Love me until summer is over ( Timothée Chalamet)

Capítulo 14

Na manhã seguinte, Timothée decidiu me levar para um local chamado Grotta Azzura, ou melhor, Gruta azul. Acho que deve ser lindo, pelo o que eu vi era uma atração turística importante de Capri. Pegamos um barco só para nós dois, por isso que eu gosto de sair com ele, Timothée me leva para à lugares inesquecíveis que estão marcando minha vida.

- Com certeza irá gostar daqui. - Timothée diz.

- Talvez, mas só você está dizendo! Este barco está me deixando pouco tonta.

- Eu não acho que está balançando muito.

- Sei lá, toda vez que subo em um barco sempre me deixa com uma tontura insuportável.

- Se você começa a se sentir enjoada por conta da tontura, me avise.

- Tudo bem.

O nosso barco começa a dar partida seguindo os outros barcos com turistas, ao entrar naquela estrutura cavernosa vejo uma luz azul que iluminava o local e a água. Era uma coisa linda de se ver, meu coração se encantou com aquela imagem de como a natureza é capaz de criar coisas tão lindas como o que estou vendo. Timothée tirava fotos do local, ele estava tão maravilhado quanto eu, a luz azul se misturava com o verde de seus olhos deixando os mais escuros e intensos.

- Esse lugar é muito lindo!

- Sim, é como...como se estivesse vindo de um livro de contos de fadas, nem parece que é real.

- Sim! Posso tirar uma foto sua?

- Ah! Claro!

- Espera...- Timothée tira a foto. - Linda como sempre!

- Sério?

- Lá vai você de novo, você é linda demais para se achar muito feia, eu acho que você deveria ver que você é uma mulher extraordinária! Deveria ver que você é especial não só na minha opinião.

- Obrigada por sempre ver o que há de mais belo em mim, que é um caos em forma de pessoa!

- Todos os seres humanos têm seus defeitos, mas sempre colocam seus defeitos á mostra e nunca vêem o que de há mais bonito neles.

- Devo concordar com você, deveria ser mais feliz comigo mesma do que fazendo coisas que só me fazem mal e nunca ver o meu lado extraordinário.

- Você deveria colocar em prática logo, somos todos mortais.

- Sim, deveria.

Passei o dia inteiro pensando no que Timothée acabou de me dizer. Será que para agradar os outros eu tive que me moldar em um comportamento que só me fez ver que nunca vali de nada, tentava plantar violetas em meio ao jardim de rosas mortas que me faziam se cortar com seus espinhos perfurando minha carne, sangrando muito, sendo que na verdade eu sou um lírio do vale. Com Timothée me sinto que nem um lírio do vale, ou seja me encaixo perfeitamente ao seu lado.