continuava a dizer:
— Como a diretora já disse, meu nome é Richard Murray!
Todos continuavam extremamente quietos.
— Vocês podem me chamar de professor Murray, ou só professor, se preferirem assim!
O professor se virou novamente para a classe, o quadro negro tinha escrito nele, professor Murray, Biologia.
— Sou o novo professor de biologia — Por enquanto não precisam se apresentar, a não ser que vocês queiram.
A sala de aula se mantinha intacta, o professor largou alguns passos para um lado e para o outro.
— Bem... Alguém, pode me dizer, porque e para que a biologia é importante?
Todos se mantiveram quietos.
— Alguém? — Se alguém quiser me dizer, pode levantar a mão.
Durante alguns segundos, toda a sala ficou quieta e sem sinal de vida, então Sarah, sem ao menos levantar a mão, se pôs a dizer:
— Importante, porque fazemos parte dela, com ela, podemos entender um pouco quem nos somos, como funcionamos, e como podemos continuar existindo.
O professor, de um olhar distraído, mudou sua feição após ouvir Sarah, se atentou em procurar quem tinha dito.
— Perdão, quem disse? — disse Murray.
Sarah levantava timidamente a sua mão, enquanto o professor a avistava, dizendo:
— Senhorita?
— Jackson... Sarah Jackson — respondeu Sarah.
— Ótima resposta senhorita Jackson, muito boa resposta — disse o professor, largando novamente passos para um lado e para o outro.
— A biologia, como todos sabem, é o estudo da vida — e  como a senhorita Jackson nos disse, todos nós, fazemos parte dela, aceitamos que, apesar de sermos em teoria, superiores aos outros animais, ao mesmo tempo compartilhamos de uma gigantesca semelhança, como andar em bandos, se reproduzir, alguém sabe oque todos os seres vivos tem em comum? — Desde as plantas, os predadores, até a menor das bactérias.
Sarah, novamente se pôs a falar, sem levantar a mão.
— Todos possuem célula.
— Exatamente, senhorita Jackson — disse o professor, enquanto se virava ao quadro negro, aonde escrevia, Célula — Todos os seres vivos, possuem uma célula ou mais!
Durante a explicação do professor, podia se ouvir Clover no fundo da sala com algumas garotas, que riam é diziam:
— Ainn... Senhorita Jackson!
— Silencio, por favor — disse Murray.
A sala voltou ao silêncio.
— Como eu ia dizendo, os seres vivos podem ter uma célula ou mais — Mas, vocês se perguntam, professor, oque é uma célula?
Repentinamente, Sarah sentiu como se a sua audição tivesse desaparecido, o professor, parecia dizer muitas coisas, porem, Sarah não podia escuta-lo, ao seu redor, todos, menos ela mesma, entraram num estado de lentidão completo, o cenário a sua volta começou a se contorcer, ela se manteve paralisada em sua cadeira, feixes de uma luminosidade de coloração azul, passeavam por todos os lados, um zumbido forte latejava em sua cabeça, o medo tomou conta do seu corpo, Sarah fechou os olhos o mais rápido que pode. Todo o zumbido havia sumido, agora oque Sarah escutava, era a voz da diretora Hazel dizendo:
— Muito bem, sem mais delongas, quero lhes apresentar, o mais novo membro do nosso corpo docente, professor Richard Murray!
Passou pela cabeça de Sarah, que talvez tivesse caído no sono durante a aula, mas conforme foi se passando os minutos, todos os acontecimentos que ela já havia presenciado, estavam acontecendo de novo, o discurso da diretora Kindnes, as bolinhas de papel em sua cabeça, o professor fez as mesmas perguntas, ao chegar até a parte em que se lembra, Sarah o respondeu novamente
— Alguém sabe oque todos os seres vivos tem em comum?— disse Murray.
— Todos os seres vivos possuem célula — respondeu Sarah.
— Exatamente, senhorita Jackson — Todos os seres vivos possuem célula.
