VIII

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NAGOYA - JAPÃO

- eu sei taekwondo, sabia?

O: é?

- uhum

O: por isso que tu abre as pernas daquele jeito

- Que isso mano — dei um tapinha nele

Estavamos em sua sala na empresa esperando começar a reunião que eu teria que ir junto

K: Sr. obito — disse batendo na porta — a sala já está pronta, vocês podem ir

O: Ok Kamilly, obrigado — disse e se levantou — vou dar um aumento pra ela

OH CIUMES FUDIDO
Dentro da minha cabecinha, eu estou gritando muito alto com ele dizendo "ENTÃO DÁ O AUMENTO, APROVEITA E COME ELA SEU FILHO DA PUTA"
Mas na verdade eu to bem princesinho calado

O: Loiro? Tá vivo?

- chapei

O: É que você fechou a cara, aconteceu alguma coisa?

- Nem

O: Mesmo? — colou nossos corpos e me deu um beijo

- Mesmo, vai, anda, vamo, acelera — empurrei ele

Meu cerebro parecia fritar, eu pensei em mil coisas ao mesmo tempo até sentir meu coração acelerado enquanto eu ando para a sala
Minha garganta criou um nó assim que eu me sentei na cadeira ao lado do obito

Eu tenho um estranho medo dessa gente que tá entrando na sala

- Obi — eu falei baixinho no ouvido dele — que horas a gente volta pra casa?

O: em umas 4 horas — passou a mão no meu rosto — porque?

- eu to com fome, e sono — deitei minha cabeça em seu ombro

Ele entrelaçou seu braço na minha cintura
qualquer solteiro iria parar na fila do sus de tanta melação

A Kamilly chegou com uma papelada pro obito, nós desgrudamos e eu fechei a cara depois de ver o jeito que ela olha pra ele

Virei os olhos pra cima e para o lado, cruzei os braços igual uma criança emburrada
mas desfiz minha pose de criança quando ele levantou e começou a falar em inglês com o povo na mesa

Coloquei meus fones e botei sway do Michael Bublé..

parei de prestar atenção porque eu amo essa musica

Olhei para o Obito... ele aponta no grafico e quando ele vira pra mesa os olhos dele só olham pra mim

" But dear my eyes will see only you "

Ninguém tava olhando pra mim mesmo, então eu mandei um beijinho pro obito e cruzei as pernas com um sorriso safado, e dei uma olhada de canto para a Kamilly. Essa piranha que eu ainda vou matar.

-- QUEBRA DE TEMPO

Estavamos em direção a porta da sala, até que ele me encurrala na parede, eu engoli seco vendo aquela cara dele

- Caralho mas eu não tenho um segundo de paz

O: Você tá com ciúmes? — ficou mais perto

- Ciúmes? — cruzei os braços — claro que não Obito, me erra

O: então porque ficou emburrado depois da minha secretaria ficar falando comigo?

- Ué, eu não tava emburrado — olhei para o lado

Meu Mafioso. (Yoru no Yūrei Máfia.)Onde histórias criam vida. Descubra agora