 Sarah esperou que alguma coisa fosse acontecer, mas o professor continuou a dizer:
 — Existem seres,  que, possuem uma célula, e outros que possuem  duas ou mais células — Os que possuem apenas uma única célula, nos o chamamos de seres unicelulares — e os que possuem duas ou mais...
 O som foi se cortando lentamente mais uma vez, as paredes, o caderno em sua carteira, os alunos, tudo se contorcia novamente, o zumbido que outrora penetrava os seus ouvidos insanamente, voltava a soar, com altos e baixos, Sarah concentrou o seu olhar, no caderno em sua carteira.
 — Meus Deus... Meu Deus — Oque que tá acontecendo? — disse Sarah, a respiração ofegante, e as mãos suadas por conta do nervosismo.
 Num piscar de olhos, todo o cenário a sua volta havia mudado, Sarah sentiu como se alguém estivesse controlando o lugar, de repente, Sarah se via de novo em frente a porta da sala de aula, com os cabelos espatifados. Abriu a porta, lentamente, e para sua surpresa, a diretora Hazel, e o professor se encontravam na sala, todos a olhavam, dessa vez, a feição de espanto em Sarah, era por outro motivo, ela estava paralisada pensando, oque estava acontecendo? Enquanto a diretora, agora, dirigia a palavra a ela:
 — Sarah? — Sarah?
 Como se estivesse dormindo e de repente despertado de um sono, Sarah a respondeu:
 — Ah... Oi diretora.
 — Você está bem? — respondeu Hazel.
 — Si, sim diretora.
 E foi rapidamente até a mesma carteira que se encontrava vazia. Durante a aula, tudo foi se repetindo, da mesma maneira, o discurso da diretora Hazel, até a maneira que se locomoviam  era a mesma, quando a diretora foi apresentar o novo professor.:
— Muito bem, sem mais delongas.
— Quero lhes apresentar o mais novo membro do nosso corpo docente, professor Richard Murray! — disse Sarah, cortando a fala da diretora.
— Nossa, era exatamente o que eu ia dizer — disse a diretora, com um olhar pasmo.
Ninguém na sala, entendeu aquilo, mas, Sarah começou a ter certeza de que era real. Quando o pequeno discurso da diretora estava para terminar, os murmúrios começaram a se espalhar pela sala, foi então, que Sarah se atentou, um dos alunos se preparava para lhe acertar duas bolinhas de papel, Sarah se desviou a tempo, e as bolinhas acabaram acertando em cheio Sam Wood, que sentava na carteira da frente.
— Ei! — resmungava Sam.
— Por favor pessoal, silêncio por favor! — disse a diretora
Sarah ao ver toda aquela situação, ao mesmo tempo em que estava assustada, achou uma certa graça.
O professor Murray, explicava sobre a célula, quando os sentidos de Sarah começaram a mudar novamente, porém agora ocorreu tudo mais depressa, e mais uma vez, lá estava ela de novo no início da aula.
— Oque eu faço? — Meu Deus — dizia Sarah atormentada por uma aula, que mais parecia um pesadelo.
De novo, o cenário se contorceu mais uma vez. O sinal da escola agora ecoava estrondosamente.
— Ótimo... Ótimo, espero todos vocês aqui amanhã, tudo bem? — Foi um enorme prazer, e tenham um excelente dia! — disse o professor Murray, apanhando seu material, enquanto caminhava sentido a porta da sala.
Sarah espiou seu caderno, para seu espanto, não havia nada nele, então, se levantou urgente de seu lugar, e saiu correndo atrás do professor.
— Professor... Professor! — Dizia Sarah ao correr de encontro a Murray.
— Pois não, senhorita?
— Professor? — É... Pode me dizer, quanto tempo tivemos de aula?
— Aproximadamente uma hora e dez minutos se eu não me engano — Qual o seu nome senhorita?
Sarah concluiu que para ela, a aula durou muito menos, do que para os demais.
— O senhor falou comigo na sala, professor, o senhor sabe o meu nome.
— Não, senhorita, não me dirigiu uma única palavra.
O rosto de Sarah desabou em uma feição confusa e espantosa, enquanto dizia:
— Ah... Soo... Sou Sarah — Sarah Jackson.

